Desfile da grife Galliano |
No domingo do Oscar dei palpites sobre os vencedores de Melhor Filme e Melhores Atriz e Ator. Acertei todos. Mas sem querer me vangloriar, tudo estava muito prevísivel. Assim, do mesmo modo, para quem acompanha o mundo da moda estava previsível a saída de John Galliano, demitido na semana passada da maison Dior. Suas declarações antissemitas não assustavam somente o mundo da alta costura, como pessoas sensíveis.
Esse foi o caso da atriz Natalie Portman, vencedora do Oscar 2011 de Melhor Atriz, por sua participação em O Cisne Negro. A garota prodígio, que aos 12 anos roubava a cena em O Profissional, tem origem israelense e é a nova diva da Dior, inclusive sendo o rosto de uma linha de perfume. Portman disse para os executivos que seria incompatível trabalhar com um apologista do nazismo.
Nessa história de "eu ou ele", sempre a preferência para a saída recai sobre quem ameaça. Não foi o caso de Portman, uma grande artista - porque seu filme era entretenimento, mas sua interpretação foi artística - , enfrentou outro artista, de talento indiscutível, mas vivendo o século XIX, quando se falava em sub raça
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