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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Livros tratam do ser vingativo de Brontë ao realismo fantástico de García


Aqui apresento mais dois livros em PDF para os leitores que amam a literatura. O primeiro, O Morro dos Ventos Uivantes, da escritora inglesa Emyle Brontë (1818-1848), foi a única obra em prosa, escrito aos 29 anos, um ano antes de morrer. Pouco comprendido por ocasião de seu lançamento, pelo clima tenso, o romance traduz as características mais radicais do sujeito passional, qu movido pela grande paixão tanto é capaz de se autodestruir como destruir os outros ao seu redor.
A trama se concentra entre a mimada Catherine e Heathcliff, um garoto órfão, que é adotado pelos pais da heroína. Na história, temos uma clara compreensão de quanto é complexa a adoção, que no sentido freudiano situa o adotado num ciclo de vida tomado pelo sentimento de rejeição pelos pais biológicos. Com esse pendor e mais a relação atroz que vive socialmente, o protagonista desenvolve uma personalidade apaixonada, atormentada e vingativa.
O segundo livro é aquele que mais me alegrou intelectualmente, pelo espírito do enredo inusitado. Comecei lendo Gabriel García Márquez, hoje aos 85 anos, com um romance de díficl leitura: "Olhos de Cão Azul", me maravilhei com "Crônica de uma morte anunciada", fui tomado de entusiasmo por "O Amor nos tempos do Cólera" e me deliciei com "Memórias de minhas putas tristes".
Contudo, foi com "Cem anos de Solidão" que vi algo realmente diferente na literatura, na tradução de Eliane Zagury. Esta de tão fiel ao original, que nos faz crer nos soluços e as lamentações do avô de García, em Aracataca (a Macondo do livro), na Colômbia, quando após uma pontada no peito dizia: "Ay no sabes cuánto pesa un muerto". Foi com justiça o vencedor do prêmio Nobel. Quem não leu, veja a riqueza do realismo fantástico.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Que bom saber da nossa afinidade literária. Tive a mesma dificuldade inicial com García, como já disse. Criado de forma conservadora, o rejeitei inicialmente. Mas aí de mim se não tivesse feito uma reeleitura. Quanto a Brontë, já li duas vezes e acredito que ainda aguento uma terceira.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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