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domingo, 19 de junho de 2011

Guilherme Tell nos passa sensações de serenidade, tempestade e bravura



Ópera em quatro atos de Gioacchino Rossini, que teve sua estreia em Paris, em 3 de agosto de 1829. Ao mesmo tempo em que a abertura ganhou, justificadamente, projeção no mundo todo, o desenrolar da obra é lento (são quase cinco horas) e pouco memorável. No entanto, são grandiosos os momentos lentos, em que lembram a calma das montanhas, assim como são expressivas a menção da tempestade. 
Guilherme Tell (Wilhelm Tell)  foi um herói lendário. Um governador austríaco tirano, Gessler, pendurou num poste um chapéu com as cores da  Aústria, numa praça  Todos que por lá passassem teriam de fazer uma cumprimento como prova do seu respeito. O chapéu era guardado por soldados que se certificariam que as ordens do governador fossem cumpridas.
Um dia, Guilherme e seu filho passaram pela praça e não saudaram o chapéu. Prenderam-no imeditamente e levaram-no à presença do governador que, reconhecendo-o, o fez, como castigo, disparar a flexa  a uma maçã na cabeça do filho. Tell tentou demover Gessler, sem sucesso; o governador ameaçaria ainda matar ambos, caso não o fizesse.
Tell foi assim trazido para a praça de Altdorf, escoltado por Gessler e os seus soldados e a população amontoava-se na expectativa de assistir ao castigo (e, sobretudo, ao seu culminar). O filho de Guilherme foi atado a uma árvore, e a maçã foi colocada na sua cabeça. Contaram-se 50 passos. Tell carregou a besta, fez pontaria calmamente e disparou. A seta atravessou a maçã sem tocar no rapaz, o que levaria a população a aplaudir os dotes do corajoso arqueiro.
Não obstante, Guilherme trazia uma segunda seta. Gessler, ao vê-la, perguntou por que ele a trazia. Tell hesitou. Gessler, apressando a resposta, assegurou-lhe que se dissesse a verdade, a sua vida seria poupada. Guilherme respondeu: "Seria para atravessar o seu coração, caso a primeira seta matasse o meu filho".

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