É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
O nu que escandalizou Paris em almoço na relva de Monet
Não foi à toa que Le déjeuner sur l'herbe (O piquinique) tenha sido rejeitado no Salão de 1866, onde se tornou a atração principal, gerando tanto riso e escândalo. Afinal, quem poderia entender a inadequação de uma modelo nua em meio a pessoas sobriamente compostas? A presença de uma mulher despida entre os homens vestidos não se justificava nem por precedentes mitológicos nem alegórico, como afirmou um crítico da época.
Pior: tratava-se de uma prostituta. Assim, Monet trilhava caminhos parecidos de Toulouse Lautrec, em enaltecer figuras do bas-fond. Por mais que a sociedade francesa e, toda a Europa, fosse àquela época mais tolerante com a prostituição o quadro não deixava de ser obsceno aos olhos do público.
Mais tarde, tentou se reconciliar com o mesmo tema numa tela maior, que se ficou inacabada. No óleo posterior há os personagens masculinos vestidos, mas sem a protagonista da discórdia.
Monet, à exemplo de Renoir e Sisley foram os mais fiéis à escola impressionista, com as pinturas ao ar livre. Ao mesmo tempo que mantinha as diretrizes conservadoras, rompia com os paradigmas das temáticas, convenções e uso de cores. Muito provavelmente por todo esse conjunto tenha sido apontado como o ponto de partida para a Arte Moderna.
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