Considerado um dos pilares da música ocidental, o compositor Ludwig Van Beethoven tem sua obra revisitada pelo Quarteto Cearense. Em concerto aberto ao público, o grupo de câmara vinculado à Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho executa duas peças do músico alemão, que marcou a transição entre os períodos clássico e romântico da música erudita.
O concerto acontece neste sábado, 25/02, no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a partir das 19h, dentro da série Música de Câmara. Na pauta, "Dueto para Viola e Violoncelo" e "Trio Opus 87 em Dó Maior". A proposta é formação de plateia por meio da difusão da música de câmara pelo estado do Ceará.
Composto pelos músicos Humberto de Castro (violino), Paulo Ricardo (violino), Paulo Cleber (viola) e Jorge Lima (violoncelo), o Quarteto Cearense executa obras dos diversos períodos da música erudita e também peças do repertório popular.
A Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho é uma ação da Associação Artística de Concertos do Ceará (AACC), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult). Nesta série, conta com o apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Por: Roberto César Lima: + 55 85 8828.6405
É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Contra a tristeza, a arte sublime dos grandes mestres
Com esta última parte da Nona, encerro as minhas celebrações pelo primeiro ano do blog Sobrearte. Na primeira postagem, as cenas são do filme Minha Amada Imortal (Beloved Inmortal), de 1994, direção de Bernard Rose, com Gary Oldman interpretando Ludwig Von Beethoven. Nas duas últimas, tratam-se das apresentações da orquestra e coro de Leipziger, com regência de Riccardo Cheilly. A exibição aconteceu em 30 de dezembro de 2009 e foi transmitida pela televisão alemã.
Pessoalmente, fico feliz em compartilhar manifestações tão relevantes para a arte e para o desenvolvimento do espírito humano. Durante um ano em que me dediquei ao Sobrearte, passei por momentos de querer desistir. Afinal, não se reduzia apenas a um mecanismo de copiar e colar obras da internet. Eu precisava de ter tempo para me dedicar às pesquisas. Ler muito.
Também me desmotivavam, no início, o baixo número de acessos, o pouco comentário ou até a indiferença dos amigos. Levei algum tempo para entender que a iniciativa poderia estar sendo confundida com um gesto esnobe e exclusivista. Afinal, quem hoje se interessaria por Kant, Rossini, Klint...apenas para citar alguns nomes? No entanto, aprendi com uma amiga em postar somente aquilo que eu gostasse. Essa foi a primeira injeção de ânimo para não sucumbir, porque quando estava triste recorria à arte ou à expressão cultural de bom gosto. Se essas me faziam bem, então deveriam fazer bem para outras pessoas.
Bom, aqui continuamos. Não sei o que poderei dizer em setembro do próximo ano.
Beethoven: Ébrios de fogo entramos em teu santuário celeste
Ode à Alegria ~
Ode à Alegria de Friedrich Von Schiller, tradução do original, tal como se canta na Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven.
(Barítono)
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!
(Barítonos, quarteto e coro)
Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce voo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegrias bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
(Tenor solo e coro)
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.
(Coro)
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.
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Final de a Nona celebra primeiro aniversário de Sobrearte
Setembro é tempo de alegria para o blog. Este mês, o Sobrearte completou um ano de existência.
Desde o seu primeiro momento, não houve a intenção de se lançar um produto comercial. Isso seria presunção exagerada, quando a finalidade original consistia em ser um divulgador e difusor da arte e cultura. Eis porque tenho convidado amigos a compartilhar este espaço.
Escolhi para marcar a minha festa pessoal pelo primeiro aniversário o final da sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", de Ludwig van Beethoven. É um risco muito grande de que seja deletado, porque (com toda justiça!), os envolvidos pensam em seus direitos autorais e não querem a manipulação indevida por terceiros. Nesse caso, fico movido pela satisfação de dividir um momento magnânimo da arte.
A Nona, como é mais conhecida, é uma das obras mais famosas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Guardadas as proporções é comparável ao som introduzido no filme O Grande Ditador, de Chaplin.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Fidélio é o triunfo do amor em meio a intrigas políticas
Fidelio, a única ópera de Beethoven, conta a história do aristocrata espanhol Florestan, alvo da inimizade de Pizarro, governador de uma fortaleza medieval que serve de prisão para presos políticos. Fidelio é preso na mais sinistra masmorra e a história envolve ainda o triunfo do amor. Essa abertura foi alterada quatro vezes pelo compositor, antes da sua primeira exibição, que foi um fracasso. Mas tornaria a ser um sucesso sete anos depois, após alteração no libreto e na finalização dos detalhes que o autor parecia nunca estar satisfeito.
domingo, 10 de outubro de 2010
Beethoven retrata a alma da música no 3 th moviment
Ludwig van Beethoven (1770-1827), já sem ouvir e vivendo intensas paixões platônicas deixa como legado um retrato da alma musical. É uma sinfonia belíssima do começo ao fim, inclusive com grande coral, que equivale, guardadas proporções ao som do Grande Ditador de Charles Chaplin.
No entanto, o que mai me cativa é o romantismo desse trecho do 3th movimento.
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