A animosidade aos judeus por conta do seu envolvimento no mundo financeiro continuou a se manifestar ao longo dos séculos. Na Europa do século XIX, por exemplo, os judeus foram acusados de serem responsáveis pela crise econômica que levou ao colapso do Império Austro-Húngaro. Essa acusação foi usada para justificar o pogrom de Kishinev, em 1903, no qual centenas de judeus foram mortos.
No século XX, o antissemitismo econômico atingiu seu ápice com o Holocausto. Os nazistas acusaram os judeus de serem responsáveis pela crise econômica alemã e de estarem conspirando para dominar o mundo. Essa acusação foi usada para justificar a perseguição e o assassinato de seis milhões de judeus.
O sionismo, o movimento político que busca a criação de um Estado judeu na Palestina, também foi acusado de ser responsável pela concentração de riqueza entre os judeus. Essa acusação é baseada no fato de que os judeus que emigraram para a Palestina após a Segunda Guerra Mundial eram, em sua maioria, ricos e educados.
No entanto, essa acusação é também baseada em preconceitos e antissemitismo. Os críticos do sionismo afirmam que os judeus estão usando o Estado de Israel para enriquecer às custas dos árabes. Eles também afirmam que o sionismo é um movimento colonialista que está explorando a Palestina.
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