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sábado, 25 de junho de 2011

América do Sul e narcotráfico passam a ser prioridade para os Estados Unidos


Com a retirada das tropas do Afeganistão e, de forma gradual, no Iraque, a Líbia é alvo prioritário da Otan e dos EUA. No entanto, não se pode deixar de notar as recentes mobilizações na América do Sul, onde já se apontam para uma ação mais ostensiva dos órgãos de inteligência e contra inteligência. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), através de um oficial da contra inteligência ,havia se pronunciado que a guerra do Iraque fez com que os Estados Unidos deixassem "de lado" essa parte do hemisfério, pelo menos no governo Bush.
No entanto, vamos notar alguns acontecimentos recentes. O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, finalizou na sexta-feira passada sua visita à Colômbia, após acompanhar o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que assinou a Lei de Segurança Cidadã.
Na capital colombiana, Jobim e Rivera anunciaram o início de projetos de fortalecimento na zona de fronteira comum para proteger os recursos naturais, a biodiversidade e os povoados situados na fronteira.
A ideia é iniciar a negociação de um plano binacional de segurança fronteiriça que garanta que nesses 1.645 quilômetros de fronteira entre Colômbia e Brasil se tenha as melhores condições de segurança.
No Site da CIA, o Brasil é apontado como o segundo maior consumidor de cocaína e o maior produtor da maconha. Dentre os problemas verificados no País, aponta a necessidade de erradicação dos plantios da maconha, bem como maior fiscalização na lavagem de dinheiro. O Brasil é visto como entreposto para o tráfico internacional.
Ainda na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse achar preocupante o quadro mostrado pelo relatório da ONU sobre o avanço do tráfico de drogas no Brasil e no exterior. O ministro afirmou que o problema atinge todos os países e não apenas um país ou região específica. O relatório aponta o aumento de volume de cocaína apreendida no Brasil e também a multiplicação por dez do número de pessoas presas na Europa com carregamentos de drogas depois de passar pelo território brasileiro.
Pelo levantamento do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), em 2009 foram apreendidas 24 toneladas de cocaína em território brasileiro. O número é três vezes maior que as 8 toneladas apreendidas em 2004. O relatório informa ainda que, em 2009, a Europa apreendeu 1,5 tonelada de cocaína que estava em poder de traficantes que passaram pelo Brasil antes de viajar para a Europa. O número é mais de quatro vezes maior que o volume da cocaína de mesma origem apreendida em 2005 em aeroportos e portos da Europa.
Não que essa história toda sirva de pretexto para uma intervenção militar na Região, embora suas bases na Colômbia e Paraguai, continuarão se expandindo  na administração do presidente democrata Barak Obama.



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