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domingo, 7 de novembro de 2010

Momento memorável de The Wall (Pink Floyd) em Berlim (II Parte)

A apresentação de The Wall em Berlim, em 21 de julho de 1990, fez parte das comemorações da derrubada do muro. Eis porque a grandiosidade do espetáculo era aguardada por todos, inclusive pela Prefeitura de Berlim, que queria aproveitar todo o efeito publicitário da nova cidade. Admite-se ter sido  um dos maiores espetáculos de musica no mundo, pelo número de artistas, bandas e até contando com participações de militares.
Claro que Senead O´Connor, cantando Mother, tinha mais ênfase na dramaturgia: cabeça raspada e roupa de quem acabava de sair de uma clínica de desintoxicação. Não foi apenas o fato de ter rasgado a foto do Papa João Paulo II, que passou a ser questionada - não em suas convicções religiosas - mas no seu comportamento desesperado. É bom lembrar que não chegou a terminar uma canção, durante o tributo a George Harrison, sendo amparada por companheiros de palco.
A música chegou a ser considerada ambígua,  com influência facista. Senti falta de David Gilmore e Roger Waters está presente até demasiado no palco. O importante foi a queda do muro, em 1989, um ano antes do show.Simbolizava o fim da crueldade ontológica de se dividir alemães e também da guerra fria. Confirmou o princípio de quando o homem sente o cheiro da liberdade, ele caminha mil quilômetros ou mais em sua busca

sábado, 6 de novembro de 2010

Momento memorável de The Wall (Pink Floyd) em Berlim (I Parte)




Mother


Mother, do you think they'll drop the bomb?
Mother, do you think they'll like this song?
Mother, do you think they'll try to break my balls?
Mother, should I build the wall?
Mother, should I run for president?
Mother, should I trust the government?
Mother, will they put me in the firing line?
Is it just a waste of time?
Hush now baby, baby, don't you cry
Momma's gonna make all of your nightmares come true
Momma's gonna put all of her fears into you
Momma's gonna keep you right here under her wing
She won't let you fly, but she might let you sing
Momma's will keep baby cozy and warm
(3x)
Oh, baby
Of course Momma's gonna help build the wall
Mother, do you think she's good enough
For me?
Mother, do you think she's dangerous
To me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?
Hush now baby, baby, don't you cry
Momma's gonna check out all your girlfriends for you
Momma won't let anyone dirty get through
Momma's gonna wait up until you get in
Momma will always find out where you've been
Momma's gonna keep baby healthy and clean
(3x)
Oh, baby
You'll always be baby to me
Mother, did it need to be so high?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

L'amour est un oiseau rebelle. O amor é um pássaro rebelde


"Lámour es un oiseau rebelle". Assim canta Carmen para atrair a atenção de Jose. Ela diz mais: Se tu não me amas, eu te amo. Mas se eu te amar, toma cuidado". Ópera em quatro atos de Georges Bizet, escrita em francês, quebrando também a tradição de obras em italiano. Agora, com relação a Maria Callas não há palavras. Ela magnetiza e como se ouvisse das obras gregas o canto das sereias. Foi mulher de Onassis, antes de Jacqueline kennedy. Aqui, já não se encontra no auge da voz, mas encanta toda a sua expressão.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Todos os homens hão de lançar pétalas de rosas

Poema de Ezra Pound
Ezra Pound


E ASSIM EM NÍNIVE
"Sim! Sou um poeta e sobre minha tumba
Donzelas hão de espalhar pétalas de rosas
E os homens, mirto, antes que a noite
Degole o dia com a espada escura.

"Veja! não cabe a mim
Nem a ti objetar,
Pois o costume é antigo
E aqui em Nínive já observei
Mais de um cantor passar e ir habitar
O horto sombrio onde ninguém perturba
Seu sono ou canto.
E mais de um cantou suas canções
Com mais arte e mais alma do que eu;
E mais de um agora sobrepassa
Com seu laurel de flores
Minha beleza combalida pelas ondas,
Mas eu sou poeta e sobre minha tumba
Todos os homens hão de espalhar pétalas de rosas
Antes que a noite mate a luz
Com sua espada azul.

"Não é, Ruaana, que eu soe mais alto
Ou mais doce que os outros. É que eu
Sou um Poeta, e bebo vida
Como os homens menores bebem vinho."



Tradução: Augusto de Campos

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Consciência negra em alta durante o mês de novembro no BNB Cultural

Em novembro, Mês da Consciência Negra, o Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) comemorará a riqueza das manifestações culturais africanas, através de uma série de apresentações gratuitas de Tradição Cultural Afro-brasileira. As apresentações acontecerão sempre às sextas feiras (dias 5, 12, 19 e 26) no CCBNB-Fortaleza e nas praças do BNB e José de Alencar. todos os espetáculos têm classificação indicativa livre.

A Cia. Cordapes, com direção de Ênio Marques, apresentará o espetáculo "Tom e Raça", na Praça do BNB, no dia 5, às 17 horas. partindo da tese de que 70% das danças brasileiras são de origem ou têm influência africana, este espetáculo apresentará, através da dança e da música, a cultura afro-brasileira e a africana, com o objetivo de divulgar e difundir a história da cultura negra existente no país.

Nos dias 5 e 26, sempre às 18h30, no CCBNB-Fortaleza, o Centro Cultural Capoeira Água de Beber apresentará o "Espetáculo Quilombo", com direção dos professores Virlenia e Mestre Ratto Robério). Criado em 2003, o espetáculo é composto por vários quadros que retratam a captura de negros na África, a vinda para o Brasil em navios negreiros, a escravidão no país, o sofrimento nas senzalas e o trabalho forçado nos canaviais, bem como a formação dos quilombos, a luta pela liberdade e o nascimento da Capoeira.

Na sexta-feira seguinte, dia 12, às 17 horas, a Praça José de Alencar receberá o Projeto Quebra Mola, com direção do mestre Juninho Brasil. O Projeto Quebra Mola difunde a alegria, o intretenimento e a instrução profissionalizante das pessoas de baixa Renda, levando auto-estima a comunidades carentes e provocando um novo =lhar de conscientização no mundo.

No dia 19, às 17 horas, acontecerá a lavagem da entrada do =CBNB-Fortaleza e cortejo conduzido pela Mãe Taquinha, que desenvolve ações culturais afro-religiosas baseadas na Umbanda. Ela tem como =eta o resgate dos elementos culturais negros, sobretudo a luta religiosa no Ceará, difundindo as matrizes africanas e afro-brasileiras. O cortejo acontecerá com entoação de cânticos pelo Grupo Cultural Mãe Taquinha e o Centro Espírita Um Dragão do Mar, além da lavagem simbólica da entrada do CCBNB-Fortaleza.

E no dia 26, às 17 horas, na Praça José de Alencar, o Instituto de Difusão da Cultura Afro-brasileira encenará o espetáculo "Afoxé Oxum Odolá". Baseando-se na estética do encantamento, da beleza e da alegria, o espetáculo celebra a cultura negra. As principais características são as roupas nas cores do orixá do Pai de Santo (Guardião do afoxé, as cantigas em Yorubá e os instrumentos de percussão (atabaques, agogôs, agbês, afoxés e xequerês). O rítmo da dança na rua é o Ijexá, o mesmo dos terreiros, bem como a melodia entoada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Briga de rua? Baixaria? Não, temos a mão de Carlos Saura



Briga de rua. Baixaria mesmo. Mas não nas mãos geniais do cineasta espanhol Carlos Saura, em seu filme Iberia, com músicas de Albéniz. Mais uma vez, se comprova como a mulher é plástica, e quando se trata de dança, no caso o flamenco, os homens ficam muito para trás.
Saura sempre tem destacado a dança em seus filmes, fez isso com Carmen, Tango e muito subliminarmente em Mamãe faz 100 anos.Ibéria é uma homenagem ao seu País no que tem de muito belo, a dança que, nos seus lampejos, nos passam  as emoções mais sensuais

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Paris foi o nascedouro da juventude perdida em Zelda e Scott

Scott Fitzgerald (Reprodução)
Gore Vidal escreveu em De Fato e de Ficção: "Zelda e Scott. Estranhamente, Zelda e Scott deveriam combinar perfeitamente, no sentido platônico. Como isso não é possível para nós, cada um dos dois se tornou a sombra do outro, e apesar do desejo e da busca recíprocos, nunca chegaram a formar um todo'.
Ele fala de um dos casais mais neuróticos que possa ter circulado em qualquer roda intelectual, com americanos querendo ser mais franceses, do que os franceses. Estranhamente, parafraseando Vidal, noto que a vida do casal foi tão genial quanto a obra de Fitzgerald e quanto o intempestivo jeito de ser de Zelda