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sábado, 11 de junho de 2011

Rubens considerava o mundo inteiro a sua pátria

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Paul Rubens (1577-1640) assinou mais de dois mil quadros, mas se sabe que somente isso foi possível graças aos vinte artistas de seu ateliê, em que se destacavam Jordaens e Van Dick. No entanto, é A Descida da Cruz (1612), uma obra extraordinária, em estilo barroco, que se volta ao sagrado, ao triunfo da fé, os mártires, os milagres e os êxtases. Neste quadro, nota-se uma pintura cheia de energia, onde os críticos encontram a influência de Caravaggio, no realismo humanitário, e de Michelangelo, nas formas musculares do Cristo morto.
Curioso na biografia do artista foi o fato de ter sido o pintor oficial dos arquiduques - regentes dos países baixos espanhóis. Ele colocou seu gênio a serviço dos padres da Companhia de Jesus, tendo naquele momento uma árdua tarefa de impor  a contra reforma, que ganhava força pela Europa e ameaçava se espalhar pelas colônias. Os jesuítas, orientados pelo fundador da ordem Santo Inácio de Loyola, eram o antídoto para a reforma protestante.
Apesar de toda sua identificação religiosa, também é conhecida sua arte voltada para o livre curso de sua embriaguez. Viúvo aos 53 anos, voltou a casar-se com uma sobrinha de 16 anos, Hélène Fourment, que serviu de modcelo para as suas alegorias.
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