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sábado, 22 de outubro de 2011

Ministério da Defesa garante que Brasil não recuará no domínio da energia nucelar




Se o Iraque e a Líbia tivessem bomba atômica, teriam havido deposições de seus ditadores e sofridas perdas civis? A julgar pelo que acontece com a Coréia do Norte, onde uma ditadura é muito mais hostil ao Ocidente e agressiva, a resposta é não. Com esse argumento Exército e acadêmicos especialistas em Defesa Nacional têm se posicionado como favoráveis para a continuação do programa nuclear brasileiro, tendo à frente a Marinha do Brasil, que desaguará, se não houver nenhuma sabotagem, na criação da bomba.
O desenvolvimento da política nuclear, a contragosto dos Estados Unidos, assim como as ações de tecnologia espacial, desenvolvidas pela Aeronáutica, e de cibernética, pelo Exército, foram reforçadas pelo general Alderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, esta semana. Ele disse que todo o esforço militar brasileiro se coaduna na estratégia da dissuasão.
Ele esteve presente à Audiência Pública para debater o reaparelhamento das Forças Armadas, promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, presidida pelo senador Fernando Collor.
Para explicar melhor essa alternativa de defesa, o especialista em Defesa Nacional, Antônio Luiz da Costa, disse que há três tipos de estratégias: uma, quando uma força militar é consideravelmente superior a seu opositor. Então esse é derrotado de forma avassaladora. A segunda, é quando há uma inferioridade entre as partes. Há um certo equilíbrio de forças, mas vence quem derrota o inimigo minando suas forças, a exemplo do que faz o toreiro com o touro. E a última, é a dissuasão. Consiste em colocar a questão de que se houver um conflito, a força inferior poderá sucumbir, mas o inimigo poderá perder pelo menos um braço. Isso valeria à pena?
Antônio Luiz lembrou que a presidente Dilma também deixou explícito que o Brasil não abandonará seu programa nuclear, porque entende que o desarmarmento não pode ser unilateral. Ele salientou que o Brasil é um País rico, mas precisa ter poder. Caso contrário essa riqueza pode ser roubada.
"O Brasil é um País mestiço, sincrético, antropofágico (no sentido empregado por Oswald de Andrade, naturalmente), tolerante e pode ser a liderança do futuro, pela impossibilidade dos Estados Unidos em reunir essas qualidades e pelo declínio que as Nações ricas vêm sofrendo no lado Ocidental.
Contrário ao pensamento da proliferação das armas nucleares, o professor Gutther Rudzit, doutor em Defesa Nacional, disse temer que o Brasil perca essa hegemonia no Ocidente, e não apenas passe a ser temido como também incentive o armamento atômico pelos países vizinhos. Ele foi advertido por Antônio Luiz, que deveria imaginar o que o "espaço do Brasil não é assim como colher frutas no pomar".
Ou seja, nunca antes neste Pais a energia nuclear passa a ser uma prioridade assim como a compra de caças, mais navios, mais submarinos e mais recursos que levem o País a não sofrer perdas, quer pelas suas riquezas na plataforma marítima, quer por deter 12 por cento da água mundial e por se constituir no País mais influente do Hemisfério Sul, consolidando as raízes e suas diferenças como uma América Portuguesa.

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