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sábado, 27 de agosto de 2011

Repetição de guerras põe em questão o valor do humanismo e da vida

[Venezuela+1962.jpg]


Afirmar que a vida vale a pena e não conseguir desarmar estados beligerantes parece ser, ironicamente, uma batalha perdida. O tempo tem-se encarregado em mostrar que pouco ou quase nada avançamos em conter a indústria da guerra e não inserir as armas como produto necessário para a solução dos conflitos ou para a preparação desses. No lugar da caridade, da piedade e da harmonia há uma competitividade cruel na política, na economia e que se reflete nas relações pessoais.
Thomas Hobbes dizia que "um homem não pode se abster do direito de resistir àqueles que o atacam pela força para lhes privar a vida". Era explicitamente a favor da guerra, não tão enfaticamente quanto foi Heidegger. Ao mesmo tempo, outras correntes de pensadores como Hannah Arendt e os formadores da Escola de Frankfurt, para citar algumas, eram contrárias e responsabilizavam a incapacidade das ideologias e dos sistemas em corrigir o que estava errado.
Não obstante a guerra ter sido assunto que permeou não apenas as reflexões dos filósofos e humanistas, houve o malogro dos movimentos pacificistas, que ganharam força em meados da década de 1960. Essa é uma fotografia que retrata o humanismo e a guerra. Trata-se de um soldado ferido pedindo a proteção de um padre durante a insurreição cívico-militar na Venezuela em 1962, de autoria do fotógrafo Héctor Rondon e publicada na revista Life no mesmo ano.  A tragédia humana se repete com enredos e pretextos diferentes, quer para derrubar ditaduras como as do Iraque e da Líbia, quer para dissuadir inimigos em potencial.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bertrand Russell acusa linguagem descontrolada em Heidegger

Bertrand Russell, Holborn by Fin Fahey
Bertrand Russell, Holborn, a photo by Fin Fahey on Flickr.
Para mim quem melhor interpretou o existencialismo foi Bertrand Russell. Ele nem aumenta e nem diminui o prestígio, embora mantenha a divisão já definida por Sartre, que este se inclui entre os ateístas ao lado de Heidegger, e os teístas, como Kierkegard e Karl Jaspers. São os nomes mais influentes do Existencialismo, embora alguns mais conhecidos por terem experimentado também a literatura. A avaliação de Russell é quanto àquilo que evolui desde Hegel (ele faz uma distinção dos três tipos de existência de Jaspers de forma concisa e clara), assim como também admite o humanismo no Existencialismo.
Eis aqui um trecho da sua análise:
Enquanto o existencialismo de Jaspers, no nível transcendente, deixa espaço para a religião, como no caso de Kerkegard, prevalece um tom muito diferente nas obras de colaração mais metafísica de Heidegger 91889-1976)), cuja filosofia é extremamente obscura e de terminologia altamente excêntrica. Não se pode deixar de suspeitar que neste caso a linguagem está descontrolada. Um aspecto interessante das especulações de Heidegger é a insistência que o nada é algo positivo. Como tantas outras coisas do existencialismo, está observação psicológica pretende passar por lógica.