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sábado, 28 de maio de 2011

A filosofia que aprofunda e diverte o cinema de Wood Allen



Woody Allen sempre namorou a filosofia, as artes e as mulheres como forma de fazer humor no cinema e no teatro. Com baixo orçamento, teve uma profíqua produção, em que sempre oscilou entre obras regulares e brilhantes.
Manhatan, filmado em preto e branco, é uma obra exemplar de bom gosto. Ele não cita nenhum de seus autores preferidos,como Kierkegard, Sartre, Espinosa, Hume, Kafka e Camus, mas essa é a base de sua filosofia, que muitas preferiu tratar com bom humor: "Querem saber como comecei a minha filosofia. Foi assim: minha mulher, ao convidar-me para provar o pri meiro suflê de sua vida, deixou cair acidentalmente ma fatia dele no meu pé, fraturando com isso diversas artérias.
Numa das últimas cenas de Manhattan, assistimos a esse bom gosto:
Uma ideia para um conto sobre pessoas em Manhattan que vivem criando esses problemas reais, desnecessários e neuróticos em que se metem porque as impedem de pensar nos problemas insolúveis e aterradores do universo. Vamos ver… Bem… Tem de ser otimista.. Certo, tudo bem, por que vale a pena viver? Essa é uma ótima pergunta… Bem, penso que há certas coisas que fazem ela valer a pena… hm… como por exemplo…? Ok … Para mim eu diria que Groucho Marx é uma delas… E Willie Mays também… E o segundo movimento da sinfonia Júpiter.. Potato Head Blues, de Louis Armstrong… Filmes suecos, naturalmente.. Educação Sentimental, de Flaubert… Marlon Brando… Frank Sinatra… Hm… Aquelas maçãs e peras incríveis da Cézanne… hm… Caranguejo no Sam Woo’s… E… O rosto da Tracy

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