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domingo, 27 de novembro de 2011

Amor, sexo e sensualidade que se imortalizaram em Galathea



Conta-se que a ilha de Chipre era renomada por cortesãs. Isso incomodava o escultor Pigmaleão, que não permitindo a desfaçatez das mulheres, tornou-se um celibatário. No entanto, sua imaginação vivia permeada pela imagem da fêmea ideal. Daí que encomendou uma peça de marfim para esculpir a mulher de seus sonhos, representando a união da castidade de expressão, a beleza pudica e a pureza das formas.
Quando a obra ficou concluída, viu que faltava vida aquela escultura e pediu a Vênus para que se tornasse o marido da mulher perfeita, como a estátua que havia esculpido.
Vênus desconhecia em Chipre alguma mulher que fosse detentora dessas qualidades e para lhe ser agradável preferiu recorrer ao milagre. Deu vida a estátua, que recebeu o nome de Galathea (nome que não é encontrado nos escritos antigos. A transformação da estátua em vida se imortalizou na pintura, no óleo de Girondet, pintado em 1819. A obra chegou a ser ridicularizada, sendo consultados médicos se havia razão do artista ter primeiro animado a cabeça, se as pernas continuam ainda de marfim. Também se questionava se não deveria ter começado a vida pelo peito, onde vida se encerra no coração e no pulmão.
Não obstante as discussões, o quadro não somente ostenta o Museu do Louvre, como é a grande referência do amor, sexo e sensualidade. Outras obras derivaram do mito grego, como a versão moderna da lenda, através da peça de George Bernard Shaw, Pigmalião, ou My Fair Lady.

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