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quarta-feira, 28 de março de 2012

Poesia é como um punhal que fere o seio e o colo de graça fatal




Inês ou a solidão
 Maria José Batista
Na tempestade de um tempo maldito  
Extingue-se o sol, o calor, o coração aflito 
Ouve-se o uivo do chacal, o uivo da fera
No vazio idêntico da solidão que se apodera

Do espírito e da alma como um punhal
Fere o seio, o peito, o colo de graça fatal
Silencia na cova comida até ao pó
Até à inerte substância de criatura só

O choro e o riso do poder  grandioso
Do despudor de um amor poderoso
 A sete palmos da terra… é rainha sim!

Dos imensos invernos,  da imensa  miséria
De estrelas, de sóis, de luas de quem sorria
Pelo  crime de tanto…tanto amar assim…

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