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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Victor de Castro expõe a Geometria do Caos em Fortaleza

 Radicado na Suíça, o artista visual cearense Victor de Castro chega a Fortaleza para apresentar a sua exposição individual “Geometria do Caos”, com curadoria de Solon Ribeiro, no Centro Cultural Banco do Nordeste (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108).
Gratuita ao público, a mostra será aberta na próxima quinta-feira (dia 17), às 18 horas. Dentro da programação de abertura, acontecerá, às 20 horas, a performance “Aqui se acabam todas as diferenças”, com Victor de Castro, Uirá dos Reis e Reginaldo Dias. A exposição ficará em cartaz até o próximo dia 20 de março (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 20h).

Texto do artista Victor de Castro sobre a exposição
“O meu âmbito com esse projeto é desafiar o limite das categorias que constituem uma coleção de imagens. Tentar fragmentar a idéia da série em um elemento ou em conjuntos de elementos, dois, três, e daí por diante.
O mundo no qual vivemos se baseia na ordem arbitrária da linguagem. O que ando experimentando me leva a crer em um outro tipo de linguagem, algo que releva da coleção, da assemblage, da aglomeração, da justaposição, de um cavalgamento, de uma transgressão da ordem em vigor.
Neste trabalho focalizo minha atenção em elementos, fatos do cotidiano real ou de um cotidiano imaginário, inconsciente. Ao fio do tempo comecei a constituir o que chamo de um arquivo vivo de imagens. Essas imagens me interessam pelo fato de sofrerem uma mudança considerável de status, uma vez isoladas pela fotografia.
São cenas do cotidiano, paisagens, objetos, pessoas, detalhes que nos passam desapercebidos, visto que nossa atenção está sendo sempre bombardeada com imagens, imagens e mais imagens.
E como a nossa capacidade de leitura, a meu visto, está sendo aos poucos reduzida ao que conseguimos enxergar a um primeiro nível superficial, desejo voltar à interpretação, proporcionar uma outra forma de leitura. Uma leitura polifônica, que se baseia em eixos, formais e semânticos, sem que essa suscite uma ordem linear, arbitrária ou narrativa.

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