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sábado, 8 de setembro de 2012

Fundação em Tauá festeja 20 anos de luta na preservação da caatinga


O museu possui um acervo reunindo mais de mil itens em exposição permanente, que conta um pouco da história da ocupação do Ceará FOTO: EDUARDO RAMOS


Uma extensa programação está sendo desenvolvida pela Fundação Bernardo Feitosa para comemorar seus 20 anos de existência. Ao longo do tempo, a entidade tem como principal missão estimular a população dos Inhamuns, especialmente de Tauá, para a consciência ecológica do bioma natural da região, que é a caatinga.

Este mês, está ainda aberta a exposição "Tauá, transformações da Urbe", reunindo fotografias antigas e atuais, sendo estas tendo o crédito de Jorge Moura e como curadora Salete Vale.

A exposição teve início em agosto e deve permanecer no Museu dos Inhamuns, em Tauá até outubro. Depois, a ideia é que percorra escolas de ensino fundamental do Município.

A vice-presidente da Fundação, Fátima Feitosa, explicou que boa parte das fotografias são do início do século XX, quando a cidade consolidou seu perímetro urbano, e foram doadas pelas famílias tradicionais da cidade. Essa iniciativa é mais um dos eventos que visa a marcar as comemorações das duas décadas de atividade, que tem como principal função cuidar do Museu dos Inhamuns. Atualmente, conta com um acervo de mais 1 mil peças, entre objetos da pré-história com registros de pinturas rupestres, armas em pedra lascada e polida, fósseis e, em especial, objetos das famílias interioranas do período colonial.

Progamação
A programação alusiva aos 20 anos começou de fato em fevereiro deste ano, já que a data fundação é o dia 2 daquele mês. Na ocasião, houve um sarau lítero musical, tendo como tema o "Patrimônio material e imaterial da preservação ambiental".

De maio a junho passado, aconteceu a exposição de fotografias "Mulheres: histórias e memórias", também como curada Salete Vale. Retratos mostraram a presença feminina em seus mais diversos segmentos sociais, tanto privilegiando as elites, como juízas, comerciantes, passando pelas artesãs e até conhecidas prostitutas, que residiam no passado da localidade. "Foi uma ação desprovida de preconceito", explicou Fátima.

De 13 a 22 de junho deste ano, esteve presente na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada na cidade do Rio de janeiro, credenciada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com direito a voto nas participações das mesas realizadas no Rio Centro.

Ainda para este ano, estão previstas a realização do projeto de re-funcionalização do Museu e a publicação do livro sobre a trajetória da presidente Maria Dolores de Andrade Feitosa. São entidades parceiras a Prefeitura Municipal, Sebrae, Secult, Funart, Bancos do Brasil e do Nordeste.

MARCUS PEIXOTO 
REPÓRTER

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Museu aposta na difusão cultural de Maranguape

Contar a história da cidade por meio de personalidades ilustres, mobiliários e fotografias não é uma característica inusitada do Museu da Cidade, localizado na Rua Major Agostinho. Isso não vem sendo feito, mas não sem dificuldade. Restrição do acervo e limitação de pessoal são obstáculos para o pleno funcionamento, que, curiosamente, não funciona nos fins de semana.

Estudantes do Município formam o maior público de visitantes no local Fotos: José Leomar

Criado em 2004, o museu tem expandindo os seus atrativos, mas ainda esbarra em questões estruturais básicas. A terra natal do humorista Chico Anysio, que morreu neste ano, entende que é preciso mais investimentos para que o equipamento se torne um dos recursos didáticos adequados indispensáveis para promover a cultura, a arte e expandir as opções de lazer na cidade, conhecida nacionalmente como a "terra de Chico Anysio".

O museu que conta com duas salas dedicadas ao artistas cearense. Enquanto isso, são poucas as referências a outras personalidades, como o historiador Capistrano de Abreu e o comerciante Tibúrcio Cavalcante.

O coordenador do museu, Alexandre Cabral, reconhece a limitação do acervo, mas vê a iniciativa pelo lado positivo. Afinal, conforme destaca, Maranguape está na frente como uma cidade que aposta no local como equipamento de difusão da cultura e promoção dos valores históricos.

Para Alexandre, é uma prioridade que o museu funcione nos fins de semana. Mas, esse acesso fica bloqueado porque não há funcionários para o atendimento ao público. Aliás, há um vigia que foi orientado para informar sobre as peças expostas, porém, está longe de dominar os fins e os símbolos do acervo.

Uma curiosidade é que, diferentemente de qualquer museu do mundo, esse não fecha às segundas-feiras para que sejam executados os serviços de manutenção. "Isso tem sido bom porque atraímos os estudantes das escolas públicas que estão localizadas nas proximidades", observa Alexandre Cabral.

Interesse

O maior interesses dos visitantes é com relação à exposição do humorista da terra. Essa conta com 14 marionetes de personagens de Chico Anysio, de um metro de altura, confeccionadas em madeira e tecido pelo artista plástico Gandhy Piorski. Dentre os personagens, incluem-se o Coalhada, Bento Carneiro, Salomé, Véio Zuza, Silva, Professor Raimundo, Tim Tones e Pantaleão.

Também estão expostas caricaturas assinadas por diversos cartunistas brasileiros. São alguns dos desenhos originais que compuseram o livro "É mentira, Chico?", organizado por Ziraldo e lançado, em 2007, pela editora Resultado, onde apresenta 77 personagens criados por Chico Anysio, retratados por 40 dos principais cartunistas do Brasil. As 20 caricaturas expostas foram doadas pelos autores para compor o acervo permanente.

Hiperdesenvolvido em Chico Anysio, o visitante pode se ressentir da atrofia de referência de outros nomes importantes da história não apenas do Município. Esse é o caso do historiador Capistrano de Abreu, lembrado por uma fotografia da casa onde nasceu, na localidade de Columinjuba e mais um exemplar de um de seus livros escritos.

Do médico Braga Herbster, profissional conceituado na cidade entre as décadas de 1950 a 1980, foram doados equipamentos utilizados no ofício de clínico geral e obstetra. Do comerciante Tibúrcio Cavalcante, há uma variação de mobiliário e objetos de louça. Ao todo, estão reunidas cerca de 100 peças.

Alexandre Cabral admite que é muito pouco para atingir as metas planejadas. No entanto, diz que dificuldades maiores já foram vividas. Agora, só falta haver maior colaboração do povo de Maranguape para que, no desapego de objetos pessoais herdados pelos antepassados, possam servir a um público geral e melhor contar a história e o desenvolvimento de Maranguape.

Antiga cadeia é uma atração à parte

Maranguape.
Se fosse enumerar tudo que falta, o Museu da Cidade seria mais um depósito de tentativas fracassadas do que um sucesso cultural tão consolidado com seu austero prédio do século XIX. Pelo menos, essa é a crença dos gestores, desde a sua fundação, em 2004, pelo então prefeito Marcelo Silva.

A edificação é a antiga cadeia pública, construída no Século XIX, entre os anos de 1877 e 1879, e que foi desativada em 1980, por conta da instalação da Colônia Agrícola do Amanari e de presídios em Fortaleza e Itaitinga, na região metropolitana

Antiga cadeia pública, o prédio foi construído entre os anos de 1877 e 1879, conforme conta Alexandre Cabral. Como casa de detenção, funcionou até a década de 1980, sendo depois desativado em função da vinda da instalação do presídio agrícola do Amanari e, principalmente, com a construção de presídios em Fortaleza e em Itaitinga.

Por muitos anos, a antiga cadeia ficou abandonada e sem contar sequer com um projeto para sua utilização. Mesmo assim, o prédio era alvo de fotografias dos visitantes na cidade, que identificavam parte do passado da cidade na austeridade e no vigor das paredes da edificação.

Financiamento

Foi somente com o prefeito Marcelo Silva que se planejou em transformá-la em um museu, com o restauro sendo financiado pelo Ministério da Cultura, na gestão do então ministro e cantor Gilberto Gil.

"Ainda hoje, o prédio é uma atração à parte. Muitos turistas aproveitam a estadia na cidade para tirar fotografias", conta a estudante da Escola de Ensino Fundamental Deputado Manuel Rodrigues, Andressa Silva de Sousa, de 15 anos.

Assim, a construção se destaca na cidade, a exemplo do solar de Bonifácio Câmara, onde hoje está instalada a Biblioteca Pública Municipal.

Para Alexandre, a antiga cadeia teve o seu melhor destino, ao servir como equipamento cultural. Os amplos espaços abrigam tanto a exposição permanente como a itinerante.

A grande alavancada foi o festival de humor, que aconteceu no entorno do Museu. A primeira edição foi realizada em 2009. A iniciativa visava a destacar Maranguape e o Ceará na vocação para a anedota irreverente e o bom humor do povo do lugar.

Na época, Chico Anysio foi convidado para o evento, mas não pôde comparecer, por de ter contraído uma pneumonia. No seu lugar, veio um filho. Sua presença aconteceu, de fato, na segunda edição, em 2011.

Assim, o Museu foi se tornando mais conhecido e mais pessoas passaram a contribuir com o acervo, onde há uma galeria de personalidades queridas e estimadas, que precisam ser melhor conhecidas pelas novas gerações, em nome da memória da cidade de Maranguape. "Vamos lutar para fazer com que esse espaço seja, cada vez mais, uma referência da cultura da região e dos esforços de seus filhos", diz a moradora Dadinha Saturnino.

Mais informações:

Museu da Cidade (Rua Major Agostinho, s/n, Maranguape).
Aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: (85) 3369.9195

MARCUS PEIXOTO 
REPÓRTER

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Exposição de jogos e brinquedos será aberta amanhã




Jogos, brinquedos e registros de atividades lúdicas apresentam ao público o significado do brincar em várias culturas. Essa é a proposta da exposição “Jogos e brinquedos do mundo: seus contextos e manifestações”, que será aberta amanhã, às 16h, no Museu de Arte da UFC (Av. da Universidade, 2854 – Benfica).

A iniciativa é uma promoção do Museu da Infância e do Brinquedo da Universidade Federal do Ceará, vinculado ao Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) e coordenado pelo professor. Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida.

Os visitantes poderão conhecer jogos, brinquedos e brincadeiras materiais e imateriais, oriundos de diversos países, além de conferir fotografias, vídeos e documentários sobre o ato de brincar.

O Museu da Infância e do Brinquedo da UFC visa à pesquisa, sistematização e divulgação do conhecimento transdisciplinar do patrimônio cultural lúdico da infância material e imaterial, entendendo esse saber como instrumento de construção de identidades coletivas e de requalificação das experiências culturais, educativas e cidadãs da criança, do jovem e do adulto.

Fonte: Professor Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida, coordenador do Museu da Infância e do Brinquedo da UFC - (fone: 85 3366 9216 / mib@ufc.br)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Exposição de fotografias mostra passado e presente de Tauá

Será inaugurada logo mais as 20h, no Museu Regional dos Inhamuns, a exposição fotográfica que conta a história da evolução da cidade de Tauá, intitulada "Transformações da Urbe", com patrocínio do Banco do Nordeste e Governo do Estado do Ceará através da secretaria de Estado da Cultura e realização da Fundação Bernardo Feitosa (FBF) que comemora "20 Anos".
A Exposição em cartaz é uma consequência do trabalho de pesquisa da presidente da Fundação maria Dolores de Andrade Feitosa, Antônio Alves Bezerra e Maria Salete Vale Farias (curadora da Exposição), que retrata o Município de Tauá de ontem e de hoje, que deu origem a um álbum que dá o seu testemunho na evolução da cidade, contada através dos textos de Antônio Alves Bezerra com ilustração das fotos de Jonas Marque e Francisco Aluísio de Assis (Preto e branco) e de Jorge de Moura (Coloridas).
Essas fotografias têm o mérito de proporcionar um estudo real da evolução da cidade de Tauá. Os textos comentam, informam e explicam didaticamente a ilustração, tratam de recriar o clima do passado por meio de um levantamento da atmosfera do tempo presente. Com a fotografia se fez renascer o testemunho ocular da nossa história, destaca Dolores Feitosa.

A Fundação Bernardo Feitosa (FBF) estará participando da Conferência da Organização das Nações Unidas-ONU - Rio + 20, na cidade do Rio de Janeiro, seu trabalho, sua experiência e sua visão de futuro no que tange a sustentabilidade do Bioma Caatinga em prol das atuais e futuras gerações.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Coleção de xilogravuras integra festa dos 80 anos do Museu do Ceará

Sala de reunião by marcus peixoto
Sala de reunião, a photo by marcus peixoto on Flickr.
Os 80 anos do Museu do Ceará, instalado na Rua São Paulo, Centro, estão sendo comemorados com diversas atividades culturais. Ontem, foi inaugurada a exposição dos grandes mestres da xilografia de Juazeiro do Norte. O acervo é da coleção de coleção Geová Sobreira e reúne obras de artistas como Vi nessa coleção uma maneira de salvar a memória como Inocêncio Medeiros da Costa (Noza), João Pereira da Silva, Antônio Batista da Silva, Walderêdo Gonçalves, entre outros.

Durante o lançamento,os visitantes conhecerem um pouco mais da xilografia deJuazeiro, como xilicordeis e xilogravuras, também assistiram a apresentação “Raízes Nordestinas da Música Brasileira”, dos músicos Daniel Sobeira, Eugênio Matos e Jhony Rodergas, que animaram a noite ao som de Luiz Gonzaga, Villa-Lobos, Eleomar, entreoutros.

Para a diretora do Museu do Ceará, Cristina Holanda, a exposição é um presente que Geová deu para o Museu, que este ano comemora 80 anos. A diretora afirma ainda que esse é um momento de comemorar sua vitalidade,apesar dos percalços. Para o secretário da Cultura, Francisco Pinheiro, esta comemoração também deve servir para planejar o futuro, com o intuito degarantir uma existência longeva e criativa, promotora da reflexão crítica acerca dos caminhos da sociedade cearense, "que contribuapara o respeito à diversidade cultural que nos caracteriza, mas nem sempre nos aproxima dos outros e de nós mesmos", destacou.


Durante o tempo da exposição, que fica aberta para visitação até o dia 21 de agosto, o gravador e cordelista João Pedro do Juazeiro trará sua “Tipografia Padre Cícero para o Museu. São caixas de tipos, máquinas impressoras, matrizes de xilogravuras, tintas papéis eprelo de de provas. A ideia é que ele mostre como se faz um cordel e como se corta e entinta uma xilogravura.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Fotógrafos do Cariri farão vivência no geossítio Parque dos Pterossauros

O Geopark Araripe promove amanhã, 17/05 e sexta-feira, 18/05, uma Oficina de Vivência Fotográfica no geossítio Parque dos Pterossauros, em Santana do Cariri, para um grupo de 12 fotógrafos da região. Coordenada pelo fotógrafo Allan Bastos, a oficina proporcionará o conhecimento sobre o Geopark Araripe e os lugares os quais podem se observar o patrimônio geológico e paleontológico da Região do Cariri, os geossítios.
A oficina ocorrerá pela manhã e à tarde no Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri-URCA com saída às 8 horas da sede administrativa do Geopark. Os participantes ficarão hospedados no Museu, onde também farão vivência. As fotografias produzidas serão selecionadas para serem expostas no hall de entrada da sede do Geopark Araripe, no Crato.
Descobrir novos fotógrafos e despertar o conhecimento sobre o projeto Geopark por meio das fotografias é o objetivo da oficina que ocorre em três momentos, sendo o segundo deles em junho, ministrada pela fotógrafa Nívea Uchôa e o terceiro sem data confirmada.  Ao final de todo o processo será feito uma grande exposição no Dia Mundial do Fotógrafo, comemorado em 19 de agosto.
Fonte: Assessoria de imprensa

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sobrado Dr. José Lourenço recebe projeto Crítica com a Dança



O Sobrado Dr. José Lourenço, equipamento cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, recebe entre os dias 13 e 16 de março, o projeto "Crítica com a Dança", contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna de Dança 2011 da Fundação Nacional da Arte- Funarte do Ministério da Cultura-Minc. O evento contará com o encontro "Conversas para Dançar” , que realizará sessão pública, quinta-feira,15, das 16h às 18h30, no espaço do Café do Sobrado.

Durante a sessão pública, uma das colaboradoras do projeto, Candice Didonet, apresentará o trabalho “Um estudo da materialidade das palavras” (Prêmio Novos Coreógrafos - Novas Criações: Site Specific, Centro Cultural São Paulo, 2010), que consiste na escrita de palavras com materiais coletados em percursos de deslocamento entre lugares externos e internos do Sobrado, sugerindo caminhos para leituras e visualizações enquanto ação coreográfica.

O objetivo do projeto é mobilizar a reflexão no campo da dança, a partir da relação criação e crítica, com a colaboração de artistas e pesquisadores envolvidos com a produção artística e reflexão política em dança contemporânea no Nordeste e no Brasil, como Angela Souza (Fortaleza/CE), Candice Didonet (Salvador/BA, São Paulo/SP), Janaína Lobo (Teresina/PI) e Marcelo Sena (Recife/PE).

Fonte: Assessoria de imprensa

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mauc terá Gilmar de Carvalho e Francisco Sousa em visita guiada

Imagem do Livro Ceará Escrito a Luz. Foto: Francisco Sousa
O Museu de Arte da UFC (MAUC) contará com a presença do professor e pesquisador Gilmar de Carvalho e do fotógrafo Francisco Sousa, autores do livro “Ceará Escrito a Luz”, que gerou exposição homônima, em visita guiada, nesta quinta-feira (01), das 12h às 14h. O horário alternativo de visitação às quintas-feiras foi criado para os servidores da Universidade Federal do Ceará, mas é liberado para o público em geral. Quem comparecer à visita dessa quinta-feira, no horário mencionado, concorrerá ao sorteio de um exemplar do livro.
"Ceará escrito a luz", livro vencedor do Prêmio J. Ribeiro em Edital da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), reúne fotos feitas por Francisco Sousa  entre 2003 e 2010 e textos do Prof. Gilmar de Carvalho. São registros de personagens, manifestações culturais e paisagens que apresentam a diversidade e riqueza do Ceará. A pesquisa e o livro deram origem à exposição de 45 painéis  que podem ser apreciados no MAUC.
Fonte: Museu de Arte da UFC - (fone: (85) 3366 7481 / 3366 7482)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Expressões artísticas culturais marcam o Dia do Ceará em espaços e equipamentos públicos



O Dia do Ceará, 17 de janeiro, faz parte do calendário oficial de eventos do Estado. A data comemorativa é referente ao dia em que o Ceará ganhou autonomia da Capitania de Pernambuco em 1799, tornando-o administrativamente independente. O valor simbólico do Dia do Ceará será comemorado pelo Governo do Estado com diversas manifestações culturais na cidade de Aquiraz , primeira capital do Estado, e em Fortaleza.

A Praça das Flores (Aquiraz) abrigará a salvaguarda dos valores cívicos da população com a solenidade de execução de hinos e hasteamento da bandeira do Estado. Já o Museu Sacro de São José de Ribamar, primeiro Museu de Arte Sacra do Ceará e um dos primeiros do Nordeste, abre suas portas à visitas guiadas e à exposição de artes plásticas “No Ceará é Assim” de diversos artistas cearenses com a curadoria de Carlos Macedo.

Nas proximidades do Museu Sacro a população poderá apreciar a feira de artesanato e receber a revista "Canto de Iracema" - Solar - da Biblioteca Volante que agrega, à comemoração, a difusão da literatura cearense.

O Dia do Ceará, segue em sua programação, expressando as manifestações artísticas culturais do estado, na Praça da Matriz, com a exibição dos filmes " O Auto da Camisinha" de Clébio Viriato e "Nego Chico" de Nilo Uchoa. Conjugando com as expressões culturais, a Igreja Matriz São José de Ribamar, acolhe a população para a celebração de missa solene.

Em seguida, o cortejo do Maracatu Nação Fortaleza conduz a população em ritmos e cores abrindo espaço para à apresentação de artistas cearenses. O Ceará se transfigura na melodia de Marivalda Kariri, Messsias Holanda, Eugênio Leandro, Aparecida Silvino e Fábio Carneiro.

Para o secretário da Cultura, prof. Francisco Pinheiro, "o dia 17 de janeiro marca o surgimento do Ceará como entidade política autônoma, representando, uma guinada política importante nas relações socioculturais e econômicas locais, além de possuir um valor simbólico para a identidade cearense".

Os equipamentos culturais vinculados à Secretaria da Cultura do Estado também contam com uma programação especial voltada ao Dia do Ceará . Em Fortaleza, o TJA, Museu do Ceará, Sobrado, Museu da Imagem do Som celebram a data com atividades artísticas culturais.

Sobre o Dia do Ceará

O Dia 17 de janeiro faz parte do calendário oficial de eventos do Estado por meio da lei nº13.470, de 18 de maio de 2004, que instituiu a data comemorativa que referencia o dia em que o Ceará ganhou autonomia da Capitania de Pernambuco, em 1799. A emancipação do Ceará foi garantida por Carta Régia assinada pela Imperatriz de Portugal, D. Maria I, em virtude do crescimento populacional e econômico que a antiga capitania do Ceará apresentava em 1799. A Lei estadual determina a realização anual de um evento oficial em Aquiraz, primeira capital do Estado, por ocasião da data. Além disso, órgãos e entidades da administração estadual, assim como as escolas da rede pública estadual de ensino, devem promover o Dia do Ceará.
Fonte: Secult

domingo, 15 de janeiro de 2012

Cupido e Psique e a clássica história do amor que nunca satisfaz

Há uma curiosa história de amor entre Psique (Alma) e Cupido (Eros). Psique era uma linda mulher, que não somente despertava o ciúme de suas duas irmãs, como de Vênus. Esta não compreendia como os mortais poderiam render tantas homenagens e reverência àquela mulher, quando na verdade ela era de fato a grande deusa. Portanto, ordenou a seu filho Cupido, que lhe atingisse com uma de suas setas, de sorte que se apaixonaria pelo mais feio dos homens.
Ocorreu que, deslumbrado pela formosura e encanto de Psique, Cupido se atrapalha e acaba se ferindo com a ponta de uma de suas lanças. Apaixona-se pela mulher e, para fugir dos castigos de sua mãe, ele a leva para seu palácio, onde desfruta de luxo e de mágicas noites de amor.
No entanto, Cupido nunca poderia deixar ver seu rosto. Certo dia, curiosa para saber que tipo de amante havia desposado, Psique acende a lamparina e deixa ver o homem louro e igualmente belo tomado pelo sono e pela fadiga após a noite de intensa paixão. Sem querer deixa que o azeite caia sobre o corpo do amado, que o acorda e, então, foge, deixando-a só e desprovida de todos os bens materiais.
Por fim, pede a Zeus, que intervenha e conceda a imortalidade a Psique, o que é atendido pelo pai, pois entende que o filho muito lhe ajudou em suas conquistas e que também poderia ser útil no futuro.
A história também reflete bem a distinção que Freud faz entre o amor genital e o amor oriundo da "finalidade inibida". O primeiro é que se materializa entre o casal na sua plenitude. O segundo provém das relações familiares e os deveres para com esses laços. Ambos tipos de amores, para Freud, são insatisfatórios para causar o bem estar, embora propiciem grandes prazeres e a necessidade de se fazer parte do tecido social ou do rebanho, respectivamente.
O casal é o tema da escultura em mármore de Antonio Canova (1757-1822), intitulada Cupido e Psique, que se encontra no museu do Louvre, em Paris. Chama a atenção que as asas do amante ainda não estão recolhidas, o seu olhar apaixonado e a suavidade e delicadeza dos corpos. Canova ficou notório em fazer monumentos públicos, túmulos e estátuas.

domingo, 27 de novembro de 2011

Amor, sexo e sensualidade que se imortalizaram em Galathea



Conta-se que a ilha de Chipre era renomada por cortesãs. Isso incomodava o escultor Pigmaleão, que não permitindo a desfaçatez das mulheres, tornou-se um celibatário. No entanto, sua imaginação vivia permeada pela imagem da fêmea ideal. Daí que encomendou uma peça de marfim para esculpir a mulher de seus sonhos, representando a união da castidade de expressão, a beleza pudica e a pureza das formas.
Quando a obra ficou concluída, viu que faltava vida aquela escultura e pediu a Vênus para que se tornasse o marido da mulher perfeita, como a estátua que havia esculpido.
Vênus desconhecia em Chipre alguma mulher que fosse detentora dessas qualidades e para lhe ser agradável preferiu recorrer ao milagre. Deu vida a estátua, que recebeu o nome de Galathea (nome que não é encontrado nos escritos antigos. A transformação da estátua em vida se imortalizou na pintura, no óleo de Girondet, pintado em 1819. A obra chegou a ser ridicularizada, sendo consultados médicos se havia razão do artista ter primeiro animado a cabeça, se as pernas continuam ainda de marfim. Também se questionava se não deveria ter começado a vida pelo peito, onde vida se encerra no coração e no pulmão.
Não obstante as discussões, o quadro não somente ostenta o Museu do Louvre, como é a grande referência do amor, sexo e sensualidade. Outras obras derivaram do mito grego, como a versão moderna da lenda, através da peça de George Bernard Shaw, Pigmalião, ou My Fair Lady.

domingo, 14 de agosto de 2011

Mostra enfoca o mundo restrito a quatro paredes e uma janela no centro

Georg Friedrich Kersting (Mulher Bordando)

O  que é a vida senão um mundo entre quatro paredes? Quer seja o mundo da riqueza ou da pobreza. Essa extrema intimidade e motivo de solidão e isolamento é o leitmotiv da exposição "O Mundo da Arte sobre quartos com vista no século 19", no Metropolitan Museum, em Nova York.
 "Quartos com uma vista", com curadoria de Sabine Rewald, apresentam pinturas e desenhos de 42 artistas europeus  que enfocaram esses espaços interiores tendo janelas como centro.
A revista New Yorker apresenta os mais ilustres trabalhos, dentre alguns que não foram considerados muito bons. Entre os melhores inclui os de  Caspar David Friedrich. Além de dois de seus desenhos, faz parte da exposição a sua pintura "Mulher na Janela". 
Uma referência a um artista pouco conhecido é Georg Friedrich Kersting, com a pintura acima "Mulher Bordando". Amigo e influenciado por Casper, Kersting optou pela técnica de não fazer rostos de frente (ainda que refletido no espelho), mas nem assim deixa de lado a individualidade da mulher retratada, de modo que, mesmo com as diferenças de séculos e a mudança de estilos, esteja fortemente presente no nosso espírito.
Kersting veio de uma família grande e pobre de Güstrow, na Alemanha. Filho de vidraceiro, encerrou a vida já casado, pai de quatro filhos e  artista-chefe da fabricante de porcelana em Meissen Biedermeier. Uma homenagem tardia, mas oportuna quando se reúne aves raras da arte.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Museu do Ceará participa do projeto "Tudo de Cor para Fortaleza"

Mobiliário by marcus peixoto
Mobiliário, a photo by marcus peixoto on Flickr.
Entre os dias 13 e 17 de agosto o Museu do Ceará terá suas portas fechadas em virtude da execução do projeto “Tudo de cor para Fortaleza" da AKZONOBEL/Coral Tintas. Este projeto prevê a pintura das fachadas das lojas da Praça dos Leões e as correspondentes na rua Floriano Peixoto, além da Igreja do Rosário e Palácio da Luz.

Segundo a diretora do Museu, Cristina Holanda, dentro do projeto o Museu do Ceará ganhará pintura externa completa e participará da gravação da parte promocional do evento, incluindo o chamado time lapse.



Confira o cronograma de fechamento:



Sábado 13/08 – será feita a lavagem da porta principal; limpeza e pintura das janelas do andar superior (exposição de longa duração) e administração do Museu;

Segunda-feira 15/08 – Feriado Municipal (Nossa Senhora da Assunção);

Terça-feira 16/08 – Pintura da fachada principal do Museu e gravação (time lapse);e

Quarta-feira – Mutirão de pintura


Fonte: Secult

terça-feira, 19 de julho de 2011

Arte pulsa visionária e veemente das mãos de Arthur Bispo do Rosário


O fotógrafo Antonio Duarte havia me advertido. Não é o tempo que destrói nossa memória. Essa se dissipa pelo excesso de informações. Com essa desculpa (esfarrapada?) não posso atribuir a autoria da frase de que há loucos geniais, mas seria louco acreditar que tudo um louco produz é genial. Van Gogh era um louco genial. Arthur Bispo do Rosário (1909-1989) também. Ele  viveu durante 50 anos no hospital psiquiátrico Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro. 
Entre 1939 e 1989, esteve internado com diagnóstico de esquizofrenia e paranoia. Começou a produzir durante os ateliês de arte destinados à terapia dos internos. Arthur Bispo não gostava de fazer as refeições junto com os outros pacientes e não ia ao refeitório. Pegava a bandeja, ou alguém a levava para ele, e ia para bem longe. 
Sempre ficava atento a colheres, utensílios perdidos por outros pacientes e daí surgiam de suas mãos obras que se aproximavam da pop art, que, a partir de 1959, ganhava força com o movimento contrário a arte não figurativa. Nos Estados Unidos, artistas surgiam com representações trazendo estrelas de cinema, garrafas de refrigerantes, dentre outros, numa forma em que dava a aparência de vulgarização do surrealismo. Arthur Bispo, com esculturas e instalações realizadas a partir de sucatas e lixo,  foi redescoberto pelo crítico Frederico Morais na década de 80, e, então, se passou a fazer comparações com os trabalhos do artista Marcel Duchamp  (Fonte, 1917).
Arthur Bispo viveu no contexto da tentativa de humanização dos hospícios. O aproveitamento da sublimação e das percepções desordenadas foram muito bem trabalhadas pela psicanalista jungiana Nise da Silveira, que tanto valorizou a arte como teve a sensibilidade de introduzir animais domésticos (cachorros e gatos) na convivência com os pacientes. Contemporânea das terapias do eletrochoque e da lobotomia, implantou nos manicômios formas de tratamento que não apenas ofereciam outro meios de ocupação para os doentes, como propiciavam a vasão de gênios, os quais iriam constituir o Museu do Inconsciente.



domingo, 22 de maio de 2011

MAUC inaugura sala permanente de Arte Estrangeira


Constelações, by Joan Miró

O Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC) inaugurou, na semana passada,  a sala “Arte Estrangeira”, com obras de artistas internacionais que compõem seu acervo permanente. Será a sétima sala do equipamento, com exposição de heliogravuras de Rembrandt (Holanda) e Albrecht Dürer (Alemanha) e outros trabalhos de Joan Miró (Espanha), Pablo Picasso (Espanha), Jacques Villon (França), Albano Neves e Souza (Angola), Massimo Campigli (Itália) e Zao Wou-Ki (China). O Museu já conta com as salas permanentes de Aldemir Martins, Raymundo Cela, Antonio Bandeira, Descartes Gadelha, Chico da Silva e Cultura Popular. 

A abertura da sala permanente de Arte Estrangeira está na programação comemorativa dos 50 anos do MAUC, assim como da 9ª Semana Nacional de Museus. Inaugurado em 25 de junho de 1961, o Museu de Arte da UFC preserva e difunde a cultura artística regional e universal. Ele está na Av. da Universidade, 2854 – Benfica e é aberto para vi-sitação de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e de 14h às 18h. A entrada é gratuita. Mais informações através do telefone 3366.7481. 

Fonte: Museu de Arte da UFC (MAUC) - (fone: 85 3366 7481)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Obra de arte do impressionismo foi adquirida por Assis Chateaubriand


O quadro "As Meninas Cahen d'Anvers" (conhecido como "Rosa e Azul"), pintado por Renoir em 1881, com 119x74 cm,  em exposição permanente no Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi encomendado pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d'Anvers, pai das meninas que aparecem no quadro - Alice e Elisabeth Cahen d'Anvers.
A família do banqueiro não gostou do resultado e o quadro ficou esquecido, escondido em um lugar qualquer obscuro da casa e só muitos anos depois foi redescoberto.
 Além de ser uma obra-prima, Rosa e Azul sintetiza algumas das preferências de Renoir. O nome remete às tonalidades que estarão presentes em muitas das telas, sendo suas cores favoritas.


Além disso, o quadro apresenta uma mistura de técnicas que marca muito o trabalho de Renoir. Temos aqui três momentos bem distintos, criados com três técnicas diferentes. O primeiro deles é o rosto polido das meninas, praticamente sem sombras, muito bem trabalhado e de forma bem arredondada.

Em seguida, percebe-se a tinta gorda esticada com um pincel chato que dá todo o volume e textura do cinturões dos vestidos.
O terceiro momento é a sensação causada pela textura do vestido, pelo qual ele deixa transparecer a estrutura do corpo das meninas.

Neste caso, ele aplica a técnica do pontilhismo - muito usada por seu amigo Alfred Sisley (1839-1899) - os tons são divididos em semitons e lançados na tela em pequeninos pontos visíveis de perto, mas que se fundem na visão do espectador ao serem vistos a distância.

Este quadro demonstra ainda toda a energia de vida que Renoir sempre quis retratar em suas obras.  

Por Percival Tirapeli - Professor de Estética da Unesp

quinta-feira, 31 de março de 2011

Praia de Iracema contará com o Museu do Forró

Noite de Segunda by marcus peixoto
Noite de Segunda, a photo by marcus peixoto on Flickr.
Está previsto para ser inaugurado na Praia de Iracema, até 2012,  o Museu do Forró. Entre os projetos de revitalização daquele trecho da orla, esse tem um efeito especial, ao apresentar mais um centro cultural para um espaço que há décadas se encontra degradado, assim como promove o forró a um patamar mais elevado, que vai além da manifestação artística. Para quem gosta da boa música, se faz ressalva com a safra de canções e grupos de musicais do gênero que se disseminaram em quase todo o País, tornando um negócio rico. Poderia ser algo da moda, não foi. Na verdade, esse é o maior referencial de música e dança que o Ceará apresenta para o mundo todo. Que digam os frequentadores do Pirata, na chamada "segunda-feira mais louca do Planeta". Vamos aguardar, atentamente, o acervo que irá compor esse importante equipamento, como mais um atrativo para a Capital.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Primeiro mapa da cidade está em exibição permanente no Museu do Ceará


Mapa
Upload feito originalmente por marcus peixoto
Primeiro mapa de Fortaleza, concebido ainda no período colonial, não ilembra mesmo que remotamente a cidade atual, com seus mais de 2,5 milhões de habitantes. Desde a sua origem, houve uma preocupação com seu planejamento, fazendo com que ainda hoje exiba um traçado harmônico, conforme a topografia plana..
Com isso, mesmo com uma frota gigantesca de automóveis (só no Ceará, o Detran estima cerca de 4 mil novos veículos por mês, e uma migração que não ´para de crescer, ainda faz lembrar, nas palavras do brilhante de jornalismo  professor Augustinho Gósson, uma cidade de brinquedo, tsingela e aconchegante, tal é a impressão que dá quando se sobrevoa o seu perímetro central.
O mapa se encontra em exibição permanente no Museu do Ceará.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O desgaste físico e sofrimento emocional da maior pintora mexicana


Museum Kunstkabinett
Eu e meus papagaios (1941) é um auto retrato da pintora mexicana Frida Kahlo, em que  resume seu olhar, a técnica e o conteúdo de toda a sua obra. Artista polêmica, pansexual, como se diz, morreu aos 47 anos em 1950, provavelmente de complicações de pneumonia. Ela morreu na mesma casa onde nasceu, em Coyoacán, distrito da Cidade do México, e nos seus últimos anos pintou com a ajuda de um espelho e sobre uma cama, tal era seu sofrimento físico. Foi amante de Leon Trotsky e inúmeras mulheres. Seus casos aconteceram, antes, durante e depois de seu casamento com  Diego Rivera e foi considerada como grande pintora de sua época inclusive melhor que  os surrealistas, exceto Salvador Dali. Sua Pintura também é a grande ausente do Museu de Arte Americana, de Chicaco, nos EUA, onde estão de fora vários pintores do Continente,  recentemente reaberto, após passar 14 anos por uma reforma.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Museu do Centro de Turismo é reformado, mas faltam guias para atender os visitantes

Ex votos do Museu Popular
Um dos mais tradicionais equipamentos turísticos do Centro de Fortaleza, o Centro de Turismo, padece de uma desatenção primária: a falta de guias. Embora tenha sido reformado em março do ano, passado, o equipamento também conhecido como Emcetur, não conseguiu recuperar o Museu de Minerologia e o de Artes Populares (tendo como acervo peças como os ex-votos), único mantido no prédio,  não é  bem explicados ao público pela falta de guia.
        Desde o início das atividades como centro turístico, em 1973, essa foi a primeira reforma no prédio. A construção de 1866, que no século XIX abrigou a Cadeia Pública, foi tombada pelo patrimônio histórico estadual em 1982.
               O local, onde funcionam 105 lojas que comercializam e promovem o artesanato e culinária cearenses, recebeu novas estruturas elétricas, hidráulicas, de refrigeração, banheiros, restaurante, lanchonete e quiosque. Também foi instalado um elevador panorâmico e trocadas a pintura e o piso, agora de pedra colonial.
        No pavimento térreo do bloco central, cuja área é de 2.834,94 m², a reforma incluiu as lojas e a instalação do elevador panorâmico. Já o andar superior, recebeu melhorias na diretoria e sala de reuniões, no almoxarifado e nas salas de guias turísticos. O bloco sul, com 752,55 m², contará com estacionamento para 42 veículos, além da reforma das lojas e jardins, ganhará um novo playground.