É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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segunda-feira, 23 de abril de 2012
Nada é para sempre ecoa sons das águas e florestas na dureza de rochas e corações
Existem pessoas que pedem ajuda e, com a nossa insenbilidade, essa é negada. Outros simplesmente não querem ajuda, embora saibamos que sem ela rumarão rapidamente para a auto-destruição. Por fim, têm aqueles que ajudamos, mas não na medida devida e isso resulta em mais uma ação malograda. É mais ou menos isso, que apreendemos quando assistimos "Nada para é para Sempre". No início do século XX, em Missoula, Montana, a família MacLean é comandada pelo reverendo MacLean (Tom Skerrit) e sua mulher (Brenda Blethyn), rígido na educação de seus filhos, Norman (Craig Sheffer), intelectual e romântico, e Paul (Brad Pitt), um endonista. Por sinal, jornalista. A trama sobre quem precisa de ajuda e quem pode ajudar é muito complexa para falar aqui, porque não vou querer tirar o gosto de quem pretende assistí-lo. Mas gostaria de contribuir para levar a uma compreensão ou de um exercício intelectual e, sobretudo, espiritual. A trama extrapola a ficção, para abordar a autobiografia do escritor Norman MacLean, que busca dar um estilo para uma vida medíocre e trágica. Mas voltemos a questão principal quem se interessa em ajudar aqueles que sofrem? O intelectual Norman, que teve o privilégio de sair de Montana e estudar Literatura, ou o pastor que percebe a pequenez humana diante dos grandes apelos da carne e da resignação, que antecede a revolta? Também assistimos a queixumes, mas não com ações efetivas sobre o que fazer. Esse é o caso Jessie Burns (Emily Lloyd), a amada de Norman, que também tem um irmão mais do que desenraizado, um homem sem bússola. Entre prostitutas, jogadores, as alternativas mais fáceis para se obter prazer, há uma natureza exuberante, com seus rios de água fluindo e suas florestas que fazem ecoar poesias à toa. Mas as perguntas permanecem, por que isso não basta para uma ideia de felicidade, se isso for pedir muito, mas de uma vida que nos alegra e nos faça vencer a melancolia, a sordidez e a monotonia.Em meio à beleza, existem infernos interiores e exteriores. Há um desfecho para toda essas indagações. Seriam saídas individuais ou coletivas? Melhor deixar a dúvida porque sei que alguém pode se interessar ainda por este bom filme. Em cartaz na Warner.
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