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terça-feira, 10 de maio de 2011

Revista O Cruzeiro deu lições de bom jornalismo

Nada mais fugaz nem tão leve que o interesse do leitor de notícias. Um rápido passar de olhos sobre o título e, às vezes, a graça de uma leitura apressada do texto compensam, muitas, muitas vezes, dias, semanas, meses de esforços, riscos, ansiedade, toda a vigília de um repórter. Este é o seu prêmio. O comentário. Uma frase de elogio. O telefonema de um amigo. Na manhã seguinte, ele troca Peron por um mestre de gafieira e vai gastando a sua lama, as suas emoções, a sua sensibilidade, o seu fígado, a sua alegria, vai-se desidratando, vai secando o seu estilo, vai depenando a imaginação, vai cortando as asas de veludo de sua fantasia, para ser apenas um relator de fatos, um contador de histórias que acontecem. O repórter é um anatomista. A notícia é o cadáver…” A citação é Mário Moraes, pela professora de jornalismo e Marialva Barbosa, com pós-doutorado em Comunicação pelo CNRS/LAIOS, Paris, 1999 e é doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense. A lembrança desse trecho é para ressaltar a importância do jornalismo e, mais especificamente, sobre a revista O Cruzeiro, objeto de sua pesquisa. Lançada pelo Grupo Diários Associados no final da década de 1920 teve uma influência decisiva na transição do jornalismo sensacionalista, para o formato atual, adotado não apenas no Brasil, mas em quase todo o mundo.

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