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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Compra de caças poderá ainda não sair no começo de 2012



A crise econômica que graça pela Europa e já respinga nos países emergentes e a piora nas relações comerciais Brasil e Estados Unidos são as principais causas para que o País ainda no começo do próximo ano não se defina pela renovação da frota de aviões militares. Desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, vêm-se avaliando as propostas de compra de caças da francesa Dassault Aviation, da americana Boeing e da sueca Saab, numa operação milionária.
Que será necessária uma renovação urgente, ninguém tem dúvida. Afinal, não podemos assistir aos caças remanscentes terem o mesmo fim do avião presidencial conhecido como "Sucatinha" que foi aposentado esta semana, após transportar sete presidentes em 34 anos de voo. A aeronave ficará exposta no Museu Aeroespacial. Foram mais de 27 mil horas de voo e estava fora de operação desde 2010.
Se não fossem as implicâncias e o protecionismo norte americano, respectivamente, para a transferência de tecnologia e a expansão dos negócios da Embraer nos Estados Unidos, certamente já estaria definida a escolha pelos F-18. Mais viáveis pelo preço e pelas vantagens bélicas sobre o Rafale, etc. O problema de transferência de tecnologia não deveria ser posto de forma tão inflexível pelo Brasil, porque infelizmente possui limitações de engenheiros e nenhum País negociará transferência sabendo que o País será um competidor no mercado. Além disso, o Ministério da Defesa não trabalha apenas com caças para a estratégia da segurança nacional. Marinha e Exército têm prioridades que se somam as Aeronáutica.
No entanto, o bom senso ainda aponta para os aviões norte-americanos e sobre esses deverá recair a preferência da presidente Dilma Rouseff. Alguém dúvida que há algum país melhor do que os Estados Unidos no comércio de armas?
Júlio Verne, no livro da Terra à Lua, reconhecia o engenho ianque: "No que os americanos ultrapassaram singularmente os europeus foi na ciência da balística. Não que as suas armas atingissem mais alto grau de perfeição, mas porque ofereceram dimensões inusitadas, tendo, por conseqüência, alcances desconhecidos até então. No que respeita a tiros rascantes ou de rajada, os ingleses, os franceses e os prussianos nada mais tinham a aprender; mas os seus canhões, os seus obuses, os seus morteiros não passavam de pistolas de bolso comparados com os formidávei engenhos bélicos da artilharia americana. Isto não deve espantar ninguém: os ianques, esses primeiros mecânicos do Mundo, são engenheiros, como os italianos são músicos e os alemães metafísicos - de nascença".
Então, como um expert em defesa nacional já afirmou num blog especializado> "se queremos carros compraremos dos alemães. Se o caso for queijo, dos franceses. Mas se as necessidades são as armas, então os compradores naturais são os norte americanos". Simples assim.

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