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quarta-feira, 7 de março de 2012

Engraçadinha encerra publicações que homenageiam Nelson Rodrigues



"Nelson é o maior escritor mundial. Se não fosse o idioma, que bem poderia ter sido o Espanhol, seria consagrado no mundo todo, assim como deveriam ter sido Guimarães Rosa e Machado de Assis". A afirmação é do psiquiatra e escritor Airton Monte, ao prestar sua homenagem no Sobrearte pelo centenário de Nelson Rodrigues.
Segundo Airton Monte, como todo artista esteve muito à frente de seu tempo. Por tanto, não lhe cabe os rótulos de direitista ou racista. "Wagner era racista, anti-semita, mas deixou uma obra fabulosa", compara. No caso do romancista e teatrólogo, diz que a peculariedade  maior na sua bibliografia é a ênfase que deu aos dramas familiares. "Nelson trouxe a família de classe média para dentro da sua dramaturgia ou para suas crônicas", diz o psiquiatra e escritor. Daí que temas tabus como incestos, obsessões, abortos, traições das mulheres e dos homens são recorrentes na vida real até hoje.
Nelson Falcão Rodrigues, dramaturgo, romancista e jornalista brasileiro, nasceu no Recife, PE, em 23 de agosto de 1912. Rui Castro nos conta, em O Anjo Pornográfico, que quando Nelson estava com cinco anos de idade, seu pai, deputado e jornalista do Jornal do Recife, por problemas políticos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi trabalhar como redator parlamentar do jornal Correio da Manhã. Por envolvimento em questões políticas, o pai de Nelson foi preso e o jornal que ele dirigia silenciado pelo governo durante oito meses. Ao sair da prisão, Mário resolveu fundar seu próprio jornal: A Manhã. Foi nesse jornal que Nelson Rodrigues, com apenas treze anos de idade, iniciou sua carreira jornalística como repórter de polícia e esportivo. Além dele, trabalhavam no jornal seus irmãos mais velhos, Milton, Roberto e Mário Filho.
Foi nesse jornal que aconteceu uma tragédia familiar e que marcaria toda a vida de Nelson. A publicação de uma notícia sobre uma mulher que estaria praticando adultério, esta tomada pelo ódio e desejo de vingança adentrou a redação e atirou no seu irmão Roberto. Não valeram as manchetes do dia seguinte classificando a mulher de meretriz. A ferida nunca cicratrizaria.  Pouco mais de dois meses depois, ainda em decorrência da morte do filho, Mário Rodrigues sofre uma trombose cerebral e morre aos 44 anos de idade.

Assim como foi precoce a carreira de jornalista, Nelson também constituiu família muito cedo. Escondido casou-se com Elza. Com os filhos nascendo, tinha que escrever avidamente. Em maio de 1941, Nelson Rodrigues produz sua primeira peça: A mulher sem pecado.
Mantive o primeiro contato com a obra de Nelson da forma errada; através das adaptações de suas peças para o cinema, que incluíam Vestido de Noiva, Toda Nudez será Castigada e A Dama da Lotação (esta com ainda estonteante bealdade Sônia Braga). Mas não se firmavam como cinemas refletores da alma rodriguiana. Pelo contário, atolava o cinema brasileiro ainda mais num nível escatológico e, como era moda na época, na onda pornô soft.




Tempos depois, li seus livros de crônicas e acompanhei pela televisão as versões feitas pela TV Globo. Em cada história, uma tara, uma capacidade inimaginável do instinto dominar o homem. O drama passional percorre quase todas as tramas e muitas vezes a esperança dos protagonistas dá lugar ao desespero ou até mesmo a morte.
Nelson Rodrigues morreu no dia 21 de dezembro de 1980. Dois meses depois, Elza cumpriu o seu pedido de, ainda em vida, gravar o seu nome ao lado do dele na lápide, sob a inscrição: Unidos para além da vida e da morte. E só.

Vestido de Noiva inicia série de homenagens a Nelson Rodrigues



"A mulher normal, equilibrada, é capaz de amar dois, três, quatro ao mesmo tempo. O amor múltiplo é uma exigência sadia de sua carne e sua alma". Essa é uma das milhares (e são milhares mesmo) de frases de efeito de Nelson Rodrigues, que se fosse vivo completaria em agosto próximo 100 anos de idade. Vários movimentos culturais em todo o País estão programando atividades, inclusive reeditando suas obras, que incluem romance, contos e teatro.
Há quem diga que se Nelson Rodrigues falasse um idioma mais conhecido internacionalmente, como o espanhol por exemplo, teria alcançado uma projeção que até hoje não esteve à sua altura. Foi uma das mentes mais férteis de sua geração e ainda não superada. A inteligência de suas assertivas desconcertava a moral da época quando escrevia seus artigos para jornais e os textos para o teatro. Em cada uma delas, havia uma forma de chocar, desestruturar conceitos mas nunca sem uma pitada de coerência."A Europa é uma burrice aparelhada de museus", dizia nos seus ataques anti-colonialistas. "O europeu ou é um Paul Valéry ou uma besta".São frases que tanto angariavam simpatia, quanto inimizades, mas nunca a indiferença. No teatro, viveu tempos de perseguições e hipocrisia. Felizmente, o talento ressurgia e sua voz se tornava mais eloquente do que todo o falso moralismo que se levantava ao contrário.
Nelson Rodrigues teve uma vida muito conturbada, intensa, marcada pela polêmica, pela censura, por casamentos e amantes, pela tragédia, o assassinato do irmão Roberto, a morte prematura do pai, a filha Daniela, cega e com paralisia cerebral, o filho Nelsinho, preso e torturado pelo regime militar, a morte do irmão Paulinho, soterrado com a esposa e filhos, em decorrência de desabamento do prédio onde moravam em Laranjeiras, em fevereiro de 1967 e o suicídio, em dezembro do mesmo ano, de sua cunhada, a viúva de seu irmão Mário Filho.
Em o Anjo Pornógrafico, de Ruy Castro, formou-se um retrato que é apontado dos mais fiéis. Um homem averso à esquerda, embora tivesse um filho preso como terrorista e (por conveniência ou não) considerado como um direitista. Escritor tenaz, chegou a escrever um romance na redação do jornal onde trabalhava, misturando personagens fictícios com reais, inclusive o do escritor Oto Lara Rezende, frequentemente citado em Engraçadinha e na peça Bonitinha, mas ordinária ou Oto Lara Rezende.
Os críticos afirmam que Nelson conseguia expor em suas peças a natureza humana, com domínio do trágico e do grotesco, transmitindo uma visão de mundo quase sempre pessimista e desesperada. Suas peças são consideradas o que se fez de melhor no teatro brasileiro até os dias atuais.
"Nelson Rodrigues ao levar para o palco toda matriz de transgressões, de certo modo salvava a platéia da vivência na carne, deixando-as na latência do imaginário", afirma o escritor e jornalista Carlos Augusto Viana. Daí que do escândalo se transformava em axioma, por mais contudente que pudesse parecer. "O medo mata o desejo, mata o prazer. O palavrão é um estímulo. Na intimidade sexual, a mulher gosta do palavrão". Ou então,
"Não há presidente que não sonhe com os funerais dos chefes de Estado. O defunto presidencial é um exibicionismo ululante".
Hoje, apresento o texto da peça Vestido de Noiva. Amanhã, retomarei outras obras do teatrólogo, que não foi, absolutamente, como dizia: "um autor de muitos originais e sem nenhuma originalidade".

terça-feira, 6 de março de 2012

Criada na UFC a Secretaria de Cultura Artística

Reitoria da Universidade Federal do Ceará
Foi criada a Secretaria de Cultura Artística da Universidade Federal do Ceará  (Secult-Arte-UFC), com o objetivo de trabalhar pela articulação das iniciativas relacionadas às artes na Instituição, incentivando e apoiando ações e projetos, tendo em vista fortalecer a cultura artística, compreendida como dimensão inalienável da vida universitária.

A proposta de criação da Secult-Arte partiu de sugestão da Comissão instituída pelo Reitor Jesualdo Farias, que entendeu ser necessária uma nova postudra política ae administrativa para as artes na UFC. A comissão era presidida pelo  Prof. Elvis Matos  e integrada  pela Profa. Izaira Silvino, pelo Prof. Pedro Eymard, pela Profa. Adelaide Gonçalves, pelo Diretor do Teatro Universitário, Hector Briones, pelo Diretor da Casa de José de Alencar, Prof. João Arruda, pelo Prof. Marcos Vale, da Seara das Ciências, pelo Coordenador de Comunicação Social, Paulo Mamede e pelo Diretor da Casa Amarela Eusélio Oliveira, Wôlney Oliveira.

A questão das artes na constituição da UFC está presente desde os primeiros dias de sua existência, observa o Prof. Elvis Matos e por esta razão, ações institucionais para que seja alcançado um incremento da dimensão artística na universidade, contemplando os diferentes segmentos humanos que nela atuam em seus vários campi, são essenciais na conjuntura próspera que estamos vivendo atualmente na Instituição.

A Secult-Arte funcionará com estrutura composta por um Secretário (a ser nomeado pelo Reitor da UFC), um servidor técnico-administrativo e bolsistas. Segundo o Prof. Elvis Matos, cumpridas as formalidades, a Secretaria deverá começar as atividades o mais breve possível. Elencou como primeiras ações, realizar o primeiro “censo das artes” da UFC; um seminário de reflexão sobre arte; reconstituir a trajetória das artes na Instituição e instituir um bureau de projetos artísticos.

Fonte: Prof. Elvis Matos - presidente da Comissão de Criação da Secult-Arte-UFC -  (fone: 85 3366 9222)
                 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Poetisa clama pelas chamas de mel e os beijos em poemas



Súplica
Maria José Batista


Traz-me palavras chuva miudinha,
nas noites húmidas e quentes,
traz-me a voz do amor, somente,
alma gémea, alma minha.

Traz-me um espelho que adivinhe
a nudez da onda na luz selvagem
que suspensa num sopro de aragem
suavemente no meu seio se aninhe.

Traz-me os astros em alvoroço,
sem rota, as estrelas e as galáxias,
de Nino os concertos e as sinfonias
qualquer coisa, que eu ouço!

Traz-me poesia e música
em suaves acordes de melodia,
a claridade de um novo dia
em fados de aventura. Uma súplica:

Por favor… traz-me o mar e as
ondas verdes, uma nova carícia,
chamas de mel e sal, a delícia
do paraíso e os beijos em poemas,

ou então a ternura…

domingo, 4 de março de 2012

Vaidade e marketing pessoal manipulam retratos da pintura à fotografia

Tomas Morus


Era para ser tudo muito simples: o retrato é a semelhança da pessoa. Mas desde a pintura, passando para as fotografias que são exibidas, hoje, pela internet, há uma grande necessidade de impressionar. Assim, o que deveria ser a imagem real, passa a a ser uma imitação surreal ou mentirosa. O que poderia significar uma identidade se transforma num marketing pessoal.
Essa reflexão não é de agora, pois existia já na arte do retrato, que chegou ao seu apogeu entre os séculos XV e XVI. Naquela época, houve várias tentativas de manipulação dos retratados, para se impor socialmente, compensar suas fraquezas psicológicas e até para se apresentarem mais bonitos do que eram verdadeiramente.
Bia


No caso da pintura, há muitas explicações porque as pessoas ansiavam imortalizar seus corpos. Como a escultura detinha um custo muito elevado, a pintura se constuía num acesso a esse bem de forma menos exclusivista. Claro que existem exceções. Daí que a escolha por personagens nesta mini coletânea é mais uma homenagem à pintura retratista, do que se fazer um culto à personalidade.
Norbert Schneider, em A Arte do Retrato, diz: "A partir do século XV,não foram apenas os príncipes, o alto clero e a nobreza, mas também os membros de outros grupos sociais - comerciantes, artesãos, banqueiros, sábios humanistas e artistas, que posaram para seus retratos, expondo-se literalmente aos olhares públicos. Esse período presenciou também a revolução de vários tipos de retrato, subgêneros que iriam determinar as formas que o retrato viria a assumir nos séculos posteriores. Podemos citar como exemplos o retrato do corpo inteiro, normalmente reservado aos princípes e nobres, os de três quartos e aqueles de mais diferentes ângulos: perfil (uma reminiscência ao estilo de medalha), de busto(...)" e até de costas.
Betty


A escolha se deu livremente e, naturalmente, haverá omissões graves. No entanto, coloco relevantes obras como a Monalisa, e seu sorriso enigmático, que tantas intrepetações já suscitaram nos críticos e nos amantes das artes; o perfil (estilo medalha) de Giovanna Tornabuoni, que morreu no ano em que a pintura ficou concluída; Bia, a filha ilegítima de Cosimo de Médice e, para não se estender muito sobre outras escolhas, a de Betty, de Richter, em que mais se assemelha a uma fotografia. Seu rosto oculto é considerado uma transgressão à pintura, mas é inegável o seu valor pelo detalhamento fotográfico.
Há quem diga que a fotografia tornou os retratados mais reais. Ao contrário da pintura, as imperfeições não mais se corrigiam nos pinceis e nas telas. Dizia-se que as gerações que não a conheceram tiveram contato com a morte duplamente, porque esta nova técnica (que depois chegaria ao patamar da arte) era imparcial, uma ladra, por assim dizer, daquele momento: sem inventar, ou aumentar. As pessoas e as coisas iam se deteriorando com o tempo, mas o registro instantâneo se eternizava. Pelo menos isso existiu genuinamente por algum período do tempo. Também não devemos responsabilizar o photoshop por toda a manipulação que já se fez após os clic da fotografia. O fato é que a vaidade atravessa o tempo e nunca lhe faltou artimanhas e artifícios para que se manifestasse.


sábado, 3 de março de 2012

O Anel de Nibelungen reflete sobre a falta de caráter dos deuses



Há neste post assuntos tão diversos, quanto convergentes. Falo da Ópera de Wagner, a Filosofia de Nietzsche e aqui também aparecem um dos mais conceituados maestros brasileiros, o cearense de Iguatu, Eleazar de Carvalho (1912-1996) e ainda a cantora lírica paulista Neyde Thomas (1930-2011), numa apresentação do aniversário de 20 anos da TV Cultura.  O ponto em comum é a alegria que a arte nos proporciona pelos seus mais diversos instrumentos, que nos faz crer no antipessimismo, numa nova ordem humana.
Nietzsche
Vamos por partes. O anel dos Nibelungos (Der Ring des Nibelunger) é um festival cênico. A primeira representação do ciclo completo aconteceu em Bayreuth, agosto de 1876. A obra consiste de quatro dramas musicais: O ouro do Reno, a Válquíria, Siegfried e Crepúsculo dos Deuses. A história fala sobre a renúncia ao amor, a mais sagrada das emoções, em vista da cobiça de Wotan, o chefe dos Deuses, que leva ao roubo do ouro do Reno, guardado pelas donzelas, para forjar o anel que o tornará todo poderoso.
Wagner, assim como Nietzsche, não apenas se desinteressa pela divindidade, como passa a apontá-la como origem dos males. Para se livrar das maldições, Wotan se torna temporariamente mortal.O filósofo alemão, por sua vez,  faz uma comparação: "O que significa afinal que Deus tenha se tornado homem em Cristo? Significa a certeza de que vale a pena ser homem. Mas não somos seres humanos ainda estamos nos tornando isso".
Rüdiger Safranski assinala que "o mundo mítico de Wagner tem pois três planos. Embaixo, ser original de beleza e amor, corporificado pelas filhas do Reno e da terra-mãe Erda. Por cima, mundo dos Nibelungos, onde se trata do poder e posses. E sinistramente enredado nisso tudo, o terceiro mundo, o mundo dos deuses, que se afastaram de suas origens otônicas. No fim do "Ouro do Reno" as Filhas do Reno se lamentam: "Confiável e bom é só aqui no fundo/falso e covarde/quem lá em cima se alegra".
A obra é demorada e fez com que retardasse o reconhecimento do gênio de Wagner, menos para Nietzsche, que diz "a melodia interminável- a gente perde a margem, e entrega-se às ondas". Até então, o filósofo fincava sua Filosofia numa ligação muito profunda à mitologia, grega por excelência, e a sublimação desta por meio da música. Em "O Nascimento da tragédia no espírito da música", afirma: "Mesmo psicologicamente, todos os traços decisivos de minha própria natureza estão inscritos na de Wagner - o lado a lado das forças mais luminosas e das mais fatais, a vontade de potência como nunca um homem a posuiu, a audácia sem cerimônia no espiritual, a ilimitada força de aprender, sem que a vontade de ação fosse esmagada com isso".
Essa é a sensação que sinto em ouvir a música wagneriana, às vezes muita intensa, outras tranquilas e serenas como as águas de um lago. O Anel de Nibelugen não é a obra wagneriana que mais gosto. Não traz uma ária,  protofonia e/ou coro memoráveis, como em outras obras suas. Chama a atenção, no entanto, a quantidade enorme de energia gasta pelo compositor (o festival cênico é para ser apresentado em três dias) e o entusiasmo que causa em Nietzsche, como se, finalmente, tivesse resolvido o enigma existencial e, assim, se apaziguado.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cine Ceará recebe inscrições até dia 31 de março

Já estão abertas as inscrições para a 22ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema, que acontecerá no período de 1 a 8 de junho, em Fortaleza. Os interessados podem inscrever seus longas e curtas-metragens até o dia 31 de março. O regulamento completo do festival, organizado pela Associação Cultural Cine Ceará, encontra-se no site http://cineceara.com/.
Os curtas-metragens devem ter sido realizados por produtores e/ou diretores brasileiros ou radicados no País há mais de três anos e ter até 20 minutos de duração, em qualquer formato. Devem ainda ser obras concluídas a partir de janeiro de 2011 e não podem ter participado de processos seletivos nas edições anteriores do Cine Ceará. Já os longas devem ter duração mínima de 70 minutos, finalizados a partir de 2010 por produtores e/ou diretores ibero-americanos (países da América Latina e o Caribe, Portugal e Espanha), em formatos profissionais.
Os prêmios da crítica para melhor curta e longa-metragem serão concedidos por um júri formado por membros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Para o melhor longa, de acordo com o júri oficial, será concedido um prêmio especial no valor de U$10.000,00. Haverá ainda a entrega do troféu Mucuripe de melhor curta da mostra Olhar do Ceará, para o qual haverá um júri de estudantes das universidades de Fortaleza.

Concorrem ao troféu Mucuripe os filmes inscritos nas categorias longa-metragem (divididos em filme, direção, fotografia, edição, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator, atriz e prêmio da crítica) e curta-metragem (filme, direção, roteiro, produção cearense e prêmio da crítica).
O 22° Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará, através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará por meio da Secretaria da Cultura, e do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual. A realização é da Associação Cultural Cine Ceará e conta com patrocínio de empresas públicas e privadas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Fonte: Casa Amarela Eusélio Oliveira - (fone: 85 3366 7770)