É do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Wendy Beckett
Pesquisar este blog
Olá
Muito me alegra pela sua visita. É um blog pretensioso, mas também informativo
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Goya abandona o romantismo e cria um mundo demoníaco, cheio de exageros
Francisco Goya (1746-1828), nascido na Espanha e morto na França, chegou a pintar mais de 500 quadros a óleo, além 300 gravuras e litogravuras. Figuras da aristrocracia espanhola, como a duquesa de Alba, eram seus modelos, ainda numa fase romântica e cheia de energia.
Esse seria apenas um dos retratos oficiais, que a corte lhe encomendava, com destaque para a Maja desnuda e a Maja vestida, onde são evidentes ás menções á duquesa de Alba. Seu mais famoso quadro, no entanto, é o fuzilamento de 3 de Maio, onde mostra horrores de um massacre.
A partir de 1792, Goya é atacado de vertigens, fica surdo, e o mundo passa a parecer-lhe trágico. É perseguido pelas torturas da inquisição e pelos delírios das casas dos loucos, que se espalham com perversidade nas gravuras de seus Caprichos. Aqui já abre as portas para o irracional.
Com a invasão francesa em 1808, a sua misantropia chega ao auge. Essa não é mais algo impositivo e passa a ser um estado natural de seu espírito, não é uma doença, mas uma escolha de acomodação, exprimindo-se em pinturas negras, obsessões, alucinações, cenas de bruxarias como a do quadro acima.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário