É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Jardim de gente abre vagas para cursos gratuitos no CCBJ
O projeto Jardim de Gente inicia, hoje, o período de inscrições para 14 cursos gratuitos, que acontecem no mês de julho no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) e nas instituições parceiras localizadas nos bairros que fazem parte do Grande Bom Jardim. As formações, que estimulam a geração de trabalho e renda por meio da arte e da cultura, são nas áreas de Moda, Gastronomia, Fotografia, Artesanato, Música, Literatura e Comunicação. Qualquer pessoa pode participar desde que atenda aos pré-requisitos específicos de cada atividade. Aproveite o período de férias para também investir em conhecimento.
Executado pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), o Jardim de Gente já atendeu a mais de 700 alunos somente no primeiro semestre de 2012. Já foram realizadas cerca de 900 horas de aulas no mesmo período. O objetivo do projeto é estimular a autoestima dos participantes e despertar o espírito empreendedor para a criação e crescimento de carreiras e iniciavas artísticas e culturais, capazes de gerar desenvolvimento social e econômico pessoal e comunitário.
Todas as atividades realizadas pelo Jardim de Gente são gratuitas e as vagas para participação nos cursos e oficinas são disponibilizadas sempre na última semana de cada mês. As aulas são orientadas por professores capacitados, sendo o Instituto de Cultura e Arte (ICA), da Universidade Federal do Ceará (UFC), um dos principais parceiros do projeto. O ICA disponibiliza facilitadores e estrutura para os cursos de moda, gastronomia, teatro e audiovisual. Além do ICA, mais de quinze (15) instituições, entre escolas, associações de moradores e religiosas também mantém parcerias com o Jardim de Gente. Todos juntos para semear a esperança em um terreno fértil de oportunidades.
Fonte: Assessoria de imprensa
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domingo, 22 de abril de 2012
Mulheres vestem amarelo no Barroco, Rococó e no Art Noveau
Podem não ser variados, mas existem suficientemente para impressionar e provocar admiração pela preferência da cor. Trata-se dos vestidos amarelos escolhidos por artistas que vão desde o Barroco, passando pelo Rococó, até o Art Noveau. Homens vestidos de amarelos podem soar de extremo mau gosto, mas com a natureza feminina ganha auras de candura, beleza e ostentação, principalmente a cor dourada, muito utilizada como luz em cenários para realçar riqueza e poder.
Talvez hoje o amarelo não seja a cor da moda, principalmente considerando os tons escolhidos pelos artistas da alta costura. Talvez seja considerada muito espalhafatosa. No entanto, sempre há uma personalidade, especialmente, mulher, que subverte esses conceitos e daí emprestam seu carisma e autoridade para a renovação da cor. Quem não se lembra do vestido amarelho da rainha Elisabeth, da Inglaterra, no casamento do príncipe William?
Um dos quadros que mais me alegra - e capaz de afastar alguns tipos de melancolia - é a Alaudista, de Orazio Gentileschi, de 1610, que se vê uma jovem adorável a tocar inocentemente. Trata-se de uma obra do estilo barroco e que se contrapõe ao Alaudista de Caravaggio (1596), mostrando um um rapaz com expressões lascivas.
A vida nem sempre foi dourada ou muito menos cor de rosa para os Gentileschi. Sua filha, Artemisia, também pintora foi estuprada por um amigo do pai. A revolta e o ressentimento permearam sua obra, tais como o auto retrato, onde aparece tensa ou até mesmo violenta e com pérfida, em Judite ao mater Holofernes, dando um significado terrível do que é matar outro ser humano.
Igualmente cândido, é a Jovem Leitora (1776), de Jean-Honoré Fragonard, obra prima do rococó. A exemplo de Orazio, há uma atmosfera de paz e tranquilidade e, sobretudo, pela obtenção de prazeres, quer provenientes da música, como é o caso da Auladista, quer pela leitura, absorta e desprotegida do exterior, como mostra a adolescente.
Sobre a Jovem Leitora, Wendy Beckett, escreveu: "A suavidade de A Joovem Leitora, esse encanto quase a Renoir, não deve impedir que vejamos sua força e solidez. Há um enquadramento geométrico para a maciez da adolescente e a capacidade de transceder a decoração", afirma. Ela ressalta que o pintor é mais profundo do que parece. Concordo.Tudo concorre para uma extrema harmonia da modelo e o seu entorno: o livro, a almofada, o cabelo preso e a mão direita posta suave sobre a parte inferior do vestido, com detalhes de babados brancos.
Por fim, temos O Retrato de Adele Bloch-Bauer I, que é uma pintura de Gustav Klimt completada em 1905. O artista empregou três anos para completar este retrato, que é um expoente da Art Noveau e segue características semelhantes ao O Beijo. A obra foi realizada em Viena e encomendada por Ferdinand Bloch-Bauer.
Adele Bloch-Bauer tornou-se na única modelo pintada em duas ocasiões por Klimt quando completou um segundo quadro, Retrato de Adele Bloch-Bauer II, em 1912. Adele indicou no seu testamento que os quadros de Klimt deveriam ser doados à Galeria do Estado da Áustria.Em 1925 Adele faleceu de meningite.
Talvez hoje o amarelo não seja a cor da moda, principalmente considerando os tons escolhidos pelos artistas da alta costura. Talvez seja considerada muito espalhafatosa. No entanto, sempre há uma personalidade, especialmente, mulher, que subverte esses conceitos e daí emprestam seu carisma e autoridade para a renovação da cor. Quem não se lembra do vestido amarelho da rainha Elisabeth, da Inglaterra, no casamento do príncipe William?
Um dos quadros que mais me alegra - e capaz de afastar alguns tipos de melancolia - é a Alaudista, de Orazio Gentileschi, de 1610, que se vê uma jovem adorável a tocar inocentemente. Trata-se de uma obra do estilo barroco e que se contrapõe ao Alaudista de Caravaggio (1596), mostrando um um rapaz com expressões lascivas.
A vida nem sempre foi dourada ou muito menos cor de rosa para os Gentileschi. Sua filha, Artemisia, também pintora foi estuprada por um amigo do pai. A revolta e o ressentimento permearam sua obra, tais como o auto retrato, onde aparece tensa ou até mesmo violenta e com pérfida, em Judite ao mater Holofernes, dando um significado terrível do que é matar outro ser humano.
Igualmente cândido, é a Jovem Leitora (1776), de Jean-Honoré Fragonard, obra prima do rococó. A exemplo de Orazio, há uma atmosfera de paz e tranquilidade e, sobretudo, pela obtenção de prazeres, quer provenientes da música, como é o caso da Auladista, quer pela leitura, absorta e desprotegida do exterior, como mostra a adolescente.
Sobre a Jovem Leitora, Wendy Beckett, escreveu: "A suavidade de A Joovem Leitora, esse encanto quase a Renoir, não deve impedir que vejamos sua força e solidez. Há um enquadramento geométrico para a maciez da adolescente e a capacidade de transceder a decoração", afirma. Ela ressalta que o pintor é mais profundo do que parece. Concordo.Tudo concorre para uma extrema harmonia da modelo e o seu entorno: o livro, a almofada, o cabelo preso e a mão direita posta suave sobre a parte inferior do vestido, com detalhes de babados brancos.
Por fim, temos O Retrato de Adele Bloch-Bauer I, que é uma pintura de Gustav Klimt completada em 1905. O artista empregou três anos para completar este retrato, que é um expoente da Art Noveau e segue características semelhantes ao O Beijo. A obra foi realizada em Viena e encomendada por Ferdinand Bloch-Bauer.
Adele Bloch-Bauer tornou-se na única modelo pintada em duas ocasiões por Klimt quando completou um segundo quadro, Retrato de Adele Bloch-Bauer II, em 1912. Adele indicou no seu testamento que os quadros de Klimt deveriam ser doados à Galeria do Estado da Áustria.Em 1925 Adele faleceu de meningite.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Dos espartilhos ao silicone, os ardis da sedução feminina

Essas e outras questões envolvendo este universo estão na Exposição “Entre Espartilhos e Silicones”, idealizada pelo Shopping União de Osasco, que conta a história da moda feminina através das décadas.
Dividida em oito núcleos, a mostra é um retrato da sociedade em diversos períodos históricos e apresenta personagens de filmes inesquecíveis que transformaram seus figurinos em ícones da moda, cultuados e reproduzidos em todos os cantos do mundo. Um dos mais marcantes, certamente, foi o filme “Bonequinha de Luxo”, que comemora 50 anos da sua estréia no dia 5 de outubro, trazendo uma impecável Audrey Hepburn, cujo estilo, com óculos grandes, vestidos Givenchy, colar de pérolas e boquinha para fumar cigarros, foi considerado a principal definição de glamour dos anos 60.
Pegando carona nas aventuras de Holly Golithly (personagem de Hepburn no filme), o público vai conferir no Piso Mall Avenida, de 09 a 30 de setembro, diariamente das 10 às 22 horas, quem eram e como viviam as mulheres desde a segunda metade do século XIX – das “espartilhadas” com suas cinturinhas de vespa, ao corpo e beleza perfeitos de Angelina Jolie, no ano 2000.
A exposição segue a cronologia da moda e do mundo com os anos 20 e os vestidos de cintura de baixa, os “achatadores de seios” e as “bandagens” para martirizar as curvas; e os anos 50, com o “renascimento” das donas de casa e da mulher sedutora com cinturas novamente marcadas, saias rodadas e sutiãs com enchimentos. Já as décadas de 60 e 70 mostram a revolução no comportamento feminino, culminando com o nascimento do culto ao corpo dos anos 80 e 90, em que não bastava ser bonito, tinha de ser perfeito. E já que a perfeição não é um ideal fácil, a realidade apresenta suas armas: botox, silicone e todo o arsenal de produtos disponíveis no mercado atualmente.
A mostra conta com 34 fotos entre imagens e recortes, além de gravuras em aquarelas e painéis de mulheres que marcaram décadas como: Jean Harlow (20); Marlene Dietrich (30); Rita Hayworth (40); Bridgitte Bardot (50); Sophia Loren e Marilyn Monroe (60); Elizabeth Taylor (70); Madonna (80); Cindy Crawford (90) e Angelina Jolie (2000); vitrines com espartilhos, enchimentos de silicone e adereços femininos; além de TV com cenas de filmes que retratam os costumes femininos através das décadas.
A foto acima foi feita durante uma viagem da atriz italiana Sophia Loren aos Estados Unidos em 1958. Enquanto Jayne Mansfield sorria para a foto, Sophia Loren foi imortalizada olhando para o decote dela. A foto é de Joe Shere.
Fonte: SG Assessoria em Comunicação
e http://imagesvisions.blogspot.com/
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Bom gosto e sofisticação nos dão tapas com luva de pelica
Se cada vez menos fumar é sinal de elegância, o mesmo se pode dizer do uso de luvas. Fumar, que já teve seu charme e era associado à sofisticação, passou a ser algo violentamente patrulhado. Os fumantes passivos não toleram o cheiro do cigarro. Já o fim da luva tem uma história mais longa e de resistência. Não porque seja inadequada aos trópicos, mas porque no mundo da moda, ficou relegada a um acessório extremamente elitista. Se não me engano, e excluindo cerimônias de casamento, a última mulher que vi no seu uso natural foi a Rainha Elisabeth.
Denner, famoso pela sua aparição no Programa Flávio Cavalcante na década de 1970, da extinta TV Tupi, foi por muito tempo o nome da alta costura no Brasil. Sua defesa em torno da luva residia no fato de que a considerava como símbolo de status e usada por uma determinada categoria de pessoas. Na sua opinião, ela indicava berço, costumes, e não tinha nenhuma relação com tendência ocasionais. "Às vezes, a diferença entre a empregada e a patroa está nas luvas", dizia o costureiro, que costumava elogiar o bom gosto com o bordão: "é um luxo".
Na literatura, A Mão e a Luva (1874), de Machado de Assis, não demonstra a sofisticação, mas algo que se adequa e se encarna como unha e carne. Talvez como o encontro de almas gêmeas. Guiomar, a protagonista, é uma jovem modesta, que busca ascender socialmente, ao mesmo tempo encontrar o pretendente que realmente possa amá-lo. Essa descoberta acontece num trecho do romance: "Guiomar, que estava de pé defronte dele (Luís Alves), com as mãos presas nas suas, deixou-se cair lentamente sobre os joelhos do marido, e as duas ambições trocaram o ósculo fraternal. Ajustavam-se ambas, como se aquela luva tivesse sido feita para aquela mão."
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sábado, 23 de abril de 2011
O grande mistério do vestido de noiva da princesa Kate
Aqui temos um retrato do casamento de Giovanni Arnolfini, de 1434, assinado por Jan van Eyck. No século XV, não se precisava de uma autoridade religiosa para se formalizar a união conjugal. Bastava uma testemunha. O vestido de noiva é aqui representado pela volumosa e pesada peça verde.
A polêmica em torno do vestido de noiva de princesa parece ser muito explorada pela mídia e pela curiosidade do mundo da moda sobre como se vestirá Kate Middleton no seu casamento com Príncipe William.
Já se cogitaram os melhores estilistas, de Karl Lagerfeld a Tommy Hilfiger, passando por Vera Wang - especialista em vestidos de noivas e Christian Lacroix e até John Galliano, que não está mais na Dior. Há uma tendência que seja feito por um grupo de costureiros.
O assunto rende muitas matérias e informações desencontradas. No entanto, seja qual for o seu vestido, de qual influência, representará um início de tendência. Ao mesmo tempo, não deverá ser um sucesso entre os críticos e, indo para um extremo, que não agrade ninguém. Apresentando-se muito conservador, considerará muito entediante. Se for ousado, não estará à altura da cerimônia.
É muito provável que a maquiagem seja elogiada, mas implacáveis com o cabelo, pois não há cabelo que fique bonito com aquela ostensiva tiara. Apesar de um quadro aparentemente estável para o período, há possibilidades de que, a partir de hoje até o dia do casamento, um membro da realeza apresente sintomas de depressão.E por aí vai...
segunda-feira, 7 de março de 2011
Natalie Portman derruba Galliano da maison Dior
Desfile da grife Galliano |
No domingo do Oscar dei palpites sobre os vencedores de Melhor Filme e Melhores Atriz e Ator. Acertei todos. Mas sem querer me vangloriar, tudo estava muito prevísivel. Assim, do mesmo modo, para quem acompanha o mundo da moda estava previsível a saída de John Galliano, demitido na semana passada da maison Dior. Suas declarações antissemitas não assustavam somente o mundo da alta costura, como pessoas sensíveis.
Esse foi o caso da atriz Natalie Portman, vencedora do Oscar 2011 de Melhor Atriz, por sua participação em O Cisne Negro. A garota prodígio, que aos 12 anos roubava a cena em O Profissional, tem origem israelense e é a nova diva da Dior, inclusive sendo o rosto de uma linha de perfume. Portman disse para os executivos que seria incompatível trabalhar com um apologista do nazismo.
Nessa história de "eu ou ele", sempre a preferência para a saída recai sobre quem ameaça. Não foi o caso de Portman, uma grande artista - porque seu filme era entretenimento, mas sua interpretação foi artística - , enfrentou outro artista, de talento indiscutível, mas vivendo o século XIX, quando se falava em sub raça
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Moda de Armani atravessa o tempo sendo uma das preferidas do mundo elegante

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Richard Gere ensina como se vestir bem sempre
Julian Kaye é um dos gigolô mais bem por pagos por mulheres sofisticadas, ricas e entediadas. Mas quando ele se envolve com Michelle Stratton, a esposa de um político, acaba sendo acusado do assassinato de outra cliente. Notório no entanto é o figurino de Giorgio Armani. O filme é de 1980 e passados mais de 30 anos ainda detém o bom gosto e elegância da alfaiataria, os tecidos, texturas, tons e sobretons. Enquanto Richard Gere transformou-se como pessoa (é místico, na atualidade) e na expressão física, o design é atual
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