É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Violência calma e destrutiva sai dos excluídos da América
A New Yorker publicou este mês coletânea de fotografias de Joseph Rodriguez, que tem como tema central a violência implícita e explicita em várias partes do mundo. Nesta fotografia, ele mostra porto riquenho Chivo ensinando a sua filha como preparar uma pistola calibre 32. A mãe observa e sorri. A cena aconteceu na manhã seguinte quando uma gangue rival tentou matá-lo pela quarta vez. O fato se deu , em Los Angeles, Califórnia, 1993.
O inusitado na fotografia está numa cenal que vai além da banalização da violência. Na verdade, há uma relação de contradições, como a da família aparente harmoniosa, mas tensa. A inocência infantil e o excesso de armas e munições espalhadas pelo chão. Na revista, outras fotografias são mostradas sempre considerando os grupos escluídos na sociedade, como negros, latinos e desempregados.
Há amargura e desesperança, mas ao mesmo tempo uma denúncia de que os excluídos têm eloquência da indiferença ativa e passiva.
"Meu objetivo é chegar ao cerne da violência na América", afirmou Rodriguez ao New Yorker. "Não apenas a violência física contra o outro, mas a violência que destroem as famílias a violência do desemprego, a violência de nosso sistema educacional, e a violência da segregação e isolamento".
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