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domingo, 10 de abril de 2011

Os jesuítas abraçam pequenas causas. Tudo para a maior glória de Deus

Cruz Missioneira
Quem quiser verificar os dicionários verá que um dos sinônimos para jesuíta é hipócrita. A acusação remonta aos tempos que se tornaram confessores e conselheiros de reis e rainhas. Foi o militar e aristocratica Ignácio de Loyola, que fundou a Companhia de Jesus, em 1540. Naquela época, ele havia se convertido após um ferimento em guerra, e decidiu a colocar seu aprendizado a serviço da igreja Católica. A congregação chegava em boa hora, em vista do crescimento dos adeptos dos protestantes e da necessidade de dar um novo rumo ao catolicismo, que estava a ponto de estourar com uma bola inflada até o limite. Foram importantes na imposição da disciplina, através dos exercícios espirituais, na participação do Concílio de Trento, no século XVI na Evangelização da África, Ásia e o Novo Mundo.
Daí se formaram os padres jesuítas, os mais preparados, mais testados na disciplina, e com maior número de santos(acima de 40), mártires, além de beatos e em processo de beatificação, além de terem colecionados inimigos no mundo inteiro.
No Brasil, as primeiras levas chegaram no governo de Tomé de Sousa. Foram formando missões e reduções, até que o Marques de Pombal os expulsou do Brasil. Pelas suas atitudes, receberam os mais rasgados elogios e as mais radicais críticas. 
Na verdade, atuou sempre como a linha de frente da igreja Católica, uma espécie de tropa de elite. Sua atuação se dá em missões diplomáticas, colégios e comunicação. Agora, os colégios inacionos dividem prestígio com outras unidades particulares, destacando a preparação para o Vestibular, em detrimento da formação humanística do passado, muito embora mantenha o respeito e o reconhecimento da Universidade Gregoriana, em Roma. Também atua nas comunicações e em missões diplomáticas do Vaticano, além do grande número de religiosos que não se interessam mais pelas grandes causas do que pelas pequenas.
Hoje, por ocasião do aniversário do jesuíta Djaílton Pereira, soube que estará celebrando missa no Siqueira, embora não seja sua paróquia. Em outros tempos, esteve em Ererê, no extremo Leste do Estado, já na divisa com o Rio Grande do Norte. Naquela época, sua preocupação era com a saída brusca de boa parte de homens  para trabalhar na colheita em canaviais de São paulo. Ele queria evitar o êxodo e, como um subproduto dessa realidade, o desequílíbrio entre as populações masculina e feminina.
Para o padre Djailton, a espiritualidade de Santo Inácio não é complexa. Ela é simples e ajuda na atualidade a  pessoa manter um rumo, não apenas no plano espiritual, mas inclusive no físico, em se importar com a contemplação e ao mesmo com a ação. Ou como diz o lema da Companhia: "Ad Majorem Dei Gloriam ("Para a maior glória de Deus").

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