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sábado, 17 de dezembro de 2011

Hallelujah-Händel: abandonemos a doutrina e vivamos o amor


"King of kings forever and ever / And Lord of lords / hallelujah hallelujah". Dizem os  versos do notório movimento que celebra a vinda de Jesus Cristo à Terra. Messiah de Händel é um oratório composto  por 51 movimentos, sendo que o mais conhecido é  "Hallelujah", que se inclui entre as árias mais populares de todos os tempos. Como obra sacra (Händel era um cristão fervoroso) também fez parte por várias ocasiões da História como canção integrante da liturgia religiosa, embora não tenha sido concebida para esse fim.
Importante nessa composição é o êxtase que se dá pela notícia do nascimento do Menino Jesus, como a alegria maior para a nossa redenção. Assim como disse o Papa Bento XVI, repetindo o que já havia sido externando como máxima no Concílio do Vaticano II, podemos abandonar a doutrina, mas não o amor. É através desse que superamos nossos instintos selvagens e  vivemos a plenitude da humanidade.
O Natal que nos leva a consumir mais, a fazer parte das festas de confraternização no trabalho, nos movimentos de igreja, nas reuniões familiares, a motivar uma reflexão sobre o que feito ao longo do ano (em vista da sua aproximação com as festas de Novo Ano) deve ser, sobretudo, momento de se checar no íntimo de cada um se as profecias do Antigo Testamento, rememoradas nos Novo Testamento, em diversos Livros, fala realmente do mesmo ser divino.
Sendo ou não cristão, vale refletir sobre o advento. O mais rico em citações é Isaías, o profeta messiânico, ou do "Servo Sofredor", mas o perfil do Deus que se fez homem é retratado pelos evangelista Mateus, dentre outros. "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens" (Isaías 53:3).Na noite em que foi traído, ele disse como sua alma era "profundamente triste" (Mateus 26:36-41).  "Por juízo opressor foi arrebatado" (Isaías 53:8).
Não se trata de proselitsmo religioso, mas de itens que podem nos levar a pensar sobre o Natal, sendo ou não uma farsa materialista. Então, viva a alegria, viva a causa ganha em Seu nome, Minhas homenagens natalinas a todos os leitores desse blog. Que deixemos de lado a doutrina e vivamos de fato a fraternidade sem utopias, aquela construída dentro de nossos limites de vícios e fraquezas, mas também de virtudes.

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