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sábado, 4 de junho de 2011

A arte despida se confunde com a vulgaridade



Aqui vale lembrar Pablo Picasso: "A arte nunca é casta, se deveria mantê-la longe de todos os cândidos ignorantes. Nunca se deveria deixar que gente despreparada se lhe aproximasse. Sim, a Arte é perigosa. Se é casta não é Arte."
Eis um motivo  como Henri Cartier-Bresson elevou a fotografia à categoria de arte. Duas mulheres despidas repousam, sem que se vejam seus rostos. O que prepondera é o bom gosto, a estética, a representação anônima do nu. Não faz da fotografia um circo, o que tem sido comum entre aqueles que a manipulam como um meio de subsistência, muitas vezes banal e longe de ser memorável. 
Ou, como é muito comum, uma linguagem inconsequente, não importando se cai no ridículo ou não. Se os objetos da lente são ridículos ou não. Essa é a diferença do artista. É muito difícil encontrar trabalhos que consigam materializar a fantástica comunhão do nu com a arte.  A beleza e sensualidade do nu, por muitas vezes confundida com o vulgar, é a própria essência da arte. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Simone de Beauvoir mostrou extenso lastro cultural

Simone de Beauvoir, por Henri Cartier-Bresson


Tanto tenho apreço pela fotografia de Henri Cartier-Bresson, quanto pela fotografada, a escritora francesa Simone de Beauvoir, em Paris,  1946. Nesta época, ela já havia publicado seu primeiro romance A Convidada, em 1943, aos 36 anos. Os ideais feministas estavam muito definidos em sua obra e na vida pessoal, refletindo a juventude francesa, como seu companheiro Jean-Paul Sartre, que detinha vasta bagagem cultural e deram vazão às demandas modernas.
Sua literatura é de primeira qualidade e nos faz causar inveja toda a classe em que as relações humanas se desenvolvem em A convidada, considerada uma obra auto-biográfica. Não escrevia melhor que Sartre, mas reconhecia isso. Em Memórias de uma Moça Bem Comportada (1958), disse sobre o parceiro que: "foi a primeira vez em minha vida que me senti intelectualmente inferior a alguém".
Depois de seu primeiro romance, escreveu mais  oitenta. Tinha estilo enxuto, quase não gostava de descrever lambientes e lugares e se prendia à ação. Não foi por isso que não ganhou o Nobel, ao contrário de Sartre (e rejeitado). Também contribuiu o tamanho do poço da sabedoria. Se Sartre já não era muito original na defesa do Existencialismo (pois se inspirou em Heidegger, Nietzsche e Husserl), sua bases filosóficas batiam no raso.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Fotografia que vale por milhões e milhões de palavras



Foto by Henri Cartier-Bresson
A imagem deve ter o máximo de informações, com o máximo de compreensão de todos os sentimentos, aproveitando um único momento, aquelde em que o fotógrafo prende a respiração. É de lá que saem retratos do cotidiano, artistas, jornalísticas. Aqui,  diferença de gerações, com seus modos de vestir e comportamentos, é um dos temas do fotógrafo francês Henri-Cartier Bresson.
Henri Cartier-Bresson (1908-2004), fotógrafo francés, miembro fundador de la prestigiosa agencia Magnum. Testigo de excepción del siglo XX, su cámara inmortalizó algunos de los rostros más emblemáticos de su época, como Pablo Picasso o Albert Camus, así como toda la grandeza de los pequeños momentos: era un maestro del ‘instante’.

Nació en Chanteloup el 22 de agosto de 1908 y se educó en el Liceo Condorcet de París. A partir de 1930 se dedicó a la fotografía, a pesar de que su primera pasión, que nunca abandonó por completo, había sido la  pintura. Desde entonces, comenzó a viajar con frecuencia y sus fotografías aparecieron publicadas en periódicos, revistas y libros. También se expusieron en diferentes museos y galerías de arte. Una de las particularidades de su técnica fotográfica es que jamás recortaba los negativos, el positivo lo obtenía directamente de toda la imagen, sin encuadrar ni recortar nada. Sabía componer con rigor, observaba los gestos, las yuxtaposiciones de elementos y disparaba en el preciso momento en el que todo ello creaba un conjunto armonioso, lo que él definía como el ‘instante decisivo’.
Durante la II Guerra Mundial el artista estuvo 35 meses encarcelado en los campos alemanes de prisioneros. Después de tres intentos de huida, escapó a París y trabajó para la resistencia francesa. Realizó fotos sobre la ocupación y retirada alemanas. En 1945 dirigió, para la oficina de información bélica de Estados Unidos, el documental Le retour (El retorno). Dos años después organizó una exhibición de sus fotos en el Museo de Arte Moderno de Nueva York (MOMA). El mismo año fundó con Robert Capa y otros fotógrafos la agencia Magnum. Bajo los auspicios de ella, Cartier-Bresson empezó a viajar y a dedicarse al reportaje en diversos países: India, China, antigua Unión Soviética, Canadá, Cuba, México y España. En 1955, por invitación del Museo del Louvre de París, fue el primer fotógrafo que expuso su obra allí. Algunas de sus colecciones fotográficas publicadas son: The Decisive Moment (1952), The World of Henri Cartier-Bresson (1968) y Henri Cartier-Bresson (1980). En sus últimos años volvió a la práctica del dibujo. Falleció el 2 de agosto de 2004, en Francia.
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