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quarta-feira, 11 de junho de 2025

O poder das memórias


 Martin Heidegger discute o conceito de tempo em sua obra "Ser e Tempo", destacando a ideia de que o tempo não é simplesmente uma sucessão de momentos, mas sim uma dimensão fundamental da existência humana, que nos permite compreender nossa relação com o mundo e com nós mesmos.


Quando falamos sobre nossas memórias, também entramos nessa reflexão sobre o tempo. Lembrar-se do passado é trazer à tona experiências e vivências que moldaram nossa identidade e nossa compreensão do mundo. Ao falar de memórias, estamos reconstruindo nosso passado e trazendo à tona aspectos de nossa existência que nos conectam com o tempo vivido.


Essas lembranças não são apenas fragmentos isolados, mas fazem parte de um todo que nos constitui como seres históricos, imersos no fluxo contínuo do tempo. Ao refletir sobre nossas memórias, estamos também refletindo sobre como o tempo influencia e dá forma à nossa vida, tornando-as parte essencial de quem somos.



sábado, 7 de junho de 2025

Vem mais coisas desse livro


 De que eu me lembro, havia 15 a 20 batentes para descer a ladeira da rua  Antônio Carlos Magalhães até chegar na bela Esperança. De lá, seria em torno de 30 a 60 batentes descendo até chegar no largo onde dali se poderia seguir em frente ao centro de abastecimento do Rio Vermelho. Lá era onde morava a tia Zedina. Uma preta velha moradora de uma casa com apenas três compartimentos, solteira, mas com todos ambientes sempre limpos e ela, você só bastante acolhedora. Tia Zina tinha por hábito servir café para as visitas, que na época eram muito pouco frequentes, haja vista o rec recebo que dava Viver na Santa Cruz e estar abaixo do poder que era a estrutura das casas vulneráveis aos dias do grande dilúvio. Mas ela sempre me recebeu de forma tranquila e dizia que a tempestade ia passar.


sexta-feira, 6 de junho de 2025

Por que o Leão não ruge como antigamente?

 


Ah, o Fortaleza, time que navega pelos mares turbulentos do futebol brasileiro com sua camisa marcada por glórias e derrotas, como um barco que enfrenta as intempéries dos oceanos. No primeiro semestre de 2025, a equipe tricolor se depara com uma sequência de derrotas que entristecem seu fiel torcedor, o qual vive na corda bamba entre a esperança e a decepção. 

Comparado ao ímpeto do ano anterior, o desempenho atual revela uma sombra a pairar sobre o castelão, como um presságio de tempos difíceis. Em 2024, o Fortaleza demonstrou uma garra titânica, resistindo às investidas adversárias e erguendo a taça da vitória em diversas batalhas. Mas 2025 traz consigo a tormenta, e a equipe se vê naufragando em águas turvas, sem rumo certo a seguir.

 Quantas derrotas mais serão necessárias para que o Fortaleza ressurja das cinzas, como a fênix que renasce em meio às chamas da adversidade? O destino do time tricolor está entrelaçado com a bravura de seus jogadores, com a paixão de sua torcida e com a incerteza do futuro que espreita nos bastidores do palco futebolístico. 

Que a história do Fortaleza seja escrita com letras de superação e glórias, pois no futebol, assim como na vida, cada derrota é apenas um capítulo, não o livro inteiro. Que o Leão do Pici erga a cabeça e mostre sua garra, pois o jogo ainda não acabou, e a esperança sempre renasce no coração daqueles que acreditam no poder da redenção.


quinta-feira, 5 de junho de 2025

Carla Zanbelli na lista de procurados da Interpol


 A Interpol incluiu Carla Zambelli na lista de procurados.  A fuga de uma condenada pela justiça brasileira para outro país, como a Itália, levanta questões complexas do ponto de vista moral e jurídico. Moralmente, a decisão de evadir-se pode ser vista como uma violação da confiança no sistema judicial, comprometendo a ideia de responsabilidade e a busca pela justiça. Essa fuga pode indicar uma percepção de que o sistema penal é falho ou injusto, uma visão que, embora válida em alguns contextos, não justifica a elisão das consequências legais.


Do ponto de vista jurídico, o tratado de extradição entre Brasil e Itália é fundamental para entender as implicações dessa fuga. Se a condenada solicita asilo ou refúgio, os processos legais podem se complicar. A Itália pode optar por não extraditar, alegando motivos humanitários ou condições inadequadas em prisões brasileiras. Isso não apenas cria uma sensação de impunidade, mas também provoca um sentimento de revolta entre os brasileiros que anseiam por justiça, especialmente em um país marcado por desigualdades e pela corrupção.


A insatisfação popular em relação à justiça no Brasil é alimentada por casos de impunidade, política e sistemas que muitas vezes beneficiam os poderosos. Isso gera uma “fome de justiça”, onde a população demanda não apenas a punição dos culpados, mas também um sistema que opere de forma justa e equitativa. A fuga de uma condenada para outro país é um sintoma dessa crise moral e institucional, refletindo a luta por uma justiça que realmente funcione e que respeite os direitos de todos, independentemente de classe social ou poder econômico.

Lula: um genocídio premeditado





 A Desumanização da Fome em Gaza

A crise humanitária na Faixa de Gaza revela uma face cruel da desumanização, onde um povo é levado à inanição por uma teia de restrições e conflitos. O bloqueio imposto por Israel atua como um estrangulamento, impedindo a chegada de alimentos, medicamentos e suprimentos essenciais. Isso não é apenas uma escassez; é uma privação sistemática que transforma a fome em uma arma.

As restrições de acesso e movimentação se somam a esse cenário, dificultando o trabalho vital de organizações humanitárias. Equipes e suprimentos não conseguem alcançar quem precisa, transformando a assistência em um luxo inatingível. A insegurança constante, devido aos conflitos, torna a própria tentativa de ajudar um risco de vida, isolando ainda mais uma população já vulnerável.

A escassez de recursos e a infraestrutura precária completam o quadro, impedindo o acesso a serviços básicos e tornando a recuperação da dignidade humana uma quimera. A dificuldade de coordenação entre os atores humanitários é a ponta de um iceberg de desafios que se traduzem em sofrimento humano.


Gaza se torna um espelho da desumanização, onde a negação de recursos básicos e a supressão da ajuda transformam pessoas em meras estatísticas de fome. É um lembrete contundente de que a fome, quando imposta, é a mais abjeta forma de desrespeito à vida. 

Durante a conversa de Lula com o presidente da França Emmanuel Macron, o presidente brasileiro demonstrou profunda emoção ao falar sobre a situação do povo palestino.
Lula criticou veementemente o que ele tem chamado de "genocídio" em Gaza, afirmando que "o mundo se cala diante de um genocídio, em que a grande vítima não é soldado que está em guerra, mas mulheres e crianças". Ele chegou a dizer que, se perder a capacidade de se indignar, não merece ser dirigente do seu país.
Essa emoção e a forte posição de Lula sobre o conflito foram notadas e repercutidas na mídia, destacando seu posicionamento em defesa do povo palestino e a denúncia das ações de Israel na Faixa de Gaza. Macron, por sua vez, também tem pressionado pelo fim do conflito e reconhecido a necessidade de um Estado palestino.