Uma boa notícia para os escritores e para o mundo da literatura. Uma nova safra de escritores latino-americanos aponta para seu novo região do cenário internacional bem como ressurge a literatura no campo das artes e também torná-la novamente protagonista na formação de opiniões e de comportamentos. um quarto dos livros pré-selecionados para o prêmio International Booker deste ano para ficção traduzida eram de autores sul-americanos. Essa proporção foi refletida na lista, anunciada no início desta semana também, com livros da poetisa argentina Selva Almada e do escritor brasileiro Itamar Vieira Junior na lista de seis melhores.
Anunciando sua lista no mês passado, o prêmio declarou um segundo "boom latino-americano". O primeiro boom se refere às décadas de 1960 e 70, quando autores como Gabriel García Márquez, Julio Cortázar, Carlos Fuentes e Mario Vargas Llosa foram amplamente traduzidos, iniciando um caso de amor internacional com a literatura inovadora que emergia da região.
Esse primeiro boom é conhecido em particular por popularizar o gênero realismo mágico. Misturando o folclore indígena com o movimento surrealista pioneiro de André Breton, o realismo mágico foi uma resposta à instabilidade política que abalou os países latino-americanos durante a era da guerra fria. “O surrealismo vem da realidade da América Latina”, disse García Márquez uma vez. Seu clássico moderno Cem Anos de Solidão traça a história da cidade colombiana fictícia de Macondo e sua família fundadora, abordando as lutas do continente com o colonialismo, ditaduras e agitação política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário