Vênus, de Fernando Botero |
Deu na Folha de São Paulo de hoje: Exposição das Américas, do Museu de Boston, relega a segundo plano pintura contemporância das Américas Central e Sul. Esse é um exemplo de subaproveitamento, citado pelo jornal, após a reabertura do Museu, onde esteve fechado por 11 anos e foram gastos cerca de US$ 350 milhões numa reforma. Trata-se da Vênus, do colombiano Fernando Botero, que ficou sumido em corredores laterais. A matéria também mostra as ausências de nomes brasileiros e mexicanos, e uma atenção maior para a expressão artística pré-colombiana.
Todos perdem com isso. À essa altura, poucas pessoas deveriam desconhecer, sobretudo os mais cultos, que são os grandes pintores, literatos, poetas, teatrólogos que temos de melhor para oferecer. Falo da antigas e ex- olônias portuguesas e espanholas, que pela influência humanística dos padres católicos, ainda envoltos com os temores da inquisição, supervalorizaram as artes, em detrimento das ciencias. Eis porque ainda nos dias de hoje são tão raros os nossos físicos, químicos, matemáticos, dentre os mais destacados no mundo.
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