É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Chaplin e Polalnski: grandes criadores, péssimas criaturas
Lita Grey, em biografia que nunca foi traduzida no Brasil, conta que por muito pouco não foi jogada de um trem, quando, aos 17 anos, confessou que estava grávida de Charles Chaplin (1889-1977). O encantador palhaço temia ser preso e queria se ver livre da atriz. Na tradução brasileira, nos damos conta que ele, aos 35 anos, durante a rodagem de “Em Busca do Ouro/The Gold Rush” (1925), seduziu Lita, quando tinha apenas 15 anos e interpretava o principal papel feminino do seu filme. Ela obteve a sugestão de um aborto numa uma oferta de 20 mil dólares. O relacionamento infeliz gerou dois filhos, culminando no divórcio em 1926, com a jovem atriz, alegando publicamente que ele havia tentado filmar suas relações sexuais, sugerira uma outra mulher entre eles no leito conjugal e lhe pedira que aceitasse a felação, sendo que o sexo oral era crime na Califórnia.
Os escândalos de Chaplin não pararam por aqui. Assim, na história dos grandes artistas há outros exemplos de péssimas criaturas, embora nos seja tão caro e cruel tal julgamento. Mas lendo a biografia do Carlito, não há outra sensação: ele fazia tantos elogios a si próprio, que até parecia que o Mundo existia apenas para que não ficasse sozinho.
Podemos citar outro criador controvertido: Roman Polanski, 78 anos. O gênio de Chinatown e Bebê de Rosemary não escondeu sua inclinação para a libido desordenada e doentia. Em Chinatown, há o caso de um incesto consentido. A protagonista afirma que se tornou amante do pai e gostou. Poderia ser um escândalo. Não foi até porque na vida real, houve casos de paixões entre irmãos e de pai e filhas, sublimadas ou não, que aguçaram sensibilidades. Esse é o caso de Florbela Espanca.
Na vida real, Polanski responde por crime de pedofilia e sua arte se arrefeceu desde Lua de Fel, quando quis mostrar, mais uma vez, que perversões e taras são bons temas. Ele ficou chato e decepcionante. Não é uma postura moralista, porque não precisa ser artista para se revelar um virtuose e na vida real demonstrar a falta de caráter. Isso acompanhamos no ambiente familiar, na vizinhança, no local de trabalho...
A reflexão que faço é que a idolatria sempre cega e esconde lados sombrios.
Marcadores:
Charles Chaplin,
Cinema
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