Escrito por Marcel Proust, No Caminho de Swann:
Há uma bela qualidade de silêncio, não é? - disse-me ele. - As corações feridos, como o meu, um romancista que lerás mais tarde julga que só convém a sombra e o silêncio. Olha, meu filho, chega na vida uma hora, de que ainda está muito longe, em que os olhos não toleram mais que uma luz, a que uma linda noite como esta prepara e a destila na escuridão, em que os ouvidos já não podem escutar outra música a não ser a que executa o luar na flauta do silêncio
Tradução: Mário Quintana, Editora Globo (1983)
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