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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A linguagem das ruas

Novo Milênio
Sábado e Domingo (dias 11 e 12/09)
Estréia do espetáculo Barrela, com o Grupo Imagens de Teatro dentro da Temporada SESC 
de Teatro, na Praia de Iracema

“Barrela” foi a primeira peça de Plínio Marcos (1935-1999), e também a mais censurada, condição em 
que permaneceu durante trinta anos, a partir de 1959. Barrela significa curra, na 
linguagem carcerária. 

O texto foi baseado numa história verídica que aconteceu em Santos com um rapaz que, 
por uma briga qualquer, foi atirado na cadeia, onde acabou sendo estuprado pelos 
outros presos da cela. Jurou vingança e, quando saiu de lá, matou, um por um, todos os 
que o desonraram. 
Chocado ao ouvir o relato, Plínio Marcos decidiu contar a história em forma de 
diálogo, imaginando situações ocorridas antes, durante e depois do episódio do 
estupro. Na peça, colocou o foco na briga de poder existente entre os presos da cela. 
Conheci pessoalmente Plínio Marcos e percebi, muito enfaticamente, o peso da linguagem das ruas. Ao contrário de Jean Genet, filho de uma prostituta, não lhe faltou apenas a homossexualidade e a promiscuidade, mas o apelo da contradição com a intelectualidade francesa

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