A Última Hora rendeu o livro "Os Últimos dias da Última Hora de Samuel Wainer" Na Capa, há estampada uma imagem afirmando que as rotativas haviam parado. Enfim, o jornal foi vendido em meados da década de 1970 para o Grupo Folha da Manhã, o mesmo que edita a Folha de São Paulo.
Há pouco tempo, vimos o fechamento do Jornal do Brasil, exemplo de jornalismo altivo e combativo para os jornalistas da minha geração. Lamentamos mais uma vez.
Aqui também assistimos o fechamento da Tribuna do Ceará. O produto que já era supérfluo no seu nascedouro ficou ainda mais nos tempos de fortalecimento de outras mídias eletrônicas.
Daí que o jornal se vê numa missão de extrema exigência da sociedade, de radical intransigência para o exercício de seu papel informativo e análitico. A frase inesquecível de Wainer, com toda a paixão e sentimentalismo, era que a Última Hora, se conformaria como um "jornal de oposição à classe dirigente e a favor de um governo", seria improvável nos dias de hoje.
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