É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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sábado, 29 de outubro de 2011
Reverência à Monarquia é maior do que à República em Fortaleza
Quem primeiro, pelo menos até onde eu sei, que percebeu essa realidade foi o jornalista Frederico Fontenele Farias: Em Fortaleza, há mais reverência aos personagens da Monarquia do que da República. Isso pode ser verificado nos nomes de praças, avenidas e monumentos das principais áreas de Fortaleza, tais como praça Pedro II, em frente à Catedral Metropolitana de Fortaleza, Avenida do Imperador, Rua Princesa Isabel, Dona Leopoldina, todas no Centro. Enquanto isso, a República tem, num dos raros lampejos de referência, a Rua Marechal Deodoro, onde fica a sede da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), no Benfica, que no passado foi chamada de Rua da Cachorra Magra.
A transição da monarquia para a República foi sem traumas, ódios e sem derrubadas de estátuas, a exemplo do que aconteceu com os monumentos a Lenin e Stalin, na Rússia, ou a memorável queda da escultura de Sadam, por força da invasão no Iraque. A explicação plausível é que a nossa mudança de regime não representou numa alteração do sistema capitalista e, por conseguinte, na mudança de status das classes sociais. Os pobres continuaram pobres e os ricos até mais ricos.
É sabido que os primeiros presidentes brasileiros, os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto eram devedores da remanescdente aristrocracia portuguesa. Por isso, não houve nenhuma perseguição ao imperador deposto. Ao contrário, as homenagens se espalharam por quase todo o Brasil.
Essa estátua é do artista Auguste Maillard, sendo fundida em Paris, por H. Gonot. Foi inaugurada em 1913 e tornou-se a terceira erigida na Capital. Está localizada na praça que leva o mesmo nome, ao lado dos principais equipamentos históricos, como a Sé, O quartel da 10ª Região Militar (onde também abriga o forte de Nossa Senhora da Assunção, que deu origem a Fortaleza) e a os prédios antigos da Avenida Conde d'Eu.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O encanto da Ave Maria, cantada por Montsserat Caballé..
Otelo, ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, teve sua estreia em 5 de fevereiro de1887, no Alla Scala, Milão e teve um êxito digno de nota. Esse trabalho surgiu 16 anos depois de Aida, quando muitos pensavam que o velho compositor já havia se aposentado. No auge de sua capacidade criativa, ele surge quase no mesmo momento em que as plateias festejavam Requiém, de Mozart (1884), que na comparação de obras de grande envergadura, constatou-se quanto valia o gênio do autor italiano, que primava pelos corais.
Muita além da grandiosidade da obra, Otelo, o general mouro de Veneza, é uma das reflexões mais sérias sobre o ciúme, vivido ora por pessoas inseguras, ora por sentimentos mórbidos, que beiram à paranoia. No caso do militar, que chegava a Veneza vitorioso de guerras, acabava se convertendo num prisioneiro da cor de sua pele. Por seus dotes militares, é tolerado, mas não aceito pelos venezianos, que nutrem com relação a ele sentimentos racistas. Otelo está ciente desse preconceito e se sente inseguro. Para dissimular sua insegurança, comporta-se de modo grosseiro e impulsivo, a ponto de intimidar sua própria mulher, Desdêmona. Numa das cenas, do terceiro ato da ópera, ele a esbofeteia, em frente aos embaixadores.
A Ave Maria é cantada no IV ato, quando Desdêmona vive o inferno do ciúme de Otelo, movida por uma conspiração palaciana. É uma das mais belas composições, pela leveza e poesia. Vale à pena ressaltar que o libreto é uma condensação de mais de 3.500 versos da peça de Shakespeare, convertido em torno de 800.
Aqui, temos uma interpretação de Montserrat Caballé, considerada uma das maiores sopranos dos últimos tempos.
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Cassat pinta cenas domésticas sem sentimentalismos
Mary Cassatt Stevenson (1844 -1926) foi um pintora americana e gravurista. Ela viveu boa parte de sua vida adulta na França, onde fez amizade com artistas impressionistas, sobretudo. Edgar Degas
Sua pintura se baseia em cenas do cotidiano, destacando o tema "mãe e filho", pintado no final da década de 1870. Para o crítico Joris-Karl Huysmans, não tinha o sentimentalismo que tão frequentemente afetava não somente os pintores ingleses como a própria temática escolhida.
Ele considerava o caráter vivaz e charmoso dado às crianças, que aparecem em várias telas, tais como Mãe Banhando Filho, Passeio de Barco, Após o banho, etc.
Cassatt nasceu em Allegheny City, Pennsilvania. Ela nasceu em circunstâncias favoráveis: o pai dela, Robert Simpson Cassat (mais tarde Cassatt), era um corretor de ações bem sucedidas e especulador de terras, e sua mãe, Katherine Kelso Johnston, veio de uma família de banqueiros. Cassatt era um primo distante do artista Robert Henri.Cassatt foi um dos sete filhos, dois dos quais morreram na infância. Sua família mudou-se para o leste, primeiro a Lancaster, Pennsilvania, em seguida, para a área de Filadélfia, onde começou a escolarização aos seis anos.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Fundação mobiliza sociedade para incentivar a leitura pelas crianças
A Fundação Itaú Social realiza até o final deste mês uma campanha nacional com o objetivo de incentivar adultos a lerem para as crianças, contribuindo para uma educação de qualidade. A iniciativa faz parte do programa Itaú Criança, que realiza ações para a garantia dos direitos da criança e do adolescente. Ao longo da campanha, serão distribuídas um milhão de Coleções Itaú de Livros Infantis, compostas por três livros voltados para crianças pequenas e um folheto com dicas de leitura. Os livros que serão disponibilizados são: Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque e ilustrações de Ziraldo (Editora José Olympio); Adivinha Quanto eu Te amo, de Sam McBratney e ilustrações de Anita Jeram (Editora Martins Fontes); e A Festa do Céu, de Angela Lago (Editora Melhoramentos). Pais, educadores, voluntários de instituições sociais e demais interessados em aderir à mobilização têm acesso às coleções por meio do site www.itau.com.br/itaucrianca. Após a realização do cadastro no site, o material será enviado gratuitamente pelos correios em até 20 dias para todo o país.
Criado em 2005 com o objetivo de mobilizar a sociedade para a defesa dos direitos da criança e do adolescente, o programa coloca a rede Itaú a serviço dessa mobilização e, para isso, convida funcionários, clientes, parceiros e comunidades a atuarem em favor da causa. Além das ações de estimulo à leitura, o Itaú Criança também incentiva a destinação de parte do imposto de renda a projetos voltados para crianças e adolescentes, por meio de mecanismos facilitadores dessas ações. De acordo com as leis de incentivo fiscal, todo cidadão que declara imposto de renda pelo modelo completo pode destinar até 6% do tributo a projetos aprovados por Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. A partir do diagnóstico que faz da situação da infância e da adolescência no município, cada conselho define os projetos que participarão do plano de ação local e poderão receber recursos. Para colaboradores do Itaú, há uma campanha anual de destinação e os Comitês Itaú Criança, formados por funcionários voluntários em cada cidade parceira, acompanham o desenvolvimento dos projetos e a aplicação dos recursos a eles destinados.
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
O Estrangeiro
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Ministério da Defesa garante que Brasil não recuará no domínio da energia nucelar
Se o Iraque e a Líbia tivessem bomba atômica, teriam havido deposições de seus ditadores e sofridas perdas civis? A julgar pelo que acontece com a Coréia do Norte, onde uma ditadura é muito mais hostil ao Ocidente e agressiva, a resposta é não. Com esse argumento Exército e acadêmicos especialistas em Defesa Nacional têm se posicionado como favoráveis para a continuação do programa nuclear brasileiro, tendo à frente a Marinha do Brasil, que desaguará, se não houver nenhuma sabotagem, na criação da bomba.
O desenvolvimento da política nuclear, a contragosto dos Estados Unidos, assim como as ações de tecnologia espacial, desenvolvidas pela Aeronáutica, e de cibernética, pelo Exército, foram reforçadas pelo general Alderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, esta semana. Ele disse que todo o esforço militar brasileiro se coaduna na estratégia da dissuasão.
Ele esteve presente à Audiência Pública para debater o reaparelhamento das Forças Armadas, promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, presidida pelo senador Fernando Collor.
Para explicar melhor essa alternativa de defesa, o especialista em Defesa Nacional, Antônio Luiz da Costa, disse que há três tipos de estratégias: uma, quando uma força militar é consideravelmente superior a seu opositor. Então esse é derrotado de forma avassaladora. A segunda, é quando há uma inferioridade entre as partes. Há um certo equilíbrio de forças, mas vence quem derrota o inimigo minando suas forças, a exemplo do que faz o toreiro com o touro. E a última, é a dissuasão. Consiste em colocar a questão de que se houver um conflito, a força inferior poderá sucumbir, mas o inimigo poderá perder pelo menos um braço. Isso valeria à pena?
Antônio Luiz lembrou que a presidente Dilma também deixou explícito que o Brasil não abandonará seu programa nuclear, porque entende que o desarmarmento não pode ser unilateral. Ele salientou que o Brasil é um País rico, mas precisa ter poder. Caso contrário essa riqueza pode ser roubada.
"O Brasil é um País mestiço, sincrético, antropofágico (no sentido empregado por Oswald de Andrade, naturalmente), tolerante e pode ser a liderança do futuro, pela impossibilidade dos Estados Unidos em reunir essas qualidades e pelo declínio que as Nações ricas vêm sofrendo no lado Ocidental.
Contrário ao pensamento da proliferação das armas nucleares, o professor Gutther Rudzit, doutor em Defesa Nacional, disse temer que o Brasil perca essa hegemonia no Ocidente, e não apenas passe a ser temido como também incentive o armamento atômico pelos países vizinhos. Ele foi advertido por Antônio Luiz, que deveria imaginar o que o "espaço do Brasil não é assim como colher frutas no pomar".
Ou seja, nunca antes neste Pais a energia nuclear passa a ser uma prioridade assim como a compra de caças, mais navios, mais submarinos e mais recursos que levem o País a não sofrer perdas, quer pelas suas riquezas na plataforma marítima, quer por deter 12 por cento da água mundial e por se constituir no País mais influente do Hemisfério Sul, consolidando as raízes e suas diferenças como uma América Portuguesa.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
IranBz é atração do festival Serrasons, tocando no palco Novos Sons
Meu primo IranBz é uma das atrações do Serrasons, festival que acontece de 11 e 15 de novembro, em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, cidade da região serrana do Rio de Janeiro. O festival contempla dois palcos para que não tenha intervalo entre as bandas. Juntamente com Alceu Valença, Zeca Baleiro, Lulu Santos e Milton Nascimento, o jovem cantor e compositor cearense IranBZm, 35 anos, irá apresentar o show que contempla músicas de seu último CD, Traços de Meu Canto, e algumas inéditas que farão parte do próximo álbum, em fase de produção.
Mais contatos com o artista, pelo telefone>: (022), 9264.9403 ou (022) 9257.1264.
Abaixo matéria escrita Por Matheus Oliveira, que foi publicada pelo jornal da Região Serrana, Nova Imprensa, com o título "Festival Serrasons escolhe artistas para tocar no Palco Novos Sons".
O Serrasons, festival de música popular brasileira que acontecerá em Lumiar entre os dias 11 e 15 de novembro, trazendo nomes como Milton Nascimento, Alceu Valença e Lulu Santos, não ficará restrito apenas aos artistas consagrados, mas também proporcionará espaço aos profissionais desconhecidos do grande público. No último sábado, 15, aconteceu a audição entre 15 artistas selecionados pela organização, de onde cinco foram escolhidas para tocar no palco Novos Sons e participar do evento.
Desde cedo, os selecionados para a apresentação começaram a desembarcar em Lumiar com seus instrumentos. Essas bandas chegavam de todo o Brasil, com o sonho de se apresentar em um evento que poderá alavancar suas carreiras. Os artistas que se apresentaram no local foram Carlo Felipe, Millecco, Robson Gabiru, Nave de Prata, Efeito Estufa, Lívio Tollezan, Amplitude Valvulada, Alexandre Rocha, Onda Livre, Jander e Rodrigo Garcia, Duo Macau, Rarefeito, Sérgio Paiva, Iran Bz e Marraio.
Na hora da audição, os artistas mostraram o seu trabalho, tentando provar para os jurados que eram merecedores de estarem no festival. E após todos se apresentarem, os músicos selecionados foram: 1º lugar, Iran BZ; 2º lugar, Lívio Tollezan; 3º lugar, Nave de Prata; 4º lugar, a banda Milleco; 5º lugar, Marraio.
O Festival Serrasons, contará com dois palcos: o principal onde tocarão os artistas consagrados da MPB e o Novo Sons que vai contar com cerca de três atrações diárias, escolhidas pelo público e pela produção do evento. Além dos shows, os participantes do evento poderão realizar várias atividades como passeio de rafting, caminhadas, circuitos gastronômicos, palestras e visitar uma feira de artesanato.
O Serrasons será um evento ecologicamente correto, buscando ações que tenham por base o GHG Protocol (Protocolo de Emissões de Gases do Efeito Estufa - GEE) e o Lixo Zero, dando um destino adequado ao lixo produzido no local e uma articulação com a cooperativa do Jardim do Reis para o reaproveitamento do material reciclado.
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Música
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Blog esclarece motivação para postagem de livros em PDF
Há alguns dias venho postando livros em PDF, que objetivam formar uma pequena biblioteca de obras para que diferentes pessoas tenham acesso àquilo que considero boa leitura (o meu gosto é questionável).
No entanto, tenho pautado por edições que estão disponíveis na internet e são de fácil acesso. Meu trabalho é apenas selecionar aquelas que reputo com interessantes e que são, sobretudo, de meu gosto popular.
É bem verdade que pode ocorrer que algumas postagens não sejam de domínio público. Nesse caso, minhas desculpas antecipadas e me comprometo a deletar de imediato. Deixo bem claro que não tenho outra intenção que não seja prestar um serviço de difundir e divulgar a arte e a cultura.
Não é uma postura merante altruista. Na verdade, aproveito a vaidade de compartilhar conhecimentos, que conquistei de forma gratuita, sempre estudando em escolas públicas, como o Grupo Escolar Visconde do Rio Branco, o Liceu do Ceará, a Escola Técnica Federal do Ceará (já extinta), no curso de Química Industrial e, por fim, Comunicação Social, na Universidade Federal do Ceará.
Por tanto, é justo e motivo de vaidade para mim que, aquilo que me foi dado gratuitamente, possa devolver também de forma gratuita na forma de percepções e sensibilidades intelectuais.
Desejo aos leitores do blog que, na medida do possível, sejam participativos e me alertem sobre possíveis infrações ao direito autoral.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Trópico de Câncer
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Utopia
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Dom Casmurro
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Wagner Carvalho debate Dança Contemporânea
A Vila das Artes, em parceria com a Casa de Cultura Alemã, o Curso de Dança do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará e a Bienal Internacional de Dança do Ceará 2011, realiza palestra com Wagner Carvalho sobre as relações entre a Alemanha e o Brasil no âmbito da dança contemporânea no dia 24 de outubro, a partir das 15h, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro). O debatedor será Leonel Brum, professor do curso de Dança do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará e doutorando em Poéticas Interdisciplinares pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os lugares são limitados. As inscrições prévias devem ser solicitadas pelo e-mail cca@ufc.br. Informações: 3366-7643.
Wagner Carvalho, mineiro de Belo Horizonte, estudou Teatro, Dança e Artes Performáticas em Berlim, na Alemanha. Dedicou-se nos últimos dez anos, conjuntamente com Björn-Dirk Schlüter, à criação e ao desenvolvimento do Move Berlim, festival de dança contemporânea brasileira de porte na capital alemã, contribuindo assim para um diálogo mais abrangente sobre vertentes da dança contemporânea em geral.
Fonte: Vila das Artes
domingo, 16 de outubro de 2011
Jornais são mais vozes que falam aos sentimento
Muita gente tem falado nos últimos dias da possibilidade de criação de um novo jornal no Ceará. Para jornalistas da minha geração, ninguém pode esquecer o entusiasmo quando, em meados de 1980, o empresário Edson Queiroz lançou no mercado o Diário do Nordeste. Isso representou na diversificação de mídias impresas, onde a concorrência obrigava a modernização e a prática de um jornalismo agora pautado pelos leitores, além, naturalmente, da pluralidade do mercado de trabalho.
Sem necessidade de que haja desmentidos oficiais, novas mídias, inclusive a internet, somadas a crise global, colocam um balde de água fria no sonho, tanto para quem está ainda cursando a faculdade de Comunicação Social e similares, quanto para os calejados profisisonais que torcem pela resistência do jornal. Pessoalmente, duvido do advento desse novo periódico, porque contraria a tendência atual de mercado.
A ANJ acredita que a durabilidade da mídia impressa está garantida por alguns anos, de modo que essa seja polarizada por dois jornais. Se tudo não passa de um boato e de uma vontade louca de mais postos de trabalho para jornalistas, o tempo rapidamente vai nos dizer. Contudo, quero render homenagem aos tempos do jornalismo romântico, opinativo, próprio do começo do século passado.Aqui reproduzo o primeiro o editorial do Jornal O Povo, de 7 de janeiro de 1928:
Contrariamente ao pensamento de muitos, nunca será demais um novo jornal.
A complexidade da vida moderna agitada e vertiginosa, já por si, justificaria a preferência dos períódicos sobre os livros.
A vista não mais se apura no estudo paciente e metódico dos gabinetes, mas limita-se a pecorrer títulos e a deter-se onde encontra o assunto escolhido e pelas necessidades materiais e mentais de cada momento.
O livro está, evidentemente, restrito às perquirições das elites.
O jornal é do vulgo.
É no jornal que o povo encontra o seu pão espiritual de cada dia. O jornal descortina-lhe omundo, vencendo distâncias.
É a lanterna mágica do progresso.
É a força propulsora e condutora das massas insatisfeitas, para as grandes reivindicações de sues direitos postergados pela cáfila absorvente dos magnatas de todos os tempos.
Quando o povo geme escravo, entorpecido pelas algemas do cativeiro, indiferente e modorrento, resignado à violência paralisante do grilhão, o jornal é o sangue novo, forte, e negeroso a nutrir-lhe as células dormentes, a despertar-lhe os neurônios amortecidos, a ondear-lhe, nas veias, a torrente vigorosa e enégica da revolta.
O povo necessita de mais gritos que o estimulem, de mais vozes que lhe falem ao sentimento.
Eis porque surgimos.
Ao desfraldar a nossa bandeira de combate, pelos puros ideais de justiça e liberdade, não nos entontece a glória de vencer, porque a alvorada redentora, ainda está muito longe de raiar no oriente da Pátria,.
Mas havemos de ser o grão de areia do formidável monumento, contra, o qual srã impotentes as picaretas aguçadas dos erros seculares.
O Povo é, pois, uma bateria descoberta para os embates francos e leais, na arena da imprensa.
E o futuro dirá da nossa fidelidade ao programa aqui traçado.
O caminho que temos a percorrer, embora seja bordado de precípicios e semeado de espinhos, não será a picada sinuosa dos ´hipócritas, mas a estrada real por onde marcham, alheados de si mesmos, aqueles que se acostumaram a fitar a claridade dos infinitos deslumbrados...)
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sábado, 15 de outubro de 2011
Sistema de Bibliotecas Públicas lança cadastro nacional
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC), através do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), iniciou a convocação das Bibliotecas de todo o país para se cadastrarem no novo Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil, projeto realizado em conjunto com o Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais (SNIIC).
O objetivo do cadastro é mapear de maneira abrangente todas as bibliotecas existentes no país, sejam elas públicas, comunitárias, escolares, universitárias, ou especializadas, levantando dados sobre a relação institucional, público, acervo, serviços, infraestrutura e gestão.
O novo cadastramento, agora online, estará aberto para consulta de cidadãos, instituições públicas ou privadas, e, principalmente, para governos municipais e estaduais, oferecendo informações atualizadas para o desenvolvimento de políticas locais de acesso à leitura e à informação e terá um importante papel na construção de redes locais de bibliotecas.
“Uma vez cadastrada, a biblioteca disponibiliza todos os dados online. O cidadão poderá saber qual a biblioteca pública mais próximas da sua casa, seu horário de funcionamento e os serviços que ela oferece. Já os governos municipais podem mapear os equipamentos culturais com o objetivo de nortear seus investimentos no setor. É, sem sombra de dúvida, um importante sistema público de gestão da cultura”, afirma Elisa Machado, Coordenadora Geral do SNBP.
Outra novidade do novo cadastro em relação ao anterior é que, com a nova plataforma, o SNBP, assim como os órgãos governamentais responsáveis pelos investimentos em bibliotecas no país, poderão cruzar os dados com outras bases de dados socioeconomicas e culturais, como o IBGE, por exemplo. É possível, neste sentido, descobrir quais são as bibliotecas públicas existentes nas regiões de menor IDH, ou mesmo as que estão localizadas em zonas rurais, ribeirinhas, urbanas entre outras do país. Será possível identificar as bibliotecas que atuam com comunidades específicas, tais como quilombolas, indígenas, de imigrantes por exemplo. “Com base nestas informações, teremos uma forma mais clara de avaliação para investimentos de recursos em bibliotecas públicas e comunitárias, assim como em ações do Programa Livro e Leitura”, avalia.
Como o novo sistema foi pensado para facilitar a inclusão de dados, Elisa acredita que haverá uma alta taxa de participação das bibliotecas país afora. Segundo a Coordenadora Geral do SNBP, as Bibliotecas públicas, escolares, universitárias e especializadas dever ser cadastradas pelos órgãos públicos ou privados aos quais estão vinculadas, a partir do CNPJ da instituição. Já as bibliotecas comunitárias e os pontos de leitura poderão ser cadastrados a partir do CNPJ da instituição mantenedora, ou pelo CPF do responsável pela biblioteca/ponto de leitura.
“O importante é que criamos um sistema de fácil acesso a todos, com explicações passo a passo para cada item exigido. Isso assegura uma maior precisão das informações que serão postadas pelos responsáveis”, afirma.
Para inserir seus dados as bibliotecas públicas, escolares, universitárias e especializadas devem ser cadastradas pelos órgãos públicos, ou privados aos quais estão vinculadas, a partir do CNPJ da instituição. Já as bibliotecas comunitárias e os pontos de leitura poderão ser cadastrados a partir do CNPJ da instituição mantenedora, ou pelo CPF do responsável pela biblioteca/ponto de leitura.
É importante realçar que apenas as Bibliotecas que estiverem com os dados atualizados no Cadastro Nacional de Bibliotecas do Brasil estarão em condição de participar dos programas de modernização e atualização de acervos, coordenada pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
Fonte: Fábio Diegues
21 3095-3803 ou 9658-7871
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Chaplin e Polalnski: grandes criadores, péssimas criaturas
Lita Grey, em biografia que nunca foi traduzida no Brasil, conta que por muito pouco não foi jogada de um trem, quando, aos 17 anos, confessou que estava grávida de Charles Chaplin (1889-1977). O encantador palhaço temia ser preso e queria se ver livre da atriz. Na tradução brasileira, nos damos conta que ele, aos 35 anos, durante a rodagem de “Em Busca do Ouro/The Gold Rush” (1925), seduziu Lita, quando tinha apenas 15 anos e interpretava o principal papel feminino do seu filme. Ela obteve a sugestão de um aborto numa uma oferta de 20 mil dólares. O relacionamento infeliz gerou dois filhos, culminando no divórcio em 1926, com a jovem atriz, alegando publicamente que ele havia tentado filmar suas relações sexuais, sugerira uma outra mulher entre eles no leito conjugal e lhe pedira que aceitasse a felação, sendo que o sexo oral era crime na Califórnia.
Os escândalos de Chaplin não pararam por aqui. Assim, na história dos grandes artistas há outros exemplos de péssimas criaturas, embora nos seja tão caro e cruel tal julgamento. Mas lendo a biografia do Carlito, não há outra sensação: ele fazia tantos elogios a si próprio, que até parecia que o Mundo existia apenas para que não ficasse sozinho.
Podemos citar outro criador controvertido: Roman Polanski, 78 anos. O gênio de Chinatown e Bebê de Rosemary não escondeu sua inclinação para a libido desordenada e doentia. Em Chinatown, há o caso de um incesto consentido. A protagonista afirma que se tornou amante do pai e gostou. Poderia ser um escândalo. Não foi até porque na vida real, houve casos de paixões entre irmãos e de pai e filhas, sublimadas ou não, que aguçaram sensibilidades. Esse é o caso de Florbela Espanca.
Na vida real, Polanski responde por crime de pedofilia e sua arte se arrefeceu desde Lua de Fel, quando quis mostrar, mais uma vez, que perversões e taras são bons temas. Ele ficou chato e decepcionante. Não é uma postura moralista, porque não precisa ser artista para se revelar um virtuose e na vida real demonstrar a falta de caráter. Isso acompanhamos no ambiente familiar, na vizinhança, no local de trabalho...
A reflexão que faço é que a idolatria sempre cega e esconde lados sombrios.
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Amor e beijo delirantes de Florbela Espanca
Realidade
(Florbela Espanca)
Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...
Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Platão relata como foram os últimos momentos de Sócrates até o suicídio
"Conhece-te a ti mesmo". É a pilastra fundamental da filosofia de Sócrates (469-399 A.C).
A verdade é que ele não deixou nada escrito e tudo que sabemos nos foi passado pelos seus discípulos principalmente Platão e Xenofontes. Surge, então, um problema ao se discernir entre aquilo que foi dito por Sócrates, em carne e osso, ou aquilo que é atribuído à sua figura histórica e até mitológica. Esse é o caso dos últimos dias do filósofo grego, conforme narração de Fedão, que conta ter testemunhado quando se preparava para suicidar-se com veneno. O relato é empolgante e nada revela de angustiante ou da relutância em morrer, após ter sido julgado por corrupção de jovens (que também faz parte de outra obra de Platão, tratando exclusivamente do julgamento). Ao contrário de Aristóteles, que via o homem a partir de suas experiências, Platão acreditava que havia um mundo de sensibilidade e aquele ideal. Daí devemos dar os devidos descontos sobre o que é verdade ou não dos últimos instantes de Sócrates:
FEDÃO
Escrito em 360 A.C.
Personagens do Diálogo: Fedão, que é o narrador do diálogo a Equécrates de Fliunte, Sócrates, Apolodoro, Símias, Cebete, Critobulo, atendente da prisão
Cena: A prisão de Sócrates (*)
I – Equécrates — Estiveste tu mesmo, Fedão, junto de Sócrates no dia em que ele tomou veneno na prisão, ou ouviste de alguém?
Fedão — Não, eu mesmo, Equécrates.
II – Equécrates — E as condições em que morreu, Fedão? Quais foram suas palavras? Como se houve em tudo? Quais dos seus familiares se encontravam ao seu lado? Ou as autoridades não permitiram que entrassem, vindo ele a morrer privado de assistência dos amigos?
Fedão — De forma alguma; vários estiveram presentes; em grande número, mesmo.
Equécrates — Então, procura contar-nos com a maior exatidão possível como tudo se passou, no caso de dispores de folga.
Fedão — Disponho, sim, e vou tentar expor-vos o que se deu. Para mim, nada é tão agradável como recordar-me de Sócrates, ou seja quando falo nele, ou quando ouço alguém falar a seu respeito.
Equécrates — Pois podes ter a certeza, Fedão, de que teus ouvintes estão nessas mesmas condições. Esforça-te, portanto, para contar o caso com todas as minúcias
Fedão — Era por demais estranho o que eu sentia junto dele. Não podia lastimá-lo, como o faria perto de um ente querido no transe derradeiro. O homem me parecia felicíssimo, Equécrates, tanto nos gestos como nas palavras, reflexo exato da intrepidez e da nobreza com que se despedia da vida. Minha impressão naquele instante foi que sua passagem para o Hades não se dava sem disposição divina, e que, uma vez lá chegando, sentir-se-ia tão venturoso com os que mais o foram. Por isso mesmo, não me dominou nenhum sentimento de piedade, o que seria natural na presença de um moribundo. Também não me sentia alegre, como costumava ficar em nossa práticas sobre filosofia. Sim, porque toda nossa conversa girou em torno de temas filosóficos. Era um estado difícil de definir, misto insólito de alegria e tristeza, por lembrar-me de que ele iria morrer dentro de pouco. As mais pessoas presentes se encontravam em condições quase idênticas, umas rindo, outras chorando, principalmente Apolodoro. Conheces o homem e sabes como ele é.
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Festival de Teatro de Fortaleza vai a praças, escolas e CRAS
Prossegue, até o dia 16, o VII Festival de Teatro de Fortaleza – A Cidade como Palco, realizado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor. Até o encerramento se apresentam 30 grupos locais segmentados em espetáculos Adulto e Infanto Juvenil, Teatro Infantil, Teatro de Rua e Contação de História. Além das paredes dos teatros, essas mostras chegam aos mais diversos bairros e espaços da cidade, incluindo praças e escolas públicas, Centros Municipais de Referência e Assistência Social (CRAS).
As apresentações nas praças vêm suprir a ausência de manifestações artísticas detectada na pesquisa feita pelo programa Fortaleza Sem Miséria, da Prefeitura Municipal de Fortaleza, que mapeou os bairros com menor Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) na capital. Assim, a programação do VII FTF inclui apresentações dos grupos Teruá, Bagaceira e da Companhia de Teatro Reiventar, respectivamente, nas praças da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, do Porangabussu e da Gentilândia.
O FTF também chega também às escolas na sua sétima edição. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), três mil alunos da rede pública municipal de ensino recebem os artistas em sala de aula para a Atividade Artístico Educativa, em que esses fazem a “desmontagem” do espetáculo, falam sobre o processo de criação, elementos cênicos e as experiências no teatro, para depois conferir de perto os espetáculos. Ao retornarem às salas de aula, os alunos debatem sobre o que viram com os artistas convidados e ainda produzem trabalhos dos mais diversos gêneros, que serão expostos de 03 de novembro a 03 de dezembro na Galeria Antônio Bandeira, do Centro de Referência do Professor.
“A ideia é que os estudantes visitem e se vejam na exposição, promovendo assim, não só o intercâmbio entre artistas e essas crianças, mas estreitando o diálogo entre teatro, educação e arte”, explica a coordenadora de Teatro da Secultfor, Herê Aquino.
Contemplando ainda os bairros com menor Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) da cidade, cinco oficinas acontecem nos Centros Municipais de Referência e Assistência Social (CRAS) e no Teatro da Bela Vista. Em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), o festival atende aos alunos da rede ProJovem, de 14 a 29 anos. No caso, foram selecionados os CRAS em que já são desenvolvidas atividades culturais, como o do Quintino Cunha, que já possui um grupo de teatro e, por isso, recebe oficina em nível mais avançado.
“Técnica vocal para voz cantada e falada” é a oficina ministrada por Ângela Moura no CRAS do Quintino Cunha. No CRAS Bom Jardim, “O fluxo do Improviso” é o tema trabalhado por Rebeka Lúcio. No CRAS João Paulo II, Brino Correio ensina sobre “Preparação Corporal” e, no CRAS Barra do Ceará, Tomaz de Aquino alia teoria e prática em “Introdução à Mímica”. No Teatro da Bela Vista o artista Cláudio Ivo revela a arte de “Mateus, o palhaço nordestino”. As oficinas acontecem de 10 a 15 de outubro, de 8h às 12h, com pausa no dia 12 por conta do feriado. A carga horária é de 20 horas.
Fonte: Secultfor
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Jonas, o profeta desobediente, é também o mais popular
"Eu clamei minha súplica ao Senhor Meu Deus e Ele me atendeu". Os versículos compõem o Livro de Jonas, no Antigo Testamento, considerado um profeta menor mas um dos mais populares. Tanto assim, que ocupa papel de destaque entre os 12 Profetas, conjunto de esculturas barrocas do artista Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, produzidas em pedra-sabão entre 1795 e 1805, em Minas Gerais. A escultura fica à esquerda e sobre o prolongamento do mesmo muro que conduz a outro profeta muito conhecido, Daniel.
A popularidade de Jonas se deve, no meu modo de entender, porque chegam a ser cômicas suas peripécias para converter os ninivitas, assim como sua oração e seu apostolado desobediente se tornaram recorrentes na Bíblia. Por decisão de Deus, Jonas é convocado a converter Nívive. No entanto, ele desobedece e se dirige a Társis. No mar, há uma grande tempestade. Depois, é jogado às águas e engolido por uma baleia, passando três dias no ventre do mamífero. Por fim, chega a Nínive e as pessoas se dobram diante da ordens de Deus. Jonas, então, briga com o Criador, porque sabia ser Ele misericordioso e bondoso. No Novo Testamento, há também uma parábola que se refere a dois filhos, cujo pai pede que trabalhem na vinha. Um diz que vai e acaba não indo. O que diz que não não vai, termina por fazer a vontade do Pai. Por fim, a desobediência é vista não com palavras, mas com ações.
Na obra de Aleijadinho, nota-se que a escultura de Jonas também foi esculpida em um único bloco, apesar de sua grande dimensão, com grande expressão dramática, olhando para o Céu, na suposição de agradecimento. Ao seus pés, a cabeça da baleia.
No pergaminho nas mãos de Jonas encontra-se uma citação bíblica em latim que afirma:
"Engolido por uma baleia, permaneço três dias e três noites no ventre do peixe; depois venho a Nínive." (Jonas 2).
domingo, 9 de outubro de 2011
Folk e ativismo marcam carreira de Joan Baez
s
Daddy, You've Been On My Mind
Judy Collins
Perhaps it's the colour
Of the sun cut flat
And covering the crossroads
I'm standing at
Or maybe it's the weather
Or something like that
But daddy
You've been on my mind
I don't mean trouble
Please don't put me down
Don't get upset
I am not pleading or saying
"I can't forget you"
I do not walk the floor
Bowed down and bent
But yet, daddy
You've been on my mind
Even though
My mind is hazy
And my thoughts
They might be narrow
Where you been
Don't bother me
Nor bring me down
In sorrow
It don't even matter
Who you're waking
With tomorrow
Daddy
You're just on my mind
I am not asking you
To say words
Like "yes" or "no"
Please understand me
I 'm not calling
For you to go
I'm just breathing
To myself
Pretending not
That I don't know
That daddy
You've been on my mind
When you wake up
In the morning
Baby
Look inside your mirror
Oh, you know
I won't be next to you
You know
I won't be near
I'd just be
Curious to know
If you can see
Yourself as clear
As someone
Who has had you
On her mind
As someone
Who has had you
On her mind
Daddy, You've Been On My Mind
Judy Collins
Perhaps it's the colour
Of the sun cut flat
And covering the crossroads
I'm standing at
Or maybe it's the weather
Or something like that
But daddy
You've been on my mind
I don't mean trouble
Please don't put me down
Don't get upset
I am not pleading or saying
"I can't forget you"
I do not walk the floor
Bowed down and bent
But yet, daddy
You've been on my mind
Even though
My mind is hazy
And my thoughts
They might be narrow
Where you been
Don't bother me
Nor bring me down
In sorrow
It don't even matter
Who you're waking
With tomorrow
Daddy
You're just on my mind
I am not asking you
To say words
Like "yes" or "no"
Please understand me
I 'm not calling
For you to go
I'm just breathing
To myself
Pretending not
That I don't know
That daddy
You've been on my mind
When you wake up
In the morning
Baby
Look inside your mirror
Oh, you know
I won't be next to you
You know
I won't be near
I'd just be
Curious to know
If you can see
Yourself as clear
As someone
Who has had you
On her mind
As someone
Who has had you
On her mind
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Música Norte-Americana
sábado, 8 de outubro de 2011
Trabalho e frequência escolar reduzem pena de condenados nos presídios
Foto: Marcus Peixoto |
Conhecido desembargador cearense causou rebouliço, mesmo ser ter descoberto a pólvora, ao comentar que no Brasil somente vão para a cadeia pobres, pretos e prostitutas. É fato que os crimes de colarinho branco passam ao largo da medidas punitivas. De fato, as cadeias e os sentimentos de vingança são canalizados exclusivamente para esses segmentos sociais, como o principal alvo de sentenças condenatórias. No entanto, de uma forma ou de outra, também têm decretadas penas capitais, assim como toda a sociedade é auto punida pelas ausência dos serviços de saúde, educação, bons salários.
Podemos citar alguns exemplos de condenações radicais como aquelas decorrentes da fome, sede, depressão, homicídio, analfabetismo, alienação, infarto agudo do miocárdio por aterosclerose, fumo, alcoolismo, vício em drogas ilícitas, solidão, bala perdida, guerras, acidente de trânsito,
É verdade que a violência das ruas gera uma couraça contrária ao sentimentalismo por essas pessoas marginais. Daí que pouco se sabe de medidas que visam à ressocialização dos apenados e diminuição das penas.
No presídio Femino Auri Moura, bem como no Instituto Presídio Olavo Oliveira II, destinado para internos, há iniciativas produtivas que objetivam a redução da pena. Através de cada três dias trabalhos, é diminuído um dia da pena.
Outra medida, ainda não sancionada pela presidente Dilma, foi aprovada pelo Congresso Nacional em julho passado. Trata da lei que determina que os condenados poderão descontar um dia de pena para cada 12 horas de frequência escolar.Com isso, se permite, que para a concessão do benefício, a utilização de horas no ensino fundamental, médio (incluindo profissionalizante), superior e ainda de requalificação profissional. O preso poderá estudar de forma presencial ou em cursos a distância.
É bem provável que um dia a sociedade se torne mais exigente com os criminosos e exijam a pena de morte da forma clássica. Também não se pode deixar de almejar que possamos amadurecer em medidas que possam atenuar o sofrimento dos internos nos presídios, que tem relação direta com o nosso tipo de humanidade.
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Sociologia
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Dicas para escritores: como construir narrativas literárias
É da natureza humana contar histórias de vida. Mas, converter ideias em uma narrativa literária requer técnicas próprias da arte
de escrever, de modo que se consiga expressar com clareza e de forma atraente. 'Como narrar uma história: Da imaginação à escrita: todos os passos para transformar uma ideia num romance
ou num conto', de Silvia Adela Kohan, terceiro volume da coleção Guias do Escritor, lançado pela Editora Gutenberg, explica passo a passo como partir de um sentimento, uma imagem ou uma
lembrança para construir uma história e dar-lhe forma literária
A obra aborda tópicos como a narração literária, as fontes
produtivas, o estilo pessoal, o processo de relato escrito,
explicando como trabalhar a ideia e os modos de planejar um
relato. Também discute o ciclo narrativo, as etapas para a
construção de cenas, por onde começar a história e como trabalhar
a trama, o papel do narrador, do diálogo e do monólogo, as
funções do tempo e do espaço, e os artifícios literários para se
criar uma atmosfera envolvente e natural.
Como narrar uma história destina-se, portanto, não apenas a
futuros romancistas e contistas, mas a todos o que têm interesse
em conhecer os meandros de um texto literário.
Sobre a autora – Silvia Adela Kohan é filóloga e autora de
numerosos livros sobre técnicas literárias, como Teoria e a prática
de uma oficina de escrita (1980), Como escrever um romance
(1998), O segredo da criatividade (2003) e Oficina de escrita
(2004). Criou em 1975 a Grafein Oficina de Escrita e fundou a
revista Escrita e Edição, da qual é diretora. Silvia também é autora
do livro Como narrar uma história – Da imaginação à escrita: todos
os passos para transformar uma ideia num romance ou num
conto, que também integra a coleção Guias do Escritor, da Editora
Gutenberg.
Sobre a coleção Guias do Escritor – Integrada por manuais práticos
que se destinam a ajudar aqueles que desejam dominar a arte da
escrita. Com diversos exemplos e orientações fundamentais, cada
volume aborda um tema crucial da criação literária. Uma coleção,
portanto, imprescindível para jovens escritores, redatores, editores,
professores e estudantes em geral. Além deste Como narrar uma
história, já foram lançados os títulos Como escrever diálogos e
Como escrever textos técnicos e profissionais.
Título: Como narrar uma história: Da imaginação à escrita: todos
os passos para transformar uma ideia num romance ou num conto
Mais informações sobre os livros da Editora Gutenberg estão
disponíveis no portal do Grupo Editorial Autêntica:
www.autenticaeditora.com.br ou pelo telefone 0800 28 31 322
Assessoria de Imprensa do Grupo Editorial Autêntica
de escrever, de modo que se consiga expressar com clareza e de forma atraente. 'Como narrar uma história: Da imaginação à escrita: todos os passos para transformar uma ideia num romance
ou num conto', de Silvia Adela Kohan, terceiro volume da coleção Guias do Escritor, lançado pela Editora Gutenberg, explica passo a passo como partir de um sentimento, uma imagem ou uma
lembrança para construir uma história e dar-lhe forma literária
A obra aborda tópicos como a narração literária, as fontes
produtivas, o estilo pessoal, o processo de relato escrito,
explicando como trabalhar a ideia e os modos de planejar um
relato. Também discute o ciclo narrativo, as etapas para a
construção de cenas, por onde começar a história e como trabalhar
a trama, o papel do narrador, do diálogo e do monólogo, as
funções do tempo e do espaço, e os artifícios literários para se
criar uma atmosfera envolvente e natural.
Como narrar uma história destina-se, portanto, não apenas a
futuros romancistas e contistas, mas a todos o que têm interesse
em conhecer os meandros de um texto literário.
Sobre a autora – Silvia Adela Kohan é filóloga e autora de
numerosos livros sobre técnicas literárias, como Teoria e a prática
de uma oficina de escrita (1980), Como escrever um romance
(1998), O segredo da criatividade (2003) e Oficina de escrita
(2004). Criou em 1975 a Grafein Oficina de Escrita e fundou a
revista Escrita e Edição, da qual é diretora. Silvia também é autora
do livro Como narrar uma história – Da imaginação à escrita: todos
os passos para transformar uma ideia num romance ou num
conto, que também integra a coleção Guias do Escritor, da Editora
Gutenberg.
Sobre a coleção Guias do Escritor – Integrada por manuais práticos
que se destinam a ajudar aqueles que desejam dominar a arte da
escrita. Com diversos exemplos e orientações fundamentais, cada
volume aborda um tema crucial da criação literária. Uma coleção,
portanto, imprescindível para jovens escritores, redatores, editores,
professores e estudantes em geral. Além deste Como narrar uma
história, já foram lançados os títulos Como escrever diálogos e
Como escrever textos técnicos e profissionais.
Título: Como narrar uma história: Da imaginação à escrita: todos
os passos para transformar uma ideia num romance ou num conto
Mais informações sobre os livros da Editora Gutenberg estão
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Assessoria de Imprensa do Grupo Editorial Autêntica
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Literatura
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Mostra de Bandas Universitárias começa nesta quinta-feira na Concha Acústica da Reitoria
A etapa classificatória da Mostra de Bandas Universitárias, nesta quinta (6) e sexta-feira (7), a partir das 17h, na Concha Acústica da Reitoria da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Benfica, dá início à programação paralela do IV Festival UFC de Cultura - Caminos de Nuestra América, que acontecerá de 17 a 21 de outubro de 2011. Nos dois dias, 16 grupos se apresentarão, escolhidos através de seleção que envolveu mais de 40 grupos inscritos. O repertório das bandas inclui MPB, rock, música regional e brega, mesclando esses gêneros numa linguagem contemporânea. Cada grupo apresentará três músicas, que serão submetidas ao voto de uma comissão especializada e também do público. A entrada é gratuita.
Sete grupos serão selecionados para fazer parte da programação oficial do IV Festival UFC de Cultura – Caminos de Nuestra América. Os três primeiros colocados farão os shows de abertura do palco principal no Campus do Pici, tocando ao lado de convidados nacionais e internacionais, de 19 a 21 de outubro. As outras quatro classificadas se apresentam no palco do Bosque Moreira Campos (Área 1 do Centro de Humanidades - Benfica), das 12h às 14h, nos dois primeiros dias do Festival, 17 e 18 de outubro.
Confira a programação:
Dia 06/10 (quinta-feira): Bossambar – MPB; Desidéria – Regional Contemporâneo; Lídia Maria – MPB; Banda Gêneros – Rock/MPB; Berg Menezes & Os Lupados – Rock/MPB; Banda Síntese – Rock; Sátiros – Rock; Comparsas da Vivenda – MPB/Regional.
Dia 07/10 (sexta-feira): Maria Das Vassouras – Regional; Marcos Lessa – MPB; Vitalize – Rock/MPB; Oco do Mundo – Rock/Brega; Galáctico Papa – Rock; Left Inside – Rock; The Blues Is On The Table – Blues; Selvagens à Procura de Lei – Rock.
Consolidada como uma vitrine da produção dos estudantes da UFC, a Mostra de Bandas Universitárias é um espaço para divulgação e incentivo da nova música cearense desde a primeira edição do Festival UFC de Cultura. O trabalho da Comissão Organizadora para selecionar apenas 16 bandas não foi fácil, pois todos os candidatos apresentaram trabalho com qualidade acima da média, uma demonstração da importância da continuidade e crescimento da Mostra, criada e organizada pelos alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Música da UFC em 2008.
O FESTIVAL – Inspirado na Nuestra América de José Martí, pensador cubano, o tema do IV Festival UFC de Cultura põe em foco a identidade latino-americana: a heterogeneidade de países, com heranças culturais próprias que se unem na construção de uma só América, a Latina. Devido aos muitos aspectos que permeiam a miscigenação cultural de seu território, a busca pela integração latino-americana não é tarefa fácil. Com essa proposta, a programação do Festival trará expressões culturais, artísticas e estéticas dos vários países que compõem nosso continente, tendo ao centro os sentidos que fazem pulsar a vida do povo latino-americano e suscitando reflexões.
CARIRI – Depois de três edições em Fortaleza, o Festival UFC de Cultura se ex-pande e acontece pela primeira vez no Campus do Cariri. De 25 a 27 de outubro de 2011, oficinas, shows, debates e apresentações culturais ocuparão os diversos espaços do prédio da UFC em Juazeiro do Norte. O evento contará na abertura com a apresentação de Orquestra de Rabecas do Cariri e se encerrará com o show do grupo Cabruêra, da Paraíba. Nos debates, os rumos da universidade pública e das grandes cidades entrarão em pauta. Oficinas de grafite prometem deixar seus vestígios pela estrutura do Campus, além de apresentações de grupos locais.
A programação completa do IV Festival UFC de Cultura estará, em breve, no site www.festivalufcdecultura.ufc.br. Novidades podem ser acompanhadas também pelo twitter @festivalUFC ou pela fanpage do evento no facebook (www.facebook.com/pages/Festival-UFC-de-Cultura/204167589645767).
O IV Festival UFC de Cultura é uma realização da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Sociedade Cearense de Jornalismo Científico e Cultural (SCJCC). Conta com patrocínio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil. Tem apoio cultural do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, Prefeitura Municipal de Fortaleza, Coelce, Assembleia Legislativa do Ceará, Serviço Social do Comércio (Sesc-CE), Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede) e Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC).
Fonte: Coordenação de Produção do IV Festival UFC de Cultura – (fone: 85 3366 7319) / Produção do IV Festival UFC de Cultura – Via de Comunicação e Cultura – (fone: 85 3262 7230 / e-mail: festivalufc@gmail.com)
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Música
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Van Eyck empresta sua arte como campanha de propaganda dos poderosos
Por centenas de anos, não somente a Igreja Católica assim como todos os poderosos precisaram da arte em suas campanhas de propaganda ou na autopromoção. A junção do poder político e clerical pode ser verirficado no quadro O Chanceler Nicolas Rolin, de van Eyck. Elaborado no período gótico, do século XV, o quadro é exemplar ainda das mudanças passadas pela Igreja e pela aristrocracia no aproveitamento dos temas para as obras de arte. Assim como a política da Igreja ia sofrendo mudanças, também variava o trabalho dos artistas. O Deus autoritário e cruel da Idade Média depois deu lugar a uma a imagem mais humana, quando a Igreja manifestou a necessidade de atrair grandes massas de população, antes da crise de Reforma, levando a tipos de atitudes sentimental e terna, como as virgens
O quadro mostra o Chanceler Nicolas Rolin (1376-1462), ajoelhado, de perfil, numa mesa almofadada. Tem os olhos fixos na Virgem sentada á sua frente, com o menino nu no regaço, que faz menção de abençoar Rolin. Cada detalhe da pintura, possui uma alusão espiritual, como a expulsão do Paraíso, Caim e Abel e a embriaguês de Noé.
Van Eyck foi um dos pintores dos Paises Baixos a manter a técnica do óleo sobre tela. O quadro data de 1435 e está em exibição no Musée du Louvre, Paris. A cena retrata a Virgem coroada por um anjo pairando enquanto ela apresenta o Menino Jesus para Rolin. Ele é definido dentro de um espaçoso alpendre de estilo italiano com uma rica decoração de colunas e baixos-relevos. No fundo há uma paisagem com uma cidade e um rio.
O que mais chama a atenção no quadro é a diversidade de temas e evocações. A auteridade do clérico se apresenta humilde e com rugas expostas que explicitamente lhe deixam envelhecido. O menino Jesus surge lhe abençoando. A paisagem, onde a história faz relato de conflitos sangrentos envolvendo a Igreja e o Poder Político, é amenizado por um hipótetico lugar permeado pela harmonia.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Começa quinta mostra O Universo da Animação
No mês de outubro, o grupo 24 Quadros realiza a Mostra O Universo da Animação, apresentando importantes obras do gênero produzidas em diversos países. Para dar início à Mostra, na próxima quinta-feira (6) será exibido “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), clássico da animação norte-americana produzido pelo estúdio Walt Disney. A sessão tem início às 18h30 na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221, Centro) e, em seguida, tem bate-papo com o público. A entrada é gratuita.
O filme conta a famosa história de uma rainha má e bela que resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todas. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e a envenena com uma maçã que faz Branca de Neve cair em um sono profundo por toda a eternidade.
O 24 Quadros é um grupo de estudos formado por alunos e ex-alunos da Vila das Artes que se reúnem todas as terças-feiras do mês, às 18h30, na Vila das Artes, para refletir sobre questões do universo audiovisual. As atividades são abertas para interessados.
Programação
Dia 6 - Branca de Neve e os Sete Anões (EUA, 1937)
Dia 13 - Akira (Japão, 1988)
Dia 20 - Mafalda - O filme (Argentina, 1982)
Dia 27 - Cassiopéia (Brasil, 1996)
Livro A Igreja da Luz Vermelha está disponível pela internet
"O tráfico do quadro falso teve um papel importante para
que se chamasse a atenção de Bruno, enquanto estava sendo
caçado pela polícia, mafiosos italianos e pastores de igrejas
evangélicas roubadas pelo larápio. Onde estaria escondido o
vagabundo, que influenciou na morte de seu amado? Deveria
pagar com o cérebro estourado sem nenhuma consideração
de amenidades, quer seja pelo frio, pela calor, pela brisa, pelo
vento, pelo perfume silvestre exalando já pelos seus ossos.
Que bom fossem aqueles os últimos momentos na face
da Terra. Morria-se assim com um ar de felicidade imaginável,
que se refletiria perfumadamente das flores dos niobes
africanos e se estendiam por todos os continentes, conforme a
direção do vento, o mesmo cântico das sereias que Ulisses
ouviu amarrado ao mastro.
Ao mesmo tempo, um vento bom não chegava senão
para inaugurar de vez uma vida restaurada, inteira, com um
pouco de sofisticação e com a mente centrada no crime. Meu
Deus do Céu, o mundo não existia para Sandra sem o crime.
Não foi sem razão que ficou com o namorado pistoleiro até o
dia de sua morte. Conheceu Bruno por conta de seu furor
sexual em se saciar até a exaustão, o que não era mais o
caso, e satisfazer, assim, uma mania sexual do parceiro.
Sairia pela noite."Trecho do livro "A Igreja da Luz Vermelha", 258 páginas, edição impressa e e-book (PDF)
Bruno Prior é pintor, ambientalista e pastor protestante. Ele se envolve numa série de crimes, incluindo desde falsificação de quadros até lavagem de dinheiro. Por enganar um bispo evangélico para a construção de uma igreja no Red Light (Luz Vermelha), em Amsterdã, passa a ser alvo de uma caçada internacional. O dinheiro avaliado em milhares de euros é convertido em drogas e orgias.
No entanto, sua conversão é dada como certa por pessoas de sua proximidade, que passam a apoiá-lo até que um atentado faz com que repense toda a trajetória de sua vida.
http://www.agbook.com.br/book/51652--A_Igreja_da_Luz_Vermelha
sábado, 1 de outubro de 2011
Poesia universal e inovadora de Mário de Andrade
Paisagem N.º 1
Minha Londres das neblinas finas!
Pleno verão. Os dez mil milhões de rosas paulistanas.
Há neve de perfumes no ar.
Faz frio, muito frio...
E a ironia das pernas das costureirinhas
parecidas com bailarinas...
O vento é como uma navalha
nas mãos dum espanhol. Arlequinal!...
Há duas horas queimou Sol.
Daqui a duas horas queima Sol.
Passa um São Bobo, cantando, sob os plátanos,
um tralálá... A guarda-cívica! Prisão!
Necessidade a prisão
para que haja civilização?
Meu coração sente-se muito triste...
Enquanto o cinzento das ruas arrepiadas
dialoga um lamento com o vento...
Meu coração sente-se muito alegre!
Este friozinho arrebitado
dá uma vontade de sorrir!
E sigo. E vou sentindo,
à inquieta alacridade da invernia,
como um gosto de lágrimas na boca...
Mário de Andrade
Cine Freud mantém programação até o final do semestre
O Cine Freud, projeto de extensão vinculado ao Laboratório de Psicanálise do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará, mantém uma programação completa de exibições de longas-mestragens até o final deste semestre, que pode ser conferida no site do projeto (https://sites.google.com/site/cinefreud).
As inscrições para cada exibição são gratuitas e são feitas on-line, no site do Cine Freud, ou na Casa Amarela Eusélio Oliveira (Av. da Universidade, 2591 – Benfica), somente no dia e horário do evento. Há sorteio de livros e uma declaração de participação é emitida a cada semana. O Cine Freud é organizado pelos alunos Victor Nepomuceno, Giselle Gadelha e Aliatá Ricelli, do Curso de Psicologia.
Fonte: Cine Freud - Laboratório de Psicanálise da UFC - (fone: 85 3366 7727)
--
Universidade Federal do Ceará - UFC
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