![[b082-Rubens-Descida-do-corpo-de-Cristo.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7BZmBD93UOAp7s5s545Zl5OOXNW7hcMc2kM-P42H_OzBB3xU_lvgfD7igaEvLSG7lmwxxD1KqMbToIKc57nPHLQ0-3YHsN99svRSWnHKJKxlCRmkb0S9LeLUSx2zcS_N7dIBBRUN670hO/s320/b082-Rubens-Descida-do-corpo-de-Cristo.jpg)
Paul Rubens (1577-1640) assinou mais de dois mil quadros, mas se sabe que somente isso foi possível graças aos vinte artistas de seu ateliê, em que se destacavam Jordaens e Van Dick. No entanto, é A Descida da Cruz (1612), uma obra extraordinária, em estilo barroco, que se volta ao sagrado, ao triunfo da fé, os mártires, os milagres e os êxtases. Neste quadro, nota-se uma pintura cheia de energia, onde os críticos encontram a influência de Caravaggio, no realismo humanitário, e de Michelangelo, nas formas musculares do Cristo morto.
Curioso na biografia do artista foi o fato de ter sido o pintor oficial dos arquiduques - regentes dos países baixos espanhóis. Ele colocou seu gênio a serviço dos padres da Companhia de Jesus, tendo naquele momento uma árdua tarefa de impor a contra reforma, que ganhava força pela Europa e ameaçava se espalhar pelas colônias. Os jesuítas, orientados pelo fundador da ordem Santo Inácio de Loyola, eram o antídoto para a reforma protestante.
Apesar de toda sua identificação religiosa, também é conhecida sua arte voltada para o livre curso de sua embriaguez. Viúvo aos 53 anos, voltou a casar-se com uma sobrinha de 16 anos, Hélène Fourment, que serviu de modcelo para as suas alegorias.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário