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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Com os seus nus e juventude, Renoir é o pintor da alegria


As Banhistas (1885) Museu do Louvre

As Banhistas, de Renoir,  que fazem parte de uma série, levou três anos para ser concluída. Fernando Pernes, crítico de arte e assessor cultural do Conselho de Administração da Fundação de Serralves escreveu:

"Renoir é um artista que faz muito bem uma abertura à modernidade. O fantasma de Rubens paira em toda a obra dele, nomeadamente sempre que a nudez feminina é assumida. Renoir transporta a memória rubensiana para uma actualidade." De que forma? "No Rubens, a nudez feminina tinha a ver com a mitologia antiga, [as figuras nuas] eram musas. Com Renoir, é a rapariga do quotidiano, a nudez juvenil." O que se liga a outra característica deste impressionista: "É um pintor da alegria. Um pintor da luminosidade, do lirismo, da 'joie de vivre'. A nudez, nele, é transformada numa festividade."

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