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quinta-feira, 21 de junho de 2012

O inimigo de ontem pode ser o amigo de hoje ou vice e versa

Há piadas, reflexões sérias e até discursos moralistas sobre a recente aliança do ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo Paulo Maluf. José Simão, na sua coluna de hoje, diz que para se comer uma "galinha à maluf", basta roubar a galinha e fazer de qualquer jeito. Eliane Catanhede, no mesmo jornal, a Folha de São Paulo, afirma que o pragmastimo de Lula ensina que o crime compensa, ao lembrar a carreira de criminoso internacional como Maluf já foi apontado.
Muito antes do governador do Ceará, Gonzaga Mota, afirmar que a política é dinâmica, há vários casos de inimigos que se tornaram amigos e amigos que se tornaram inimigos, em vista do jogo político. É memorável a aliança entre Luis Carlos Prestes e Getúlio Vargas, em 1945, pouco tempo depois de Getúlio ter entregue a mulher de Prestes, Olga Benário, aos alemães para que morresse num campo de concentração nazista em 1942. Indiferente ao grande drama pessoal,  o líder do PCB participa de comício no Pacaembu. Anistiado por Getúlio depois de nove anos de prisão e secretário-geral do Partido Comunista desde 1943, Prestes defendia uma política de união nacional em apoio ao governo Vargas, que se diz orientado por Moscou.
Uma coisa justifica a outra? Nem justifica e nem explica. É bem provável que existam mais demônios do que anjos, que o homem é o lobo do homem, mas as intrigas e alianças em torno do poder transcendem a ética, a moral e até mesmo a compreensão entre mais certo e menos certo, mais errado ou menos errado.
Por isso, que reitero meu desinteresse pela política. Como se diz na Bíblia, quando o sal perde seu sabor nada mais serve senão para ser pisado. Pois, o que acontece no nosso País e no Mundo (eu ia falar da antiga aliança entre França e a Líbia, que depois foi bombardeada pelos rafallis para derrubar o antigo aliado Kadaffi, mas acho que não vale a pena), é como o sal que perdeu o seu sabor.

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