É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Contra a tristeza, a arte sublime dos grandes mestres
Com esta última parte da Nona, encerro as minhas celebrações pelo primeiro ano do blog Sobrearte. Na primeira postagem, as cenas são do filme Minha Amada Imortal (Beloved Inmortal), de 1994, direção de Bernard Rose, com Gary Oldman interpretando Ludwig Von Beethoven. Nas duas últimas, tratam-se das apresentações da orquestra e coro de Leipziger, com regência de Riccardo Cheilly. A exibição aconteceu em 30 de dezembro de 2009 e foi transmitida pela televisão alemã.
Pessoalmente, fico feliz em compartilhar manifestações tão relevantes para a arte e para o desenvolvimento do espírito humano. Durante um ano em que me dediquei ao Sobrearte, passei por momentos de querer desistir. Afinal, não se reduzia apenas a um mecanismo de copiar e colar obras da internet. Eu precisava de ter tempo para me dedicar às pesquisas. Ler muito.
Também me desmotivavam, no início, o baixo número de acessos, o pouco comentário ou até a indiferença dos amigos. Levei algum tempo para entender que a iniciativa poderia estar sendo confundida com um gesto esnobe e exclusivista. Afinal, quem hoje se interessaria por Kant, Rossini, Klint...apenas para citar alguns nomes? No entanto, aprendi com uma amiga em postar somente aquilo que eu gostasse. Essa foi a primeira injeção de ânimo para não sucumbir, porque quando estava triste recorria à arte ou à expressão cultural de bom gosto. Se essas me faziam bem, então deveriam fazer bem para outras pessoas.
Bom, aqui continuamos. Não sei o que poderei dizer em setembro do próximo ano.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Mickey rege com graciosidade a estonteante ópera Guilherme Tell
Aqui duas paixões minhas: o desenho animado e a ópera. Apesar de gostos tão extremos, aparentemente, o pronfundamente maduro da arte se associa ao diletantismo infantil, resultando num momento de alegria e contentamento pela obra clássica. Novamente, apresenta-se a ópera Guilherme Tell, de Rossini, que já foi postada ainda este mês.
O bom nessa versão da Disney é o aproveitamento da música não apenas para entreter, como para revelar os efeitos dos instrumentos musicais e, mais ainda, da força da abertura. Ao mesmo tempo em que os metais chegam "rasgando" na passagem da tempestade, há as cordas fazendo o contraponto da suavidade e calmaria- não no desenho, onde somente aparecem instrumentos de sopro e percussão,
Para os amantes da ópera e do desenho animado, para as pessoas de todas as idades, um dos desenhos que mais me encantam.
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domingo, 19 de junho de 2011
Guilherme Tell nos passa sensações de serenidade, tempestade e bravura
Ópera em quatro atos de Gioacchino Rossini, que teve sua estreia em Paris, em 3 de agosto de 1829. Ao mesmo tempo em que a abertura ganhou, justificadamente, projeção no mundo todo, o desenrolar da obra é lento (são quase cinco horas) e pouco memorável. No entanto, são grandiosos os momentos lentos, em que lembram a calma das montanhas, assim como são expressivas a menção da tempestade.
Guilherme Tell (Wilhelm Tell) foi um herói lendário. Um governador austríaco tirano, Gessler, pendurou num poste um chapéu com as cores da Aústria, numa praça Todos que por lá passassem teriam de fazer uma cumprimento como prova do seu respeito. O chapéu era guardado por soldados que se certificariam que as ordens do governador fossem cumpridas.
Um dia, Guilherme e seu filho passaram pela praça e não saudaram o chapéu. Prenderam-no imeditamente e levaram-no à presença do governador que, reconhecendo-o, o fez, como castigo, disparar a flexa a uma maçã na cabeça do filho. Tell tentou demover Gessler, sem sucesso; o governador ameaçaria ainda matar ambos, caso não o fizesse.
Tell foi assim trazido para a praça de Altdorf, escoltado por Gessler e os seus soldados e a população amontoava-se na expectativa de assistir ao castigo (e, sobretudo, ao seu culminar). O filho de Guilherme foi atado a uma árvore, e a maçã foi colocada na sua cabeça. Contaram-se 50 passos. Tell carregou a besta, fez pontaria calmamente e disparou. A seta atravessou a maçã sem tocar no rapaz, o que levaria a população a aplaudir os dotes do corajoso arqueiro.
Não obstante, Guilherme trazia uma segunda seta. Gessler, ao vê-la, perguntou por que ele a trazia. Tell hesitou. Gessler, apressando a resposta, assegurou-lhe que se dissesse a verdade, a sua vida seria poupada. Guilherme respondeu: "Seria para atravessar o seu coração, caso a primeira seta matasse o meu filho".
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domingo, 22 de maio de 2011
Barbeiro de Sevilha é ópera cômica que brinca com as preferências do amor
Após os êxitos no Norte da Itália, Rossini foi contratado em 1815 pelo célebre empresário Domenica Babaia para trabalhar em associação com o San de Carlo de Napoles, para o qual composoria nove óperas sérias e uma cômica. Como esse é o caso.
O barbeiro de Servilha possui uma de sua árias mais conhecidas e cantadas por um barítono, que é o próprio Fígaro. Fala de um pretenso triângulo amoroso, envolvendo o conde Rosina e o verdadeiro dono de seu coração.
O Barbeiro de Sevilha, ou a precaução inútil (Il barbiere di Siviglia, ossia L'inutile precauzione) é uma ópera-bufa em dois atos do compositor italiano Gioachino Rossini, com estréia da ópera, com o título de Almaviva, ou a inútil precaução, ocorreu no Teatro Argentina, em Roma, em 20 fevereiro de 1816.
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