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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A sensualidade inexcedível em Tristão e Isolda, de Wagner




Ópera em três atos de Richard Wagner, que teve estreia em Munique, em 10 de junho de 1865. Começa a bordo do navio em que Tristão conduz Isolda à Cornualha. Ele pensa que ela não o ama. Ela pensa o mesmo dele e decide suicidar-se. Tristão resolve tomar o mesmo destino, uma vez que acredita que não será o marido da sua amada. No entanto, Bragâne, a acompanhante de Isolda, troca o frasco do veneno, por uma porção amorosa, a ponto de transformar o amor dos dois numa paixão irresistível.
Em 1832, Donizetti apresentava o Elixir do Amor, também com a ideia de que uma porção química seria capaz de incendiar os corações. A ópera italiana, apesar de seus bons momentos, como a ária "Uma lágrima furtiva", ficou a dever em grandiosidade para o tema que seria retomado por Wagner anos depois.
Na verdade, é considerada a mais extraordinária partitura construída para uma história de amor. O compositor alemão, notório por suas composições com o uso excessivo dos metais, apresenta melancolia nesse prelúdio. As qualidades musicais são as mais diversas. Mais importante é a sensualidade percebida em Tristão e Isolda. No dueto famoso "expertos" contaram-se 11 orgasmos, pelo menos, como acontece no dueto "Noite Sagrada".

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