Onze de setembro de 2001. Lembro que nessa época me encontrava em Parnaíba quando soube do ataque dos aviões a prédios e edificações em Nova Iorque e Washington. Em seguida dirigimos a Pedro II, também no Piauí, onde eu fazia a minha reportagem que eu considero como a mais feliz de todas pelo profissionalismo: o Nordeste Saqueado.
Antes de falar sobre esse momento da ação da Al Qaeda, liderada por Bin Laden, nos Estados Unidos, devo contar que essa reportagem tratava quatro potos para identificar onde havia saques na região: a questão do contrabando de pedras preciosas, e esse era o motivo que eu me encontravam em Pedro II para verificar sobre a prática de extração e comércio de opala. Também abordávamos sobre o tráfico de animais silvestres da região, o roubo de patentes e contrabando fósseis.
A reportagem reflete a minha própria saga de dificuldades. Houve duas equipes. A primeira eu tinha como repórter fotográfico Cid Barbosa, mas já na Bahia em Salvador, contrai catapora e interrompemos a viagem. Em seguida houve uma segunda equipe com o meu colega Kid Júnior e foi com ele que estivemos em Parnaíba e Pedro II.
Neste município, na casa de um australiano. soubemos de mais detalhes a respeito do ataque que foi considerado como a maior operação terrorista da história. O nosso anfitrião era dono de minas de opala, rico e controvertido. Pareceu-me que quis intimidar ao falar da sua amizade com dona Iolanda Queiroz ainda viva. Ao mesmo tempo, foi hospitaleiro e cooperativo.
Portanto, Apesar de não ter vencido o prêmio as lembranças daquele ano foram bastante fortes e cheios de emoções. Doenças, Guerra de ilhas e variações de estilo de trabalh com parceiros distintos. Foi um dos períodos mais tensos já vividos. Porém, há sempre um ganho de espiritualidade na superação dos conflitos,
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