É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Van Gogh levou para a tela aquilo que seria os nossos sonhos
"A tristeza durará para sempre". Essas foram as últmas palavra de Vicent Van Gogh (1853-1890), com uma vida pessoal e turbulenta. São vários os auto-retratos do pintor holandês, sendo que em 1859, após uma violenta crise psicótica foi internado no hospício de Saint-Remy-de Provence, onde pintou este quadro. Isso somente era possível porque seu irmão Theo, bancava os custos da internação e solicitou, sendo atendido, um apartamento onde também pudesse funcionar como ateliê para o artista. Para os críticos, o auto-retrato possui expressão digna, séria e calma, com escolha de tons e expressões que demonstram um intelecto superior, não importando quanto sofrimento interior passava naquele momento. A composição foi baseada em cores frias, como o cinza e o azul, em redemoinhos ao fundo, e a cabeça de Van Gogh salta do quadro como uma chama de fogo.
Há quem diga que não sabia desenhar muito bem. Mas quase todos seus quadros me passam lembranças de sonhos e não realidades. Ele pintou mais de 800 quadros e nunca vendeu nenhum. Quem vê seus girassóis, o quarto em Arlen, os campos de trigo, os comedores de batatas devem pressentir como há alternância de humor, mas não de criatividade. É impossível saber o que pintor realmente sentia no momento em que dava vida a sua imaginação. Acabou se suicidando.
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Pintura,
Vicent van Gogh
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